segunda-feira, dezembro 23, 2024
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Review | Fairy Tail Zerø

Enriquecendo as estantes dos fãs de Fairy Tail e arrebatando quem não manja muito da trama, Fairy Tail Zerø chega às bancas brasileiras… e aos nossos corações.

Neste JMangá vamos falar sobre esse spin-off incrível, que conta o nascimento da guilda Fairy Tail.

A história

No ano de X679, a garotinha Mavis Vermillion morava na guilda Red Lizard. Sonhadora e inteligente, acreditava piamente que poderia ver fadas e, mesmo sendo maltratada pelo mestre da guilda e por sua filha Zera, seguia sem chorar nem desanimar.

A pequena Mavis lendo seu livro favorito

Um dia, Red Lizard foi atacada por uma guilda rival, Blue Skull, que dizimou todos os seus integrantes com exceção de Mavis e Zera, muito ferida.

Sete anos se passaram e caçadores de tesouros chegam à Ilha Sirius, à procura da Joia de Sirius, Al’- Habor. Desarmados diante da inteligência da garota, aceitam-na como parte do bando em busca da joia, que já não está mais em seu lugar de honra na ilha.

Dá-lhe, Mavis!!!

Sempre junto de Zera, Mavis finalmente resolve sair para o mundo e ampliar seus conhecimentos. Nesta viagem, além de viver aventuras inesquecíveis, conhecer pessoas incríveis e passar por perigos mortais, a futura primeira mestra da Fairy Tail vai entender de forma mais profunda o poder da magia quando utilizada em prol daqueles que amamos, e deverá abandonar algo que cultiva há muito tempo se quiser crescer de fato.

A edição brasileira

Mais uma publicação no papel off White, que me ganhou totalmente, já que na minha opinião ele é bem mais parecido com o papel utilizado nos mangás japoneses regulares (que também ficam amarelados com o tempo, tá?). A lombada é costurada e ficou muito boa.

A edição não tem nenhuma página colorida, mas nem precisa. A história tem um clima bem melancólico, que combina com o preto e branco habitual.

A tradução ficou por conta de um velho parceiro da JBC, Luiz Kobayashi.

Opinião

Por motivos alheios à minha vontade, deixei de ler e colecionar Fairy Tail lá pelo volume 36. Conhecia a personagem Mavis bem de longe e não cheguei a me aprofundar nela nem nada. Partindo desse princípio, imaginei que, apesar de ser um spin-off, não conseguiria curtir tanto a obra como um leitor regular. Ledo engano.

A história me conquistou desde o começo, pois apesar de ser Fairy Tail, ao mesmo tempo não era. Quando percebi, já estava totalmente envolvida na amizade de Mavis e Zera, emocionada com o encontro dela com Zeref e me acabando em lágrimas com a revelação plot twist (que, vamos combinar, estava na minha cara mas não quis ver) do final.

Duas donzelas tomando banho ao ar livre

Reli várias vezes e não tive dúvidas que adoraria ler muito mais sobre essa primeira formação da Fairy Tail. Também gostaria que Mavis tivesse tido mais tempo para compreender o que se passou entre Zera e ela. Mas amar é assim: uma mistura de momentos de alegria imensa e dor. Não daquelas dores que um analgésico resolve, mas sim daquelas que ainda causam um comichão muitos anos depois.

Zeref <3

Recomendo à todos aqueles que sabem que nossos maiores tesouros sempre estarão guardados em nossos corações: os momentos que passamos juntos daqueles que amamos.

Agradecemos à editora JBC que, gentilmente, nos encaminhou o exemplar para análise.

Luana Tucci de Lima
Luana Tucci de Lima
Fã incondicional de CLAMP, Nobuhiro Watsuki e Yuu Watase. Adora mangás Yaoi , Turma da Mônica e... mordomos de óculos.

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