A Panini está decidida a deixar todo mundo pobre em 2016. Um dos destaques do Anime Friends deste ano foi o lançamento de “The Testament of Sister New Devil”, baseado numa novel de ação de autoria de Tetsuto Uesu e com versão em quadrinhos a cargo de Miyakokasiwa. O JWave traz agora para vocês um pouquinho sobre essa historinha para maiores de 18.
A história
Basara Tojo é um garoto aparentemente comum. Até pouco tempo atrás, vivia apenas com seu pai, até ele resolver se casar de novo e adotar as filhas de sua atual esposa, Mio e Maria. Como se não bastasse, enquanto a tal esposa está viajando, seu pai resolve se mudar para uma casa maior e convida as meninas para ficarem todos juntos, com a intenção de se acostumarem uns com os outros.
Tudo ia muito bem, com despertares meio safadinhos e a promessa de se tornarem uma família de verdade, até que tudo se provou uma grande mentira. Mio é, na verdade, a herdeira do trono dos demônios e Maria uma súcubo poderosa, que cuida da segurança da garota.
Maria revela a Basara que a história de nova família foi tudo uma armação para proteger Mio. O que as garotas não imaginavam é que Basara é da linhagem dos heróis e que ficaria mais bravo por ter sido enganado do que pelo fato delas serem demônios.
Após uma leve briguinha que não dá nem pra suar, as meninas vão embora para tentar encontrar outro lugar para viver, mas são emboscadas por inimigos. Basara, devidamente orientado e avisado por seu pai que também já sabia de tudo, salva as meninas e promete protegê-las.
Assim, todos voltam para casa e começam a tentar viver como uma família; o único problema é que os asseclas da facção demônio rival e os membros da vila de heróis que Basara e seu pai deixaram para trás há cerca de cinco anos depois de um certo incidente não deixarão essa situação passar despercebida. Sendo assim, o garoto deverá permanecer firme em seu propósito, nem que para isso deva romper laços com sua origem.
A edição brasileira
A versão da Panini vem com o papel jornal básico que todos conhecemos e amamos odiar nas horas vagas. Não temos páginas coloridas, mas as contra-capas trazem desenhos legais e a palavra da ilustradora.
A tradução foi feita pelo Jae HW e o editor é o Vitor Barbosa.
Opinião
Bom, já fazia tempo que eu não me deparava com um mangá desse naipe, mas… devo dizer que fazia tempo que não ficava vermelha com algumas situações a ponto de agradecer à Kami-Sama por não ter aberto meu exemplar no metrô.
A arte é linda e a trama bem bacana. Confesso que adorei a Maria (ela é muito sacana com a patroa dela e isso faz dela a melhor personagem) e acredito que a Mio ainda não mostrou a que veio. Basara é um protagonista ok e acho que o incidente que o fez deixar a vila com o pai renderá uma boa história, fora o plot secundário da menina amiga de infância que gosta do protagonista, mas treta com ele por causa da mocinha… nunca decepciona!
Os fãs dessas tramas de fantasia com pitadas generosas de ecchi (acho que não seria pitada: seria é um pacote de um quilo mesmo) podem ficar tranquilos, a história é bem bacana, com personagens bem construídos. Vale muito a pena dar uma olhada.
Agradecemos ao pessoal da Panini que nos cedeu o exemplar para análise.
Vendo a imagem da capa me peguei perguntando se era o mangá de um anime Ecchi cujo piloto vi no Crunchyroll: Dakara Boku wa, Ecchi ga Dekinai (aliás: malditos triângulos brancos estrategicamente posicionados!!! PRA QUÊ?). Ao menos nesse mangá não deve ter os mesmos triângulos, né? 😀