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O JWave dessa semana revisita o clássico da Disney de 1950, Cinderella, como também sua releitura em 2015.
Estamos falando de um clássico dos estúdios Walt Disney produzido depois do fim da Segunda Guerra Mundial. Uma animação que foi o retorno das “princesas” e também pontapé inicial do estúdio depois que o mesmo ficou bons anos produzindo animações para soldados, como também auxiliando a países a apoiar os americanos.
Cinderella é um conto que tem mais de 3 mil anos e que ganhou versões no mundo todo, tanto na Ásia, Europa e na América, levando a ser estudado que seus personagens são arquétipos de uma sociedade, por isso tantas semelhanças em suas versões pelo mundo.
Camila, Calliban e Juba se reúnem para falar tudo da versão da Disney de 1950 e pincelar sobre sua versão em 2015.
Vamos ao baile?
PARTICIPANTES
@juba_kun
@calliban
@ camisbarbieri
No JWave #226: Cinderella
Walt Disney
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Que surpresa, pensei que era apenas sobre o filme e foi sobre o clássico da Disney, curti bem mais do que imaginava.
N sabia que tinha a continuação animada com mais 2 filmes. Como são esses dois, são bons?
Um clássico que envelheceu mal pra cacete foi Bambi, nossa, que filme ruim. E tive a audácia de ver o segundo pra piorar tudo. Alias essas continuações dos clássicos na década passada, os que eu vi foram todos ruins. Mogli tb, aí eu parei.
O nome do príncipe é Rocky, a personalidade objeto huahauaua (Sim de PR)
Como o 1° de Abril está aí, seria uma oportunidade pra semana que vem sair o melhor filme do século: Cinderella Baiana. Até pq tem ligação cronológica com esse novo filme 😛
O JWave não terá podcast de 1º de abril por problemas que tiveram. Infelizmente nosso tema será arquivado.
O cinderela 2 não é muito bom, agora o Cinderela 3 recomento ver porque re-conta a história do 1 TOTALMENTE DIFERENTE (apesar da qualidade da animação não ser tão boa )e bem melhor, mostra o que aconteceria se ela não conseguisse o sapatinho no pé (esse filme é pra quem reclama que ela não corre atrás no 1, sinceramente eu ainda não vi o filme de 2015, mas devem ter pegado algo desse cinderela 3 com certeza). Por isso digo, assista-o!
Rsss tem o Cal, então simbora.
Tecnicamente os filmes antigos são fantásticos em quesito de animação. Isso não posso nem discordar.
Mas todos os filmes antigos da Disney, são boooooooooooooooooooring pra caralho cara. Concordo muito com a Kamis e o Cal a respeito da temática.
Eu não falei muito diferente, mas não gosto de destruir filmes assim rs.
Ah bobagem cara. O mundo mudou, a parada já era velha quando nasci e posso garantir que não sou mais jovem.
Como não quero fazer um texto enorme, e como não me expresso bem as vezes. Digo que suas falas resumem bem onde queria chegar.
Amei o tema, ri muito no começo, só não entendi a revolta da Camis com a Cinderella, hahahaha, essa princesa não tem culpa de ter sido criada assim! E sobre os animais na animação, acho coerente eles terem uma história ali, afinal esses filmes são primeiramente pras crianças, por mais que os adultos gostem tb.
Sobre o filme, gostei muito, a Lilly James fez uma ótima Cinderella e a história foi mto bem desenvolvida.
Eu sou do time que ama a animação original, assim como outras versões de Cinderella, a da Drew é minha preferida. Mas essa de 2015 deu uma empatada nesse rs
Eu achava muito diferente superar esse filme da Drew, mas conseguiu.
Me enganaram….jurava que era Cinderela Bahiana =/
Cinderela Baiana? Sei..
eu pensava que seria mais sobre o novo filme e não a animação clássica… mas isso não foi decepcionante não porque me diverti muito com o podcast. particularmente também sou dos que acham a história antiquada pros dias de hoje e nem quando criança gostava da história. e confesso que adoro o Cinderela 3 porque é uma visão bem diferente e interessante ver o que aconteceria se o sapatinho servisse em outra pessoa. (e também porque nesse filme a Cinderela deixa de ser aquela “passiva”)
quando Camis (com C, viu) começou a cantar a música dos ratos fazendo o vestido, me lembrei da minha mãe automaticamente porque é muito típico dela cantarolar essa procaria quando falam de Cinderela pra ela.
enfim, mais um jwave de Disney que adorei e quero mais sobre isso… mesmo com ows filmes restantes fossem “bons” como o ‘Você já foi a Bahia?’. HAHAHAHA. Abração e até o próximo!
PS: eu queria MUITO Cinderela Baiana e por favor, qualquer momento sempre é perfeito pra discutir essa maravilha do cinema universal, que melhor que qualquer versão da história.
Um lado do Calliban morreu ao ler sua luta por Cinderela Baiana.
Terei que rever o primeiro filme de Cinderela só pra entender essa revolta de vocês.
Assistirei o novo também, pela curiosidade.
🙂
Assisti os dois filmes de ontem pra hoje, e realmente o novo filme é bastante bom, tem até umas cenas bem sugestivas de Cinderela com o príncipe no jardim do palácio, hormônios dela estavam em ebulição.
E depois de ter visto os dois filmes estranhei vocês terem dito não saber porque ela se chama gata borralheira, pareceu bem explicado isso.
Acho que vocês pegaram um pouco pesado com a animação, dá pra questionar várias noções morais a partir do filme, mas ele não me pareceu hostil às mulheres, classificaria como ingênuo e inocente, principalmente se compararmos ao que procuramos praticar hoje, tentando cristalizar aspirações femininas daquele tempo, o filme novo tenta conciliar as novas aspirações das mulheres, sem perder o romantismo, ainda há questões morais, que merecem ser discutidas, mas é como em todos os filmes.
Quem sabe no futuro rolem princesas e príncipes Disney gays, ou outras características polêmicas, como a Pricesa sendo o Deus Ex Machina do homem, (Shrek é quase nessa direção ) não acho que isso seja impossível, mas eles continuaram tentando dar essa conotação de inocência, ingenuidade, de perfeição de caráter e de foram felizes para sempre, é o jeito deles de contar história, de qualquer forma a Pixar já está aí fazendo diferente.
A Camis tava num dia impaciente, chamem ela pra fazer Cinderela Bahiana que ela acalma.
Ivan,
Eu não só gosto de Cinderela, como eu entendo perfeitamente o problema de Cinderela com a Camis.
Estamos numa época da família americana e protagonistas mulheres não tem esse apelo que mesmo hoje lutam pra ter esse espaço. Sabe a questão da Viúva Negra não ter um filme próprio? É essa mesma luta.
A Disney foi “sábia” em dar foco aos ratos, porque assim limitou o desenvolvimento do personagem dando contornos mais inocentes a obra original. Logicamente que a própria Disney se reinventou nos anos 90, mas nos anos 40, o estúdio encontrou essa solução pra apresentar a personagem.
É chato? É sim, mas temos que lembrar que alguns anos mais tarde nasceria séries como Jeannie é um gênio, Feiticeira, I Love Lucy que mostrariam que mulheres não poderiam ter destaque, normalmente como casais protagonistas.
Não quis levar essa discussão no podcast dando foco na raiva e insatisfação da Camis em aceitar o papel da mulher naquela época. Achei correto transformar o podcast nessa “caricatura” que provavelmente seja a insatisfação geral das mulheres ao se depararem e questionarem esse conto de fadas.
Hoje as meninas são educadas diferentes e somos resultado de uma luta do feminismo. Uma luta que faz com que as meninas nasçam fortes e independentes, por isso Cinderela não faz sentido para essas garotas.
Mas como eu disse, que o podcast era pra ser leve e brincalhão, por isso evitei levar essa discussão em pauta para ser discutida pelo Calliban e pela Camis.
Juba, depois desses seus argumentos estou até ouvindo uma terceira vez esse episódio, com ainda mais atenção ao ponto de vista de Camis, quem sabe abro os olhos para coisas que não percebi nas duas primeiras e volto a comentar aqui.
Mas queria adiantar um ponto, não teve, ainda, Viúva Negra, mas teve Lucy, a personagem é mega foda, mesmo que o filme não seja tudo o que poderia ter sido, mas entendo seu ponto, são gotas em um oceano de protagonistas masculinos, mas felizmente vem mudando e continuará.
Ouvi, como disse, novamente o episódio, realmente senti que Camis, mesmo com o bom humor de sempre, quis puxar um pouco a discussão para um lado mais sério, mas você já disse sobre sua decisão de editor.
Reconheço que concordo com as posições que Camis defende, mas discordo, de certa forma, dos pontos que ela criticou,(não vi as questões de pedofilia no rei e de homossexualidade no príncipe, mas vi a tortura, o assédio e a dependência financeira feminina) talvez por ela não ter tido oportunidade de aprofundar seus argumentos, seria legal se ela tivesse oportunidade para abordar esse tema novamente, parece importante pra ela.
O que vocês chamaram a minha atenção é que esse filme infantil tem questões morais bem profundas para serem debatidas, talvez por isso seja o clássico que vocês questionaram se ele merecia ser.