Em 2015, a Square Enix revelou o ambicioso projeto de reimaginar Final Fantasy VII nos gráficos atuais. Jogo de 1997, Final Fantasy VII foi um jogo muito além de sua produtora e talvez um dos alicerces da era Playstation.
Se em 1997, o jogo havia sido anunciado inicialmente para Nintendo 64, Final Fantasy VII acabou migrando de console por causa de limitações de cartuchos e iniciou uma nova era no até então recém console da Sony.
E Final Fantasy VII parece que está sempre em volta de polêmicas, sendo que desta vez foi mudanças na própria Square Enix que abriu mão da produtora que estava produzindo o jogo em parceria, refazendo o jogo e trazendo o mesmo agora em 2019.
Quando foi anunciado que o jogo estaria disponível para teste no Brasil Game Show, eu nem pude acreditar e assim rolou a maratona de tentar jogar na edição desse ano.
A Sony tem seu aplicativo para reservar os jogos para teste no evento e nem sempre é fácil agendar um jogo ali, então foi meio penoso conseguir jogar.
A Demo
Pudemos jogar 20 minutos de Final Fantasy VII Remake que era a mesma demo da E3. Nela, os personagens Barret e Cloud descem calabouço e enfrentam um chefe Sentinela Escorpião no final.
Diferente do RPG criado em 1997, Final Fantasy VII Remake está muito mais perto da ação de Final Fantasy XV e Kingdom Hearts 3 do que os primeiros jogos da série. Assim, você controla os personagens e luta com inimigos sem o famoso turno que existia nos jogos antigos.
O jogo traz uma série de mini tutoriais, explicando como você pode controlar os dois personagens com o controle, além de usar magias num menu que lembra o clássico. Vale frisar aqui que são tantos avisos de explicações que é difícil guardar tudo e provavelmente algumas funções vitais poderá passar despercebido.
Trazendo gráficos bonitos e bem fluidos, Final Fantasy VII Remake é viciante e cada momento nos cenários clássicos como também na trilha sonora evocando músicas originais com novo acorde.
Lógico que é difícil julgar um jogo só por 20 minutos, mas uma coisa que devo dizer aqui é a dificuldade do chefe. Levando praticamente uns 70% do tempo, revela que nessa nova versão os chefes são muito mais difíceis do que no jogo original. Não posso falar que todos são assim, mas se seguir o que foi mostrado aqui, o jogador terá muito mais trabalho do que no jogo original em tentar derrotar eles.
Agora, quanto mais você utiliza Cloud junto do Barret, você percebe a diferença de poder entre ambos e suas especialidades. Sendo Cloud utilizando espada e dando golpes diretamente no inimigo e Barret utilizando arma a distância nos inimigos. A diferença dos dois acaba sendo importante para bolar estratégia de derrubar inimigos no decorrer do jogo.
A câmera funciona bem ao acompanhar o personagem que você utiliza com o inimigo, porém as vezes você não sabe aonde está acertando ou indo, o que pode parecer um certo desequilíbrio do demo.
É importante lembrar que estamos analisando um demo, portanto a versão final pode ser totalmente diferente da que foi apresentada no evento.
Final Fantasy VII Remake continua sendo um desejo de consumo e será lançado em 3 de março de 2020 para Playstation 4.