As novelas brasileiras são um grande sucesso no Brasil e também em exportação para diversos países. Junto com as novelas produzidas no México, são uma das maiores formas de mídia que exportam o cotidiano da América latina para o mundo inteiro.
Por outro lado, a teledramaturgia japonesa, também é um grande sucesso por toda a Ásia, junto com a da Coréia do Sul, vendem toda sua forma de cultura de massa para seus países vizinhos.
Ambos os tipos de produção vieram da mesma origem, as novelas de rádio, também chamadas de Soap Opera. Produções produzidas diariamente nos anos 40 e 50, que tinham episódios diários sempre com um grande suspense para o dia seguinte. O nome Soap Opera vem por causa do seu patrocínio, que era feito por grandes empresas de cosméticos da época. Uma produção desse tipo, independente do país que seja produzido, ela produz cultura, como também inspira sua população consumir aquela cultura de massa. No Brasil, novelas como O Clone, inspiraram a moda árabe no Brasil, e principalmente a abertura de diversas escolas de danças árabes no país. Por outro lado, atores como Takuya Kimura, inspiraram sua forma de vestir, de cabelo, como gostos femininos da população japonesa.
Tanto o Brasil, como o Japão, tem suas semelhanças na área de novelas. Ambos os países, tem atores e atrizes que inspiram moda a ser usada pela população, sendo imitados seus cabelos nos salões de beleza, e até seus jargões. Sejam independentes do país, os personagens inspiram as pessoas, principalmente por fazerem parte de uma realidade, tão próxima e semelhante daquelas que as assiste. A evolução de ambos os países para suas produções, ganharam um novo foque nos anos 90, que além de demonstrar o cotidiano da sociedade, estas produções tocariam também nos problemas e tabus dessa mesma. Se no Japão, a Fuji Tv decidiu seguir essa linha, trazendo bullying, racismo como tema de suas produções, no Brasil, a Rede Globo optou pelo mesmo, mostrando barriga de aluguel, homossexualismo em suas novelas.
Ironicamente, a história das duas produções terem acesso do outro lado do planeta, se mistura ao do ilegal onde suas produções começaram aparecer gravadas da televisão, enviadas por VHS. No Brasil, o surgimento de locadoras “ilegais” para descendentes, surgiu à oportunidade de muitos poderem ter contado com a cultura mesmo morando em outro país. Por outro lado, nos anos 90 com a abertura do mercado de trabalho japonês, para descendentes, que fizeram o caminho inverso e migraram pro Japão, também nasceu um mercado indireto, aonde podia se alugar novelas brasileiras por lá.
Atualmente, no Brasil, podemos ter acesso as novelas japonesas pela emissora estatal NHK na televisão a cabo, enquanto, os brasileiros que residem no Japão podem assistir as novelas brasileiras pelos canais Rede Globo Internacional e Rede Record Internacional.
No Brasil já tivemos a exibição de duas novelas japonesas, a primeira foi Oshin, com 300 episódios exibida dentro do programa Imagens do Japão, exibida com audio original e sem legendas. A segunda novela japonesa que tivemos no Brasil, foi Haru e Natsu, exibida pela Rede Bandeirantes em 2008, como minisérie, sendo chamada pelos criticos de uma novela feita pelo Benedito Ruy Barbosa “japonês”.
Porém, com o avanço da internet, e o trabalho feito por fãs, derivado de animações japonesas e séries americanas, as novelas japonesas chegaram num novo público, ao fã de cultura pop japonesa. Aquele que não sabe japonês pode ter acesso a produções produzidas por lá, quase de instantaneamente, legendadas por fãs, em inglês ou português. Hoje, temos acesso simultâneo de uma produção japonesa no país, por causa dessa gama de fãs que quer divulgar a cultura japonesa no país, porém mesmo sendo um trabalho não remunerado, acaba recaindo a ilegalidade, quando combinados não a sua vontade, a lojas tanto físicas como virtuais, que baixam essas séries e comercializam aonde freqüenta um grande numero de pessoas que gostam da cultura pop japonesa, ou são descendentes de japoneses, sendo uma extensão/evolução do que já existia desde os anos 80, com as locadoras “ilegais” que surgiram no bairro da Liberdade, em São Paulo.
Essa é uma série de matérias especiais aproximando o nosso universo da teledramaturgia com o do japonês. Espere mais matérias sobre as duas indústrias que influenciam não só nossa sociedade, como outros países que tem acesso a nossa cultura de massa.
Oie. Obrigado pelos dois posts. Curioso as particulariedades do Mac do Japão. Eu não como carne, então o Mac japonês não seria um lugar que eu iria, mas para quem gosta deve ser bacana experimentar coisas diferentes. Pena que essas coisas não vem muito para cá, teve aquele copa que fizeram os lanches de cada país que foi bacana.Sobre as novelas,legal as comparações. Estarei acompanhando esses posts comparando os dois estilos de novela. Abs e até mais.
Oie. Obrigado pelos dois posts. Curioso as particulariedades do Mac do Japão. Eu não como carne, então o Mac japonês não seria um lugar que eu iria, mas para quem gosta deve ser bacana experimentar coisas diferentes. Pena que essas coisas não vem muito para cá, teve aquele copa que fizeram os lanches de cada país que foi bacana.Sobre as novelas,legal as comparações. Estarei acompanhando esses posts comparando os dois estilos de novela. Abs e até mais.
muito boa a comparação, eu tinha bastante duvida sobre isso=0sempre tive confusão e pah^^até abraço