Seis meses antes, Ryuko Matoi encontrou o corpo de seu pai em meio às ruínas de sua casa em chamas e a única pista que encontrou foi meia tesoura fincada no cadáver. Agora, ela procura respostas e sua busca a leva à estranha academia Honnouji, onde irá se deparar com alunos que desafiam qualquer senso comum. Esta academia é dominada pelos alunos que vestem o “Goku”, o “uniforme supremo”, que lhes dá habilidades especiais. Os alunos são liderados pela presidente do Conselho Estudantil, Satsuki Kiryuin, que domina os estudades apenas com sua presença impactante.
Quando Ryuko chega à academia, acaba envolvendo-se em uma luta na qual apesar de demonstrar habilidades de luta um pouco acima da média, não chega a ser páreo para um usuário do imprevisível Goku. Após uma fuga estratégica, a garota encontra nas ruínas de sua casa um uniforme estranho que gruda nela contra sua vontade e, ao vesti-lo, proporciona-lhe um poder de combate inimaginável em troca de seu sangue. Com essa ajuda inusitada e um visual um tanto quanto… sexy para sua idade, Ryuko talvez tenha a real oportunidade de encontrar a assassina de seu pai.
A busca frenética de nossa heroína com seu uniforme pervertido carinhosamente nomeado de Senketsu (“sangue fresco”) é o pano de fundo de Kill la Kill, mangá em 3 volumes que, além de ser mais um dos inúmeros lançamentos da JBC em 2015, também é o primeiro título que marca o retorno do editor Marcelo Del Greco, agora à frente do selo Ink.
O mangá de Kill la Kill é baseado no anime de 25 episódios, produzido pelo mesmo estúdio do já clássico Gurren Lagann (cuja versão mangá é publicada no Brasil pela Nova Sampa).
O design da edição brasileira é bem semelhante ao japonês, mantendo a referência às cores de Kill Bill e o tamanho é 12×18. A história é bem dinâmica e arranca boas risadas, pois é difícil não rir com as habilidades dos uniformes. O traço é rebuscado, mas eficiente na mensagem que precisa passar e cumpre a intenção de entreter.
Para descobrirmos quem é a assassina do pai de Ryuko, sua motivação e a real razão da existência destes uniformes inacreditáveis, vale a pena acompanhar Kill la Kill, que terá periodicidade mensal e será concluído em 3 volumes. Vamos provar que também merecemos respostas!
Considero essa uma das obras mais legais que saiu nos últimos anos.
Apoio muito forte um jwave sobre esse tema.