Chegamos em Beppu, depois de um dia gelado em Nagano. Fomos dormir em Hekinan, e de lá, fomos pra Nagoya, pegamos trem bala rumo a Beppu. Mas infelizmente as coisas não são assim tão facil, já que pra chegar em Beppu, não tem trem bala, por isso, descemos numa estação e pegamos Sonic, um trem azul (Sega é foda!) e fomos em direção a Beppu.
Irônico nessa história toda, que o Sonic é um trem que divide em dois, e alusões a robo gigante aqui são muitas. Renato foi perguntar, como vamos a Beppu e o segurança da estação explicou que de 1 a 4, ia para Beppu, de 5 em diante ia pra outra direção. Assim fomos ver como era essa coisa, e realmente, aconteceu que numa estação, tivemos que mudar os bancos pra o lado oposto, pq o trem parou e continuou num trilho diferente, enquanto a outra metade foi pra outra direção.
Procuramos um hotel pra nos hospedar e achamos um hotel pequeno e confortavel, onde um senhor de idade, quis conversar com a gente em inglês. Realmente é uma honra pra eles receber estrangeiros e devemos respeitar a vontade e tentativa de falarem inglês conosco.
Fomos num konbini comprar jantar, e agora um garoto falava “Osu”, pra a gente. Mais uma forma de ser bem recepcionado na cidade. Lembro que havia duas garotas revelando fotos na maquina da kodak dentro do konbini, e uns garotos bêbados, atazando elas. Compramos um lamen da regiao, como também um nikkuman.
Chegando no quarto, descobrimos que a televisão tinha um lugar pra colocar moedas. Adivinha pra quê? Pra assistir porno, e bom, decidimos ver quanto tempo ia durar a brincadeira. Renato colocou 100 ienes, e havia dois canais, sendo um de colegiais. Renato gritou “Ninguem muda esse canal”, mas não deu nem 5 minutos, acabou o tempo. O quarto era grande e bem diferente nos outros lugares do Japão, já que a hospedagem era bem barata.
Decidimos aproveitar a cidade, acordando mais cedo. Assim, no dia seguinte, tomamos café, no Mister Donut, uma franquia bastante popular de Donuts no Japão. Foi engraçado que pedimos de forma meio aleatoria, e a vendedora tava em treinamento, ela se atrapalhou toda. Uma supervisora veio ajudar ela e transformou nossos pedidos em set, pra ficar mais barato pra a gente.
Descemos perto do Onsen e acabamos nos perdendo dando varias voltas em círculo na montanha, até finalmente conseguirmos achar o Onsen. Irônico que as calçadas soltavam vapor, e logo vimos um Akita solto deitado na calçada. Realmente é um cachorro lindo e nunca vi essa raça no Brasil.
Finalmente nos encontramos no mapa e conseguimos achar aonde iriamos.
Amanhã continuamos as aventuras em Beppu.
Contarei como foi entrar num Onsen que era a cara da Pousada Hinata do mangá Love Hina.
Também contarei a história de Beppu e porque a cidade se tornou um grande icone do turismo japones.
abraços.
Bom, deu pra ver que você se divertiu. 🙂
Cachorrinho :3