O Japão sempre foi visto como um país que sua população prefere consoles do dispositivos móveis para jogar, mas uma pesquisa recente publicada pela SHIBUYA109 Entertainment e divulgada em inglês pela Automaton, demonstrou que o gosto dos mais jovens tem mudado drasticamente.
A pesquisa realizada em 2023 sobre os hábitos de jogos dos jovens japoneses está dando o que falar, pois revela uma mudança bastante importante que pode revelar o começo de uma mudança drástica por lá. A pesquisa entrevistou uma cerca de 700 indivíduos da Geração Z, com idades entre 15 e 24 anos. E adivinha só? Descobriu-se que 80% desses jovens estão mergulhados no universo dos videogames
Porcentagem de jogadores gamers
79.9% Jogam
20.1% Não jogam
Entre os que estão nessa, quase metade joga todos os dias, gastando, em média, 100 minutos de pura diversão virtual. E adivinha qual é o dispositivo favorito desse pessoal? Se você apostou em consoles de última geração, errou feio, meu amigo! Os jovens japoneses estão mesmo é na vibe dos dispositivos móveis e do PC!
Dispositivos que você costuma usar
1 – Mobile (94.7%)
2 – Nintendo Switch (38.5%)
3 – PC (33.2%)
4 – Tablet (26.5%)
5 – Nintendo DS (12.2%)
O top 5 dos dispositivos de escolha para jogar revela algumas surpresas. É claro que os smartphones lideram com uma larga margem, mas depois disso é que a coisa fica interessante: Nintendo Switch, PC, tablet e até o antigo DS estão na jogada, mostrando que a mobilidade e a versatilidade estão com tudo entre os gamers japoneses.
E olha só o que mais chamou a atenção: nem o PS5 nem o Xbox estão fazendo tanto sucesso por lá quanto se poderia imaginar! Parece que até o bom e velho DS, que já foi descontinuado, está mais presente na vida desses jovens do que os consoles da nova geração. É mole?
E se você acha que essa galera está despejando rios de dinheiro nos jogos, está enganado! A média de gastos anuais dos gamers da Geração Z do Japão é de cerca de 10.446 ienes, o que dá mais ou menos 348,44 reais. E sabe o que isso significa? Que eles estão preferindo investir em jogos acessíveis e pequenos, muitos deles até grátis, do que desembolsar uma grana preta em títulos AAA.
É, meus amigos, parece que o jogo virou! E aí, será que essa tendência também vai pegar por aqui? Só o tempo dirá!