Fala galera. Resolvi ressuscitar essa coluna para falar de um livro que eu acabei de ler: O Lado Bom da Vida. E já que temos um espaço para falar de livros aqui no JWave, resolvi compartilhar a minha impressão do livro com vocês. Até porque, não é só mangá que eu leio.
O Lado Bom da Vida (The Silver Linings Playbook) foi escrito por Matthew Quick, um ex professor que decidiu largar a vida acadêmica para virar escritor após conhecer a Amazônia peruana e a Africa Meridional. Seu primeiro livro foi lançado em 2008 e se tratava de O Lado Bom da Vida.
A história é contada sob a ótica de Pat Peoples, um ex professor de história que acaba de voltar para a casa de seus pais em Nova Jersey após passar um tempo em uma clinica psiquiátrica, a qual ele se refere como “lugar ruim”. Pat acredita que sua vida é um filme criado por Deus e que se ele fizer tudo certinho e for uma boa pessoa, ele voltará ao convívio de Nikki, sua mulher, e assim dar um fim ao “tempo separados”.
Na tentativa de voltar a ter uma vida normal após sair do “lugar ruim”, Pat é convidado para um jantar pelo seu amigo de infância Ronnie. Durante o jantar, Pat é apresentado a Tiffany, irmã da mulher do Ronnie que acabou de perder o marido e o emprego. Durante uma de suas caminhadas matinais, Pat percebe que Tiffany está seguindo ele e ao contar o fato ao seu psicologo, Pat é aconselhado a fazer amizade com Tiffany e talvez a ter algo mais.
Como vocês devem ter percebido, o livro é um romance. Mas não espere um romance “mela cueca”. Trata-se de algo mais real, algo que realmente pode acontecer na vida real. Não espere por um romance no qual o príncipe encantado vem resgatar a nobre donzela, porque não temos príncipe e muito menos a donzela. O”príncipe” é cheio de problemas e a ” donzela” cheia de falhas. Porem o que mais me agradou foi a construção e a evolução dos personagens, nós vemos eles crescerem com as situações vividas, com seus erros e com seus acertos e assim serem pessoas melhores.
E não é só isso, temos a relação não muito boa de Pat com seu pai e a relação conturbada dos pais do Pat que sempre estremesse quando os Eagles, time da NFL ao qual os homens da família Peoples torcem, perde.
Outra coisa bem bacana do livro são algumas citações como quando Pat compara seu terapeuta, Cliff, com o Yoda de O Império Conta Ataca e se acha parecido com Luke Skywalker carregando Yoda em seus ombros durante o treinamento em Dagobah. Pat lembra da montagem do treinamento de Rocky Balboa e da musica tema do filme em seu casamento. Fora os livros O Grande Gatsby e Huckleberry Finn de Mark Twain que ele lê.
Eu queria ler mais sobre o Pat, adorei o universo criado e eu quero, necessito de uma sequencia. Sei que o livro foi adaptado em filme mas não sei se ele satisfará a minha ânsia por mais Pat e Tiffany mas pretendo assisti-lo o mais breve possível. Até porque, tem a linda da Jennifer Lawrence.
Ainda não li o livro, mas após ver o filme e ler a coluna e sobre o autor me deixou mais interessado.
Quando fui assistir o filme, não li nem a sinopse, fui só ver a Jennifer Lawrence. Mas o filme agradou bastante, e achei a relação do Pat com o Pai, bem realista.
obs: valew nem tinha percebido que ele era professor de história, tive interesse maior ainda.
Não li o livro, vou colocar na fila, tenho toneladas de material de PNL na frente, mas o Call mandou e estou aqui comentando!
Viu Call, aprendi a escrever certo seu Nick!
Tanto o livro quanto o filme são muito bons. Achei as adaptações foram bem necessárias e qualquer coisa com a Jennifer Lawrence fica melhor né.
Mesmo gostando acredito que não é o tipo de obra com apelo muito popular.