sábado, dezembro 21, 2024
spot_img

Crítica | Guardiões da Galáxia Vol. 2


Estamos de volta a mais um Guardiões da Galáxia, depois de 3 anos. O primeiro filme tirou os personagens do lado obscuro da Marvel Comics, tornando eles tão relevantes, que mudou a influência dos personagens nos quadrinhos, além de ganhar uma série animada.

O sucesso da fórmula de Guardiões da Galáxia se resume ao seu criador, mais precisamente James Gunn. Ele assumiu o roteiro e a direção do primeiro filme, agora está de volta e mostrando mais um pouco do universo que ele transportou para os cinemas. Com o sucesso do primeiro, James Gunn teve orçamento maior, liberdade maior e veríamos mais do mundo que foge da realidade desses personagens. A entrega e dedicação estão ali, tornando o filme tão bom quanto o primeiro, talvez até melhor.

A história
Se passaram 2 meses desde o primeiro Guardiões da Galáxia, agora vemos os Guardiões executando uma missão para Ayesha (Elizabeth Debcki). A missão acaba sendo realizada com sucesso, mas lógico que as coisas dariam erradas quando Rocket Racoon acaba roubando as baterias do prédio aonde Ayesha estava, tornando inimigos público dela e de seu império.
Paralelo a isso, ainda temos Yondu Udonta indo atrás de Peter Quill, mas acaba encontrando Stakar Ogord (interpretado por Sylvester Stallone). Se percebe que Yondu fez algo grave no passado e que Stakar nunca o perdoou.

Na fuga da horda de naves da Ayesha, acaba que os Guardiões da Galáxia são salvos por uma estranha nave. A surpresa é que quem pilotava a nave era nada menos que Ego, o Planeta Vivo (interpretado por Kurt Russel). Ego logo se apresenta como pai do Peter Quill, assim levando ele e Gamora para o seu planeta, enquanto Raccoon, Baby Groot e Drax ficaram num planeta hostil para manter Nebulosa presa e cuidar da reparação da nave que saiu totalmente destruída do ataque de Ayesha.

Ego revela que teve um amor com a mãe do Peter e que visitou ela algumas vezes, depois que ele nasceu. O interessante aqui é que Ego não esconde que teve diversos namoricos no universo todo, como também explica ao Peter que ele é um “semi-planeta”. Interessante aqui é que Ego por mais que seja um planeta literalmente, acaba se usando uma abordagem de deus e imortalidade, explicando como um planeta pode possuir um corpo humanoide e transando geral pela galáxia.

Guardians Of The Galaxy Vol. 2..Star-Lord/Peter Quill (Chris Pratt)..Ph: Film Frame..©Marvel Studios 2017
Guardians Of The Galaxy Vol. 2..Star-Lord/Peter Quill (Chris
Pratt)..Ph: Film Frame..©Marvel Studios 2017

Trailer

Opinião
Se no primeiro filme, tivemos um gostinho do que era esse lado do universo, agora temos não só mais um pouco, como percebemos que ele é bem mais rico do que realmente foi mostrado.
O roteiro continua maravilhoso, combinando e casando com a trilha sonora referente a segunda fita do Peter Quill. Além disso, os novos personagens, como Ego, acabam se destacando que é impossível não torcer para ele. É evidente que existia algo errado e que Ego acaba se revelando vilão, mas Kurt Russel roubou a cena.

Um padrão dos últimos filmes da Disney/Marvel é em utilizar efeito especial para rejuvescer atores em cena, assim vemos Kurt Russel rejuvenescido em um flashback, contando como conheceu a mãe do Peter. Assumo que fiquei com a sensação de “Sessão da Tarde” com a cena, lembrando que o mesmo efeito especial foi usado com Michael Douglas em Homem Formiga, além de o Robert Downey Jr em Capitão América: Guerra Civil.

O segundo Guardiões da Galáxia trabalha a ideia de paternidade, além de família (algo que já foi trabalho no primeiro filme, mas aqui é reforçado). Do lado da paternidade, temos Ego assumindo a paternidade de Peter, porém Yondu Udonta questiona isso, porque foi ele que criou, portanto a discussão recai em quem cria ou gera.

Temos também alguns pontos importantes, já que o filme plantou muitos fatos a serem desenvolvidos em próximos filmes. Um ponto de partida é a morte do Yondu Udonta, que reúne os Guardiões da Galáxia originais, liderados pelo Stakar Ogord, o que poderá gerar um conflito entre duas gerações de Guardiões da Galáxia num terceiro filme.

O filme também plantou a rebelia que fez com Ayesha tornasse eles vilões, acabou que ela conseguiu um certo Adam Warlock para utilizar contra os Guardiões. Esse é mais um plot plantado para uma possível continuação.

Também temos o sucessor de Yondu Udonta, que foi o único tripulante vivo dos Ravangers. Peter entrega a arma usada por Yondu e acaba que o personagens começa treinamento de usar a arma.

O filme teve divulgação que tem 5 cenas pós-créditos, algumas plantam dados para próximos filmes, outras são apenas para fazer graça. Entre as cenas de fazer graça, temos Groot adolescente, levando bronca do Peter Quill como qualquer adolescente normal.

Guardiões da Galáxia Vol.2 é um filme que entrega uma história maravilhosa, boas piadas, bons personagens e mais um passo para os personagens aqui apresentados. O que aprendemos aqui é que os personagens tem um universo tão rico que não precisam do restante do universo da Marvel. Assista, porque definitivamente, continua sendo os melhores personagens da Marvel Studios.

Galeria
[galeria]

Giuliano Peccilli
Giuliano Peccillihttp://www.jwave.com.br
Editor do JWave, Podcaster e Gamer nas horas vagas. Também trabalhou na Anime Do, Anime Pró, Neo Tokyo e Nintendo World.

Artigos Relacionados

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

- Advertisement -spot_img

Últimas da redação