Essa é uma série extramemente dramática, seguindo ao estilo de Beautiful Life e Sekai no Chuushin de, Ai wo Sakebu. Abordando a doença Degeração Espinocerebelar, este dorama nos apresenta a doce Aya Ikeuchi que começa apresentar os primeiros sintomas dessa doença ainda incurável.
Baseado no drama da verdadeira Aya Kito (adaptaram Kito na série como Ikeuchi), o livro foi baseado nos diários pessoais que ela escreveu durante seu tratamento para retardar a doença. Lançado em 1988 e vendendo mais de 1 milhão e 100 mil exemplares, acabou-se tornando um dos livros mais lidos do Japão. Ichi Rittoru no Namida, só ganharia as telas japonesas em 2005. Exatos 17 anos após o lançamento do livro, Ichi Rittoru no Namida foi adaptado em duas versões: numa versão cinematográfica e outra que é a serie que abordaremos.
A série assim foi lançada em 11 episódios na estação de inverno de 2005 (entre outubro a dezembro) no Japão, pela TV Fuji.
Aya Ikeuchi é uma garota de 15 anos que acabara de entrar na nova etapa de sua vida, o ensino médio. Entrando na escola que sempre desejou, Aya acaba se tornando uma das garotas mais populares da escola. Boa jogadora de basquete, aluna escolhida para ser representante de sala, também coordena a turma no ensaio de canto, além de estar próxima da pessoa que ama, o jogador de basquete Yuji Kawamoto. Com certeza é uma vida que muitos gostariam de ter, mas para Aya esses dias infelizmente estavam contados.
Desconfiado que algo havia errado a mãe da Aya pede para o médico Hiroshi Mizuno fazer alguns exames mais profundos, constatando que ela tem uma doença incurável chamada Degeneração Espinocerebelar. Decidindo esconder da filha, Shioka quer que a filha viva um pouco mais esse momento que ela está vivendo na escola. O doutor recomenda contar o mais rápido possível, mas aceita a condição da Shioka, receitando remédios para Aya com outros motivos que não os reais.
Chega o dia do coral da escola, assim toda família vai ver Aya coordenando a música “Sangatsu Kokonoka”. Shioka e Mizuo choram vendo a Aya tão feliz, sem saber a verdade.
Essa doença não é muito conhecida por aqui e se trata de uma doença que ataca os neurônios, causando a morte deles gradativamente, gerando limitações gradativas em seu corpo. Inicialmente será motora como andar, comer, seguida de perda de controle da sua própria voz.
Tratando-se de uma doença incurável, o tratamento para retardar a doença é a combinação de remédios com fisioterapia e fonoaudióloga.
Numa consulta com o doutor Mizuno, Shioka, Mizuo e Aya estão presentes, quando Aya surpreende a todos e pergunta ao médico se ela tem Degeneração Espinocerebelar. Confirmando, Aya se pergunta o que ela fez de errado, para deus a amaldiçoar com essa doença. Shioka e Mizuo choram ao ver que a Aya que eles conheciam, não existiria mais.
A escola é informada da doença da Aya, assim ela começa a ter que usar uma cadeira de rodas, aonde alunos tem que ajudar pra ela se locomover pelas escadarias da escola. Isso acaba gerando alguns acidentes entre alunos, chegando a virar assunto da Associação de pais e mestres, a APP, que quer a retirada da Aya da escola.
Shioka falando da situação de sua filha na escola para o médico, ele sugere que ela seja transferida para uma escola de deficientes físicos. Não desejando que sua filha viva numa escola de deficientes, Shioka e Mizuo precisam enfrentar seu próprio preconceito e se convencer que Aya precisava de um lugar totalmente adaptado para ela.
Assim, depois de uma discussão entre os alunos sobre a pressão em retirar a Aya, fazendo a se sentir um incomodo para todos, ela decide sair da escola que ela tanto batalhou para estar ali. Essa é uma das principais perdas que Aya sofre, sendo que no ultimo dia de aula, todos correm atrás dela e cantam a musica que cantaram juntos no coral, a “Sangatsu Kokonoka”.
Aya começa aqui a etapa mais critica da sua doença. Na nova escola, ela é advertida por sua professora que não pode se atrasar, ao tentar caminhar e sim usar a cadeira de rodas. Aya também divide seu dormitório com uma garota com a mesma doença que a sua. Asou é o único que ainda visita ela nessa escola, contando como andas coisas na antiga escola.
Asou se declara a Aya depois de tanto tempo, mas mesmo saindo juntos e tal, Aya decide que Asou não carregara esse fardo, o dispensando por meio de uma carta. Enquanto isso, Asou decide se tornar médico igual seu pai, acreditando que pode achar a cura para a Aya.
Paralelamente, vemos que trechos do diário da Aya estão sendo publicados em livros de auto-ajuda para deficientes no Japão, ajudando varias pessoas a acreditar na vida. Asou faz as pazes com a Aya levando um cartão postal de uma das fãs dos textos da Aya, fazendo Aya quer que finalmente conseguiu ajudar alguém.
Não esperem um final mirabolante em que tenha um final feliz. Semelhante ao Beautiful Life, Sekachuu e Taiyou no Uta que abordam a doença do protagonista, aqui o público também mesmo que difícil, irá se despedir da adorável Aya, com sua morte no último capítulo. Aya está com 25 anos e fazem 10 anos que ela luta contra doença, sendo que ela não se recorda mais de quand era uma aluna popular que jogava basquete. Pedindo para Asou ler seu diário, ela adormece e começa a recordar e sonhar que estava jogando basquete, sim, Aya não estava mais entre nós.
Fazendo uma surpresa a todos, esse ano faz exatamente dois anos que Ichi Rittoru no Namida havia sido exibido no Japão. Ninguém esperava um especial depois de tanto tempo, assim no dia 5 de abril foi exibido esse especial de duas horas e 20 minutos que mostra o que aconteceu seis meses depois da morte da Aya.
Muitas pessoas podem até virar a cara, quando tema abordado dessa novela é tão depressivo. Só que elas perdem a grande chance de conhecer um universo tão rico como a da Aya e aprender mais sobre a vida e mesmo como essa doença afeta toda a estrutura de uma família.
A união da família também é testada até nos maus momentos, aonde são as lágrimas escorrendo no rosto de cada um deles, que “linka” o sofrimento de Aya entre eles e o telespectador.
Ichi Rittoru no Namida tornou-se um grande sucesso por onde passou, assim fazendo muito sucesso em Hong Kong, Indonésia, Taiwan e Malásia. O sucesso da série logicamente chamou a atenção para séries com esse tipo de tema. Não é à toa que escolheram novamente a atriz Erika Sawajimi para o dorama Taiyou no Uta no qual ela interpreta a garota Kaoru Amane que tem a doença incurável chamada XP.
O sucesso da série fez a emissora da Indonésia, chamada RCTI desenvolver a série chamada Buku Harian Nayla que significa “O diário de Nayla” chegando a uma audiência acima de 30%, sendo um grande sucesso no país. Além da fácil associação do nome Aya com Nayla, a série composta de 15 episódios apresentou muitos detalhes “semelhantes” aos abordados em Ichi Rittoru no Namida, o que fez a emissora Tv Fuji processar a RCTI por plágio. A atriz Chelsea Olivia Wijaya que fez a protagonista Nayla admitiu o plágio por parte da RCTI, como também disse ficou receosa em assistir a série “original”. Para Chelsea por mais que as séries se baseiem em fatos reais, ela não deseja ver a atuação dela seja uma imitação da atriz japonesa, já que ela foi verdadeira em sua atuação na série. Foi uma saia justa, mas que até o momento não se sabe o resultado final nessa briga na justiça, aonde a emissora da Indonésia omitiu “inspiração” da série Ichi Rittoru no Namida, em sua série Buku Harian Nayla.
Um dos destaques da escolha dessa série é a repercussão desta no Brasil, pelo menos no orkut e em fóruns de jdrama. Destacando-se semelhante a GTO, Hana yori e Densha Otoko, esta série está entre as favoritas pelo público brasileiro. Vale lembrar que até então, como podem perceber, as séries preferidas pelo público brasileiro é em sua maioria comédia e comédia romântica, então foi uma surpresa uma série como Ichi Rittoru no Namida entrar na lista de uma das favoritas já que se trata de uma série com temática triste.
O dorama ainda não virá ao Brasil, porém o mangá baseado na mesma obra original virá ao Brasil. Semelhante a Socrates in Love que saiu no Brasil pela JBC, que é baseado no livro que inspirou o dorama Sekai no Chuushin de, Ai wo Sakebu, o mangá também está vindo o Brasil, pela Newpop, a mesma que publicou Speed Racer por aqui.
A série além da música tema, tem mais duas músicas muito especiais, o que torna difícil julgar qual é a que tem mais destaque. Comecemos pela música tema, a “Only Human” do cantor coreano K. Tendo um timbre de voz parecidíssimo com o do cantor Ken Hirai, K empresta sua voz nessa canção que transmite uma melancolia, quando tocado, junto a fotos da verdadeira Aya em todos os episódios. É uma canção bastante carregada e que fez bastante sucesso ficando em 5º lugar na Oricon.
As duas outras canções é do grupo Remioromen, a Sangatsu Kokonoka (em português significa 9 de março) e a Konayuki. A primeira foi adaptada na forma do coral que a Aya organiza para a escola sendo que a segunda é tocada quando a Aya está com o Asou. Remioromen é banda de jpop e jrock que surgiu em 2000 e pertence ao selo Daizawa Records.
Elenco
Eu ja vi este dorama! É impossível, não chorar um litro de lágrimas, diante da força que esta menina teve, até o fim, para enfrentar a doença! E mais uns litros, quando lembramos que uns tocam, fora sua vida tão fácil, em quando outro tem a maior dificuldade, para continuar com ela, nem q seja por 1 dia a mais. Acabei ñ lendo a materia q vc escreveu,sobre o dorama, pois, ñ queria chorar de novo! 🙂 Mas é inevitável ñ lembrar.Ótima recomendação!
Ótima matéria. Ichi Rittoru no Namida foi o primeiro dorama que eu assisti e foi o responsável por esse meu novo vício. Assisti-lo foi emocionante demais, tanto que assisti três vezes, tendo chorado MUITO nas três, sem contar com o especial.É uma lição de vida, todos deveriam ver!Gyabbo!
matéria completíssima. muito boa juba =3só de ver o seu resumo sobre a serie dá vontade de chorar..e wow, que atriz linda..
Eu realmente não achei nada de mais nesse dorama.É um pouco tocante, mas nada fora do comum…É bem chato, esforcei-me para conseguir assistir até o final…Ele é muito parado!!!Todos os episódios são a mesma coisa!!!!Sekachu é mesmo muito mais legal!!!
minha familia interia chorou mais de um litro…é muito lindo, é uma liçao de vida…
gostei muito da serie, ele realmente nos faz pensar na vida, q podemos viver, viver , viver ….
e que podemos ajudar outras pessoas como realmente somos.
Só de ler esta resenha eu quase chorei, parabéns pelo bom trabalho!
Acho que ninguém conseguiu chorar mais do que eu..Eu chorei muito mais que um litro, é sério. Eu me senti até sem forças quando terminou HUSAUHSHUAS *-* Mas eu amei, foi muito lindo ^^
Até fiz uma amiga minha assistir..ela não passou em medicina, e estava bem desanimada. Fiz ela assistir, e ela resolveu continuar a lutar pelos seus sonhos <3 xD ótima série.
Porra essa é uma história linda demais, tive um amigo que morreu da mesma doença ano passado, imagine o quanto me emociono com essa história