Com abertura para turismo individual, viagem ao Japão requer planejamento bem detalhado
A reportagem do Nippon Já fez uma simulação de custos para uma viagem de 15 dias no ‘modo econômico’; custo total chega próximo a R$ 20 mil
Desde outubro, as regras para viajar ao Japão mudaram, facilitando a vida dos brasileiros. Pensando nisso, a redação do Nippon Já fez uma pesquisa especial para saber o quanto é necessário ter em mente para uma viagem por lá.
Todos os cálculos foram baseados projetando uma viagem de 15 dias, por isso é bom ter em mente que o valor pode oscilar por conta de data e, também, da variação cambial da moeda brasileira.
Visto
Está com passaporte em mãos? Então a primeira providência é solicitar o visto de entrada, cujo preço é de R$ 150,00. Existem outros tipos de visto com valores diferenciados, como no caso de uma viagem para outros países da região e retorno ao Japão.
Se o viajante for para a província de Okinawa, o visto torna-se isento. Então, caso pense viajar para a paradisíaca ilha com suas praias deslumbrantes, é válido apresentar algum documento que comprove a viagem na hora de solicitar o visto.
Passagem
A parte mais cara da viagem. A passagem para o Japão não está tão acessível depois da pandemia, mas é possível encontrar um preço diferenciado, dependendo da data da sua viagem.
Na simulação feita pela reportagem para uma viagem no mês de novembro, a média de preço ficou em torno de R$ 7 mil em sites especializados. Uma “dica de ouro” é consultar agências. Na Lokahi Tur (Av. Liberdade 21 – 2º Andar, Conj. 209) os preços estão bem convidativos e as condições também são atraentes. Vale a pena ligar e conferir: (11) 2305-9222 / WhatsApp: 11 99121-3145
O viajante pode se planejar com antecedência e, assim, obter um valor muito melhor, além de monitorar possíveis descontos e até trechos que não exija visto pelo país que você fará paradas.
É importante checar tudo que a passagem oferece. Existem casos que o viajante não poderá despachar uma mala sem pagar devidas taxas, por não estarem inclusas na hora da compra da sua passagem.
Hospedagem
– A segunda parte mais cara da viagem é a hospedagem. Considerando na simulação apenas Tóquio, optando por hotéis simples, a média para 15 dias fica em torno de R$ 5 mil.
Logicamente existem outras opções, sejam quartos mais luxuosos, Hotel Cápsula que valem pela curiosidade, mas nem sempre são opções baratas. Outra ideia é alugar apartamento com amigos.
Alimentação
Viajar para o Japão pode ser uma baita experiência gastronômica, mas se a intenção é conhecer o arquipélago e economizar, uma opção bastante viável são os fast foods e konbinis (lojas de conveniência). Calculando café da manhã, almoço, lanche e jantar, a média é de R$ 140,00 por dia. Uma curiosidade: pesquisando diversas redes de fast food que também estão presentes no Brasil, o preço das refeições na conversão é mais barato lá do que aqui.
Transporte e JR Pass
Para se locomover pelo Japão o melhor mesmo é comprar o JR Pass (passe de trem para visitantes estrangeiros) e não ter dor de cabeça. Sendo vendido nas opções para 7 ou 14 dias, o passe custa, em média, R$ 2.300. Utilizando o JR Pass, é possível se locomover de metrô e trem-bala à vontade durante o período.
Passeios
O passeio é uma escolha muito particular, mas a visita a muitos templos é gratuita, sendo a opção de conhecer um pouco do Japão e não gastar tanto. Passeios que necessitam de ingressos, como a Tokyo Sky Tree, custam em torno de R$ 62,00. Caso o objetivo seja os tão famosos parques de diversão, a Tokyo Disney tem ingressos diários a partir de R$ 330,00, e o parque da Universal, em Osaka, custa R$ 295,00 por pessoa.
Compras
Viajar sem fazer umas compras não faz parte dos planos de qualquer turista. Como essa é uma escolha muito pessoal, para o Japão o ideal – para gastar um pouco sem comprometer o orçamento – é separar R$ 2,5 mil.
Total e precauções
Viajar sem fazer umas compras não faz parte dos planos de qualquer turista. Como essa é uma escolha muito pessoal, para o Japão o ideal – para gastar um pouco sem comprometer o orçamento – é separar R$ 2,5 mil.
Texto feito para Nippon Já