segunda-feira, novembro 25, 2024
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Crítica | Sobrenatural

 

A família Lambert acaba de se mudar para uma casa nova e tudo parece ir bem até Dalton Lambert,o filho mais velho do casal sofrer um acidente e entrar numa espécie de coma.
Logo, coisas estranhas começam a acontecer; Sombras e sons se manifestam na casa dos Lambert. Seria a casa mal-assombrada ou teria algo mais por trás das aparições?

Dizem que a expectativa pode comprometer o total apreciamento de um filme. Acredito que seja isso que me fez achar “Sobrenatural” um filme mediano.E olha que eu gosto do assunto.

Tudo que ouvi/li sobre o filme prometia altas doses de sustos,daqueles de gelar a espinha. Não foi isso que encontrei. as como diria nosso velho amigo Jack o Etripador: Vamos por partes!
Leigh Whannel e James Wan, a dupla responsável por criar Jogos Mortais e que esteve envolvida nos três primeiros filmes da série(não por coincidência os melhores) repetem a parceria em Sobrenatural onde Wan também assume a cadeira de diretor e no início até que se saem bem.

Podemos dividir o filme em duas partes: Na primeira,quando os fenômenos ocorrem até dá pra ter uns calafrios e uns sustos com sombras bem utilizadas, mas tudo se perde depois que acontece a reviravolta na parte final do filme. Claro que não vou contar aqui mas pelo menos pra mim, a partir de então os sustos acabam e o filme se torna chato e continua assim até praticamente o final quando,aos 47 do segundo tempo recupera o fôlego e termina bem.
No elenco quem se destaca é a Rose Byrne(a Dra. Moira MacTaggert do vindouro : X-Men First Class) que interpreta Renai Lambert, a Mãe do pequeno Dalton e a que mais sofre com os espíritos. Em contra partida,Patrick Wilson(O Coruja de Watchmen) está meio que no piloto automático. Seu Josh não passa nenhuma seriedade mesmo quando os fantasmas começam a afetá-lo também.
Ainda sobre o elenco: Leigh Whannel,assim como em Jogos Mortais, deu um jeito de se colocar na história e interpreta um dos Investigadores Paranormais chamados para tentar ajudar a família. Uma de suas cenas inclusive é praticamente idêntica a uma de Jogos Mortais.Homenagem ou eu que estou vendo demais?
Como eu disse mais atrás, eu gosto desse mundo “paranormal” .Histórias de Fantasmas, Assombrações,Poltergeists me atraem e ao menos nesse quesito, o filme se sai bem.
O filme já tem um clima meio escuro e quando os fantasmas começam a se manifestar isso só melhora. Todos os efeitos de luz, câmera ajudam com o clima para que os sustos com vultos ocorram na hora certa. Meu preferido é o espírito do garoto sorridente que aparece correndo pela casa.
Todos que acompanham casos de casas mal-assombradas sabem que os sons são muito importante para a atmosfera. E eis o segundo ponto onde Sobrenatural ganha nota 10.Tanto os efeitos sonoros como a própria trilha te deixam imerso no filme e pronto pra pular da cadeira a qualquer instante. Falando em trilha, a música principal do filme é assustadora.Parabéns para o compositor Joseph Bishara que inclusive tem seu momento na tela já que interpreta o Demônio Vermelho(Aquele da segunda imagem do post).

No geral, o filme tem uma história comum para o gênero do filme.A “reviravolta” final faz o filme perder alguns pontos.Mas claro que o fato de eu estar acostumado com histórias de fantasmas pode ter me tornado imune aos “sustos” do filme. Vá assistir e depois me diga se funcionou para você.


 

macgaren
macgaren
Redator da coluna JWave Cine falando das principais novidades do cinema e autor do blog Clarim Diário.

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