Em maio de 2016, Craig Steven Wright admitiu a vários órgãos de imprensa ser ele a verdadeira identidade de Satoshi Nakamoto, o criador do Bitcoin. A declaração de Craig Wright, confirmada por pessoas ligadas ao desenvolvimento da moeda digital (e assim reafirmado pelo G1 nacionalmente), elucida anos de mistério sobre a identidade de seu criador, que, por anos se escondeu atrás de um pseudônimo japonês, Satoshi Sakamoto.
Craig é um empreendedor Australiano, logo, diferente do que se pensava, mesmo com um pseudônimo… O criador não era vindouro do Japão. Mas, por qual razão ele teria se escondido sob o pseudônimo e porque ele resolveu com muito esforço comprovar ser o criador da moeda depois de anos?
Wright disse ter resolvido revelar sua identidade para acabar com especulações da imprensa e evitar que pessoas próximas a ele fossem importunadas ou “sofressem” por causa disso.
Uma prova irrefutável?
De acordo com o G1: “Durante um encontro com representantes da BBC, Wright fez assinaturas digitais em mensagens usando chaves criptográficas criadas logo no início do desenvolvimento do bitcoin. As chaves estão inseparavelmente ligadas a blocos de bitcoins criados por Satoshi Nakamoto.”
Basicamente, só o criador do Bitcoin teria esses dados. Apesar de que algum amigo ou alguém que sabia quem ele era, poderia ter pego para se passar pelo mesmo.
“Há muitas histórias por aí que foram inventadas e eu não gosto de ferir as pessoas com quem me importo. Não quero que elas sofram nenhum impacto por causa disso”, afirmou.
“Não fiz isto (revelar a identidade) porque queria. Não foi minha escolha”, disse ele, acrescentando lamentar ter sido forçado a revelar sua identidade. “Eu realmente não queria ser a face pública de nada. Preferiria não fazer isso. Quero trabalhar, quero continuar fazendo o que quero fazer. Não quero dinheiro. Não quero fama. Não quero adoração. Só quero ser deixado em paz.”
Bitocoins são hoje usados para comprar quase qualquer coisa
Seja ele australiano, ou realmente vindouro do Japão, hoje os bitcoins são aceitos como pagamento por vários bens e serviços – de tudo, desde transferências internacionais de dinheiro até pagamento de resgate de dados criptografados por vírus de computador.
Acredita-se que “Satoshi Nakamoto” tenha amealhado cerca de um milhão de bitcoins, o que daria a ele um patrimônio líquido milionário hoje em dia.
De carros à troca de serviços, ou até mesmo apostas online, o Bitcoin acaba sendo viável para muitas pessoas que estão acreditando nessa tecnologia das criptomoedas.
Sobre os meios de compra com Bitcoins, pode acabar sendo interessante pra alguns, afinal você pode adquirir produtos e apostar seu dinheiro envolvendo máquinas de pôquer, caça-níqueis e outros, depois sacando seu montante ganho equivalente em sites de apostas legalizados.
Como funciona o Bitcoin?
Bitcoin é uma moeda virtual, também chamada de criptomoeda, que traz um novo modelo econômico. Isso porque a moeda não pertence a um governo, país ou instituição financeira. As transações são feitas sem intermediários, de usuário para usuário.
A moeda pode ser usada na compra de serviços digitais ou até mesmo bens, como imóveis. Ela surgiu em 2009 e é protegida por criptografia, portanto, bastante segura. Como as transações são efetuadas por blockchain, com criptografia, os arquivos não podem ser rastreados nem fraudados.
Para começar a usar Bitcoins, é preciso ter uma carteira virtual, que não tem custo. Depois de feito o cadastro, o usuário ganha uma identidade, também chamada de endereço. Para enviar dinheiro a uma pessoa ou instituição, é necessário ter apenas o ID da carteira.
Para adquirir a moeda, você pode trocar dinheiro real por Bitcoins, em casas de câmbio ou minerar moedas, por meio de um procedimento em que o usuário “empresta” um computador para a rede, de modo que a máquina processa informações do sistema. O preço da moeda é instável porque segue as leis de mercado. Ou seja, quanto mais interessados, maior é a cotação.
Lembre-se: Sempre monitore o local onde armazena seus fundos. Use apenas serviços recomendados por especialistas do setor.