sábado, dezembro 21, 2024
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Review | Análise Love Hina

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Olá pessoal, sejam bem-vindos a mais nova coluna do JWave, a JMangá. Obviamente a coluna falará sobre mangás e ela terá três vertentes: 1ª analise dos novos mangás, 2ª review de mangás e 3ª opinião sobre o mercado nacional de mangás ou algum fato relevante. A coluna não terá um periodicidade fixa, visto que eu não sou uma maquina de leitura fora que eu também tenho meus afazeres mas sempre que algum mangá for lançado terá analise assim que eu o tiver em mãos. A coluna sairá sempre as terças-feira.

E para a primeira analise, eu trouxe aqui um mangá que eu amo. Nada mais, nada menos que Love Hina  a obra máxima de Ken Akamatsu. Lembrando que o que está sendo levado em conta é a edição em si e não a história, dito isso, de o play na musica e venha saber mais sobre a republicação de Love Hina.

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Formato

Por se tratar de uma republicação, o mangá não tem o tratamento padrão da Editora JBC, por isso ela não tem o papel pisa-brite (o famoso papel jornal) e sim o off-set. Suas dimensões são 13,5 cm x 20,5 cm, o mesmo tamanho de Card Captor Sakura. A capa é cartonada o que eu acho que é muito melhor para ler porem ela não tem impressão na contra-capa.

Tradução/Adaptação

Agora vamos ao ponto mais polemico quando se trata de mangás. Uns preferem que tenham os famosos honoríficos japoneses, outros não fazem questão e preferem que eles sejam adaptados. A minha opinião é a seguinte: quando um mangá claramente se passa no Japão, fica legal ter os honoríficos para uma maior imersão, quando não fica claro o mundo onde se passa a historia ou é um mundo fantástico, fica melhor sem os honoríficos. Para essa nova edição, optou-se por adaptar os honoríficos. Tenho certeza que muitos irão surtar ao ler “veterano” no lugar de “senpai“, eu mesmo estranhei um pouco mas é por eu ter lido muitas vezes a edição anterior  mas eu realmente não faço taaanta questão dos honoríficos. Um problema que ocorria antigamente com os mangás da JBC era a quantidade de gírias e em Love Hina não temos nenhuma gíria ou expressão regional. O que é bom, já que o mangá é vendido no Brasil todo.

Outras considerações

Agora vou falar um pouco sobre a edição do mangá. Devo dizer que a edição foi muito bem feita, todos os fundo foram muito bem refeitos. Alguns só são notados quando olhado atentamente e bem de perto. Eu adorei a ideia da edição ter um prefacio e devo dizer que me identifico muito com a opinião do Eduardo Nasi. Tem uma pagina em que passou em branco pela revisão, um resquício da edição antiga que tinha os honoríficos. Uma coisa que eu acho que é bem legal é a diferença entre as fontes em alguns diálogos e a utilização do negrito para dar enfase em algumas falas como pode ser visto a baixo.

Considerações finais

Quando a Editora JBC anunciou que relançaria Love Hina eu fiquei extremamente feliz, feliz por ver um mangá que eu amo tendo um tratamento digno e feliz pois uma nova geração de leitores de mangá poderia apreciar esta divertida obra. O papel off-set valoriza muito a edição, assim como a capa cartonada e envernizada. A meu ver muitos podem reclamar e discutir sobre a questão dos honoríficos mas não é algo que vá desvalorizar a obra. O meu único pesar é em relação as paginas coloridas que são um pouco desnecessárias, eu preferia que as imagens fossem utilizadas nas contra-capas. Valorizaria muito mais a edição e justificaria o preço de R$14,50.

Dito isso, a republicação de Love Hina merece ganhar a nota de….

4,5 JW

Quatro JW’s e meio!

Acho que esta nota é justa para a edição, seria perfeita se não fossem as paginas coloridas. Acho que você deve dar uma chance para Love Hina, compre a 1ª edição e seja feliz. Você não vai se arrepender de adentrar a Pensão Hinata!

Agora é com vocês, queridos leitores. Eu estou pensando em fazer muitas coisas bacanas aqui na JMangá mas primeiro quero o feedback de vocês. Não tenham medo de criticar, estou sempre aberto a sugestões mas para isso vocês tem que comentar.

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Bruno Fernandes
Bruno Fernandes
Assíduo colecionador de mangás desde 2001 e eterno amante da cultura japonesa. Viciado em AKB48, Games e Blu-ray.

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15 COMMENTS

  1. Sinto falta de mais detalhes sobre indice. Aquela páginas de glossário ou referencias. Não vejo a JBC colocar isso em seus mangás. Sendo isso ponto forte da panini.

      • mas é interessante, muito melhor um glossário completo no fim da edição; em que você pode escolher se quer ler ou não, do que várias notas no rodapé; que induz o leitor a ler sem querer; além de ter de repetir a mesma informação várias vezes nas páginas (como a giria japonesa "cair no vestibular" inclusa 3 vezes no volume 2); além de ter de ser extremamente resumida para caber em apenas uma linha.
        glossários são ótimos para explicar determinadas caracteristicas culturais, ou históricas incluidas nos mangás.
        quem não se interessa é só não ler; por isso que é um ponto forte da PANINI

  2. Salve…. Sou um fã da primeira edição, mesmo com papel jornal de qualidade duvidosa, mas tinha seu charme. Concordo que esta nova edição ficou M-U-I-T-O boa com o aumento da dimensão e da melhoria do papel. Discordo apenas com relação aos honoríficos… Acho que dá uma melhor ambientação, não só por ter lido a edição anterior, mas como um todo! Eu daria uma nota 9. Mesmo assim Love Hina é um compra obrigatória para todos os amantes de cultura japonesa e de mangás!

    • Salve João!
      Concordo com você, pra mim também fez falta os honoríficos mas não é algo que venha atrapalhar. Como eu disse, quando um mangá claramente se passa no Japão, fica legal ter os honoríficos para uma maior ambientação, quando não fica claro o mundo onde se passa a historia ou é um mundo fantástico, fica melhor sem os honoríficos.

      Com relação a nota, o máximo seria 5. Então 4,5 é uma ótima nota!

    • Opa, eu tenho!
      E por um bom tempo eu tive duas coleções, uma amiga se desfez da dela e deu pra mim…ai eu dei pra outro amigo que nunca tinha lido,

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