Uma das obras mais aguardadas e ovacionadas pelos fãs quando anunciada pela Panini, Nisekoi chega às bancas brasileiras para conquistar os fãs de comédias românticas exageradas. Contamos nossas impressões neste JMangá.
A história
Raku Ichijou é um colegial normal como tantos outros, exceto pelo fato de que é herdeiro de uma família yakuza, o que lhe traz um enorme leque de inconvenientes no seu dia a dia.
Além disso, ele fez uma promessa há dez anos com uma garotinha: ele ficaria com o cadeado, e ela com a chave. Quando eles crescessem e se reencontrassem, o cadeado seria aberto e eles se casariam. Tudo muito lindo e romântico, exceto pelo fato de que Raku não se lembra mais do rosto da garota.
Ele tem uma queda por uma colega da escola, Kosaki Onodera. Ela é uma garota educada, esforçada e querida por toda a classe, e é claro que Raku nunca expressou seus sentimentos.
Ao chegar na escola, distraído e pensando na vida, ele é atingido por uma garota aleatória, que pulou o muro e aterrissou bem em cima dele. A garota é Chitoge Kirisaki, sua nova colega de classe e atual fonte dos seus problemas.
Como se não bastasse tudo isso, Raku descobre que, para apaziguar a briga entre duas famílias yakuza rivais, terá que namorar com a filha do outro chefe yakuza da região que é ninguém menos que Chitoge.
Ambos terão que fingir muito bem estarem apaixonados, ao mesmo tempo em que Raku tenta descobrir se a garota com quem fez a promessa está por perto… quem sabe?
A edição brasileira
Nisekoi foi publicado no mesmo formato da maioria dos mangás da editora: papel pisa brite, sem orelhas, sem páginas coloridas.
A tradução ficou por conta de Fernando Mucioli.
Opinião
Apesar do mangá ser bem engraçado, achei esse lance da promessa bem parecido com Love Hina e a Chitoge uma espécie de Asuka: mestiça, bonita, faz pose de educada para fazer amizades mas no fundo é bem grosseira, com alguns momentos fofos (poucos, até o momento).
O lance da família yakuza não é novidade, mas os personagens são um dos alívios cômicos da obra e estão bem nesse papel. Raku é um protagonista interessante e Kosaki pode surpreender se deixar a personalidade “Shinobu” de lado em algum momento e lutar pelo que quer com todas as suas forças.
Divertido, mas não preza pela originalidade. Não estou torcendo para nenhuma das duas no momento, mas a história só está começando.
Agradecemos à editora Panini por ter encaminhado o exemplar para análise.