Dando sequência ao lançamento das franquias de Black Rock Shooter, a Panini traz agora “The Game”, série em apenas dois volumes. Devidamente lido, compartilho com vocês minha impressão sobre a obra neste JMangá.
A história
Há cerca de 19 anos,a humanidade foi praticamente dizimada pelos aliens. Os poucos sobreviventes buscam uma forma de virar o jogo e ela aparece na forma de uma garotinha, apelidada de Messias.
A “Messias” nada mais é do que uma verdadeira arma de guerra, que acordou de uma hibernação meio desmemoriada, mas na hora da batalha não desaponta. Relembrando o básico, consegue derrotar uma inimiga poderosa até que dois aliens resolvem trair seu mestre e aliar-se aos humanos e à garotinha para tentar algo que possibilite uma vitória e, quem sabe, uma convivência pacífica.
O que eles não contavam é que uma inimiga ainda mais poderosa resolveria aparecer para estragar seus planos do modo mais cruel possível. Agora a Messias, que mal lembrou do seu verdadeiro nome (Stella), terá que continuar a lutar sozinha enquanto arranja tempo para curar suas feridas do coração e recuperar sua memória.
Outras mídias
Além de “The Game” e ” Innocent Soul” (já publicado no Brasil também pela Panini), Black Rock Shooter tem mais uma versão mangá, o Black Rock-chan, bem como um OVA de 2010 com um único episódio e um anime de 2012 com 8 episódios. Também tem jogos baseados nos diversos universos da trama.
A edição brasileira
A edição nacional de Black Rock Shooter – The Game ficou bem vistosa. Ela traz páginas coloridas e imagens bacanas na quarta capa.
O papel é o pisa brite mesmo, aquele mais branquinho e a capa tem laminação fosca. A tradução ficou por conta de Jae HW, letras por Danilo de Assis e a edição compartilhada entre Beth Kodama e Luciane Yazawa.
Opinião
Não sou uma amante desse tipo de história confusa, que se torna apressada para resolver tudo no último volume. Não li “Innocent Soul” nem tive acesso às outras mídias de Black Rock Shooter, então talvez seja por isso que a trama toda me causa estranheza, mas acho que o traço é interessante (apesar de não curtir o estilo lolitas com pouca roupa lutando batalhas inglórias) e que a edição brasileira ficou caprichada.
Provavelmente a história mostrará a que veio no segundo volume, mas diferente de outros títulos que me deixaram ansiosa pelo próximo volume, este infelizmente não foi um deles. Talvez o segundo volume surpreenda, mas acho difícil: não consegui ter empatia por Stella, Rothcol, Phobos e nem pelo casal de irmãos rebeldes de nomes impronunciáveis.
De qualquer forma, para quem é fã desse gênero, é uma boa pedida e faz com que tenhamos certeza de que todos os gostos estejam bem representados nas bancas brasileiras. E o público sai ganhando sempre.