sexta-feira, novembro 22, 2024
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Review | Mortal Kombat X

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O que é?
Preciso realmente explicar? MK é sem dúvida um dos maiores símbolos do que é uma série de jogos que transcende mídias, sendo inclusive até hoje o melhor filme baseado em jogo, se for nos basear em lucro, já feito, pena que o segundo filme não foi tão bom. Sem contar os quadrinhos, série de TV, e até rip-off como os Masters da MGM Studios (um clássico da Manchete). É bom lembrar que nos do JWave já lançamos um podcast especial do preview de MK com curiosidades da série e de produção dessa decima interação da série, não deixe de conferir.

História:
Mortal Kombat 2011 foi um jogo revolucionário neste quesito, não que os jogos de luta não tenham história, vide os meus amados King of Fighter e Tekken, mas nunca foram apresentadas de uma maneira tão eficiente e prazerosa de ver e jogar como foi em MK ‘11. Então sem dúvida não podíamos esperar menos dessa nova versão. Pra começar temos um epílogo em quadrinhos que está sendo lançados pela DC comic, sem contar que o jogo está todo em português o que deixa muito mais imersivo.
A história do jogo, eu vou evitar de falar aqui para não da spoiller, só dizer que a história está mais curta que no anterior e tem um cara de que falto algo no meio sem que isso tire o brilho dela, mas pode esperar que vem muita coisa ai, além de quase metade dos lutadores serem novos na série sendo alguns, inclusive, filho de antigos conhecidos como no caso do Takeda, filho do Kenshi, e da Cassie Cage, filha do Johnny Sonya Blade, e outros personagens 100% novos, todos com um carisma enorme como no caso de Erron Black.

Gameplay:
Grandes novidades aqui, a volta das famosas corridas do MK3 e da variação de estilo dos lutadores porem dessa vez você deve escolher antes de começar a lutar dando um toque estratégico ao jogo além de fazer cada luta bem diferente, pois muda completamente o meta de cada lutador. O jogo claramente tem influência de Injustice mas não perde a essência da série e sendo uma evolução do que vimos em MK9.A volta dos Brutallity também foi muito bem vinda, até porque está diferente do que era antes agora são combinações de golpes brutais para se matar alguém e não mas parte do “FINISH HIM”.

Gráficos:
Pelos vídeos divulgados na net eu estava achando o gráfico médio, mas ao ver o jogo rodando no Playstation 4 deu para sentir o qual melhor o jogo realmente ficou. Não só a qualidade gráfica como também o novo design dos personagens, grande destaque para as mulheres que estão mais femininas e não homens bombados e com seios.

Som:
Destaque total para os efeitos especiais. O som de osso quebrando, carne sendo cortada e esmagada estão muito legais deixando o gore desse jogo em outro nível, a trilha sonora pode não ser no nível de outros jogos clássicos de luta como Street Fighter ou KoF ma é boa. A dublagem em português ficou muito boa, tirando a Pitty.

Considerações finais:
Um ótimo jogo tanto pelo feeling de nostalgia quanto em esconder vários detalhes e coisa bem típicas da mentalidade da época do fliperamas. Além de trazer boas novidades como a versão mobile que libera skins para o jogo principal ou então um gameplay mais refinado fazendo com que MK não seja mais apenas um jogo de luta de “zuera” mas um jogo de luta que possa ser jogado a sério ser perder o charme. Um exemplo é o Predador estar no jogo. Uma pena que o online ainda continue devendo muito, mesmo já existindo GGPO e outro métodos que seriam muito bem-vindos à franquia.

Nota:
4 JW

Marcos Soares
Marcos Soares
um jogador hardcore de games(eletronico,papel,tabuleiro,card,etc) que é apaixonado pela cultura japonesa. Com um background profissional voltado pra TI e marketing.

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