Anunciado discretamente pela Panini via Facebook e um dos destaques do Anime Friends, o divertido Fire Force é o retorno de Atsushi Ohkubo (Soul Eater) às bancas brasileiras. Confira nossas impressões neste JMangá.
A história
Há doze anos, Shinra Kusakabe perdeu sua família em um triste incidente: a casa onde morava com sua mãe e seu irmão caçula foi incendiada, aparentemente por sua culpa. O garoto possui o poder de gerar chamas pelos pés e, por essa razão, foi apontado como a causa da tragédia.
O episódio acabou deixando-o com alguns traumas: quando ele fica muito nervoso, os músculos de seu rosto se contraem, provocando um sorriso que é sempre mal interpretado. Além disso, o garoto recebeu o apelido de “Pegadas do Demônio”, por causa do rastro que deixa ao utilizar seu poder.
Agora, aos 17 anos, Shinra ingressa na oitava brigada de incêndio especial, uma divisão da agência de bombeiros que resolve casos ligados aos chamados flamejantes, pessoas que sofreram combustão espontânea e tornam-se uma espécie de demônio de chamas. Além de perseguir seu sonho de se tornar um herói, o garoto também tenciona descobrir a verdade por trás do incêndio que matou sua família. O único porém é que a agência de bombeiros também tem seus mistérios e Shinra pode descobrir que a agência guarda muitos segredos, inclusive alguns ligados ao seu passado…
A edição brasileira
Recentemente, a Panini adotou o papel off-white para seus novos títulos, e Fire Force foi um dos publicados neste formato. O mangá terá periodicidade bimestral.
Assim como no original, ele não tem páginas coloridas. A tradução é de Luciane Yazawa e a edição de Beatriz Bevilacqua.
Opinião
Achei muito interessante o tema da história, não me recordo de ter lido mangás sobre bombeiros e acho muito pertinente, afinal, eles são verdadeiros heróis.
O protagonista é muito carismático e parece ter bastante potencial evolutivo, além de despertar minha curiosidade com relação ao que realmente aconteceu à sua família. Se tiver que mencionar pontos negativos, seria o ecchi um pouco exagerado (acreditem, a história não precisa disso) e a burrice extrema do rival do protagonista, o autointitulado “cavaleiro-rei” Arthur. Sério, a falta de noção dele é assombrosa.
É um título bem diferente do que estamos acostumados a ver na banca e vale muito a pena dar uma conferida. Para quem curte uma trama que não peca pelo óbvio, é uma ótima opção.
Agradecemos à assessoria da editora Panini por ter encaminhado o exemplar para análise.