quinta-feira, novembro 21, 2024
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Japão: Andando por Shinjuku


Estamos aqui de novo pra contar agora o que aconteceu antes de ir a Kabukichô. Confesso que me confundi em termos de localização ontem no texto e o Renato me ajudou a corrigir uns négocios no texto.

Explicando, Kabukichô fica próximo de Shinjuku e no dia, saimos pra dar um rolê por Shinjuku e apreciar um pouco essa belissima região. Mesmo tendo um natal pra lá de duvidoso pra olhos ocidentais, os japoneses sabem enfeitar as ruas para o natal sendo o caso especificamente de Shinjuku.

Aqui tinha uma atração que fazia fila que era um efeite de natal imenso, aonde uma maquina desejava sorte para os casais. Eu e o Renato chegamos a pensar em zuar e entrar na fila, mas acabamos não fazendo, tirando foto só de distância. Mas que seria engraçado, dois gaijins na fila lá, pra ver a sorte do amor, seria.

Belos efeitos de natal né? Foi em Shinjuku que eu me senti no natal de verdade. Aquele frio da noite, as luzes do natal, só faltava nevar, para estar completo. Me explicaram que em Tokyo só neva uma vez por ano, sendo mais pra janeiro ou fevereiro, por tanto, querer mais que isso, meio fora de cogitação.

De qualquer forma, Japão muda toda estação do ano. Lá existem roupas pra cada estação, como também as cidades e a vegetação mudam cada estação. Portanto, essa é só uma das facetas de Shinjuku.

Aqui, que vi uma loja aonde vendia um PSP usado, com alguns riscos (usado no Japão é um conceito totalmente diferente), por apenas 7 mil ienes, portanto por uns 160 reais. Eu repeti o que fiz em Akihabara, pensei que ia voltar depois e nunca mais achei a loja.

Eu também consegui tirar foto da pratelereira de filmes pornos, já que me pediam pra ver se era verdade que no Japão um dos destaques são filmes feitos a partir de animes, portanto garotas vestidas de cosplay dos personagens de anime na moda.

Encontramos uma faculdade de anime e mangá, sendo que entre os cursos estava de ser de dublagem. Acredito que foi um grande achado e o Renato conversou com pessoal da faculdade, sendo uma experiencia bem legal. Engraçado frisar que eles tem placas avisando, que a faculdade não é brincadeira e eles não vendem nada, como não produzem nada. Isso deve ser um aviso para fãs que ficam encantados com a fachada da faculdade.

Na minha opinião como fã, gostaria que no Brasil, dublador e ator fossem interpretados como coisas diferentes, como no Japão. Acho que um bom dublador não precisa ser necessariamente um bor ator e vice versa. Já existem polêmicas demais sobre quando atores famosos fazem dublagem de filmes no Brasil pra servir de divulgação e alavancar o sucesso do próprio. Mas não pense que no Japão é diferente, O castelo animado, por exemplo, tem participação do ator Takuya Kimura, o Kimutaku, e com certeza mesmo sendo uma animação Ghibli, deve ter sido uma forma de divulgação. No mais, casos como Bakuman recentemente da Jump, mostra um pouco desse universo da dublagem no Japão.

Encerramos a noite andando Kabukichô e depois fomos na Taito jogar Street Fighter IV, Tatsuoko X Capcom e Taiko no Tatsujin12. Alias, acho que foi a primeira vez que o Renato ousou jogar Taiko no Tatsujin, por isso escolhemos musicas bem clichê, como tem do super sentai Go-Onger, abertura de Dragon Ball Z (Chala Head Chala). Eu queria uma maquina dessa em casa, porque desestressa demais dar umas porradas no aparelho. A versão do Wii e do PS2, você não pode dar porrada no aparelho, digo a mesma coisa do DS. É legal pra jogar, mas a graça do taiko só fica pro aparelho mesmo.

Falaram que tem Taiko no Tatsujin no Brasil, mas está na edição 6. A graça do jogo é realmente estar em moda, tanto que os destaques da 12 são duas musicas de doramas, a do Last Friends e do dorama Rookies.
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Por enquanto é só, em breve as aventuras pelas cidades no Japão.


Giuliano Peccilli
Giuliano Peccillihttp://www.jwave.com.br
Editor do JWave, Podcaster e Gamer nas horas vagas. Também trabalhou na Anime Do, Anime Pró, Neo Tokyo e Nintendo World.

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2 COMMENTS

  1. Bem bonita a decoração mesmo. Achei bacana o fato de você sempre poder sair numa boa a noite. Deve ser legal morar num país que dá pra sair a noite sabendo que volta pra casa tranquilo. E poxa, as moças já são tão bonitas naturalmente, pra que a necessidade de enfiar o tal cosplay nelas no filme hehe ? Bem, deve ser lance cultural deles mesmo. Abs,até mais.

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