Hands-on | DRAGON BALL: Sparking! ZERO e o retorno ao clássico

Dragon Ball é uma série que atravessa várias gerações, desde aqueles que jogavam games japoneses no Super Nintendo / Super Famicom, até os que cresceram assistindo à série na TV a cabo e experimentaram uma nova geração de jogos no Playstation 2 com Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi. No gamescom latam, tivemos a oportunidade de jogar um novo título da franquia, agora chamado DRAGON BALL: Sparking! ZERO.

De volta às raízes, podemos dizer que o novo jogo é um retorno ao básico, focando em trazer o que funcionava tão bem em 2000, agora com os gráficos belíssimos da nova geração. Com uma quantidade quase infinita de personagens, DRAGON BALL: Sparking! ZERO impressiona e revela uma nova faceta de Goku e seus amigos, algo que talvez uma nova geração nunca tenha experimentado em um Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi.

Produzido pela Spike Chunsoft, a mesma empresa responsável pelos primeiros jogos da série, DRAGON BALL: Sparking! ZERO oferece modos história, versus e, principalmente, uma liberdade para explorar “E se”, dentro da mitologia criada por Akira Toriyama.

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Em dezembro de 2023, DRAGON BALL: Sparking! ZERO foi anunciado, marcando o retorno da franquia após 16 anos. O jogo foi anunciado para PlayStation 5, Xbox Series e PC via Steam, prometendo uma ampla seleção de personagens focados nas histórias de Dragon Ball Z e Dragon Ball Super.

Reescrevendo a história de Dragon Ball

Já tivemos algumas vezes a chance de alterar a história de Dragon Ball, como em Dragon Ball Xenoverse 1 e 2, mas agora é a vez da franquia Budokai Tenkaichi explorar isso, permitindo que o jogador escolha o destino dos personagens e altere a narrativa de Dragon Ball conforme desejar.

Embora não tenhamos tido a oportunidade de explorar isso durante nossa experiência, ficaremos atentos para uma próxima oportunidade e tentaremos entender até onde podemos alterar a história canônica do anime e mangá.

Modo multiplayer ao estilo clássico

DBSZ – Screenshot Split Screen EN

Um dos encantos da série Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi era ver personagens voando pelo cenário e dividindo a tela ao meio. Em uma era onde alguns jogos estão abandonando o multiplayer local, é uma grata surpresa ver um retorno às origens.

Colocando a mão na massa

Após uma breve explicação dos produtores, a primeira impressão com DRAGON BALL: Sparking! ZERO é a seleção de personagens, que lembra muito Naruto x Boruto: Ultimate Ninja Storm Connections. Com diferentes versões de Goku, Vegeta e um elenco que inclui Kuririn, Tenshihan, Piccolo, entre outros.

No estilo clássico de The King of Fighters, onde você escolhe 3 personagens para enfrentar outros 3, você pode montar um time estratégico. No entanto, isso não significa que você possa trocar de personagens durante a luta, seguindo a regra clássica dos antigos jogos de luta.

Embora seja um estilo de jogo familiar, ao pegar o controle, a experiência lembra mais Dragon Ball FighterZ do que o caos na tela que era Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi. E é esse caos que torna DRAGON BALL: Sparking! ZERO tão único, permitindo explorar os vastos cenários clássicos da série e destruir completamente o ambiente, tornando a batalha do seu personagem contra os inimigos ainda mais intensa.

Devo confessar que foi nostálgico ver que ao acumular Ki do personagem, você pode escolher entre 4 golpes diferentes para usar contra o inimigo, dependendo da barra de Ki. Lembrar e usar isso como estratégia no jogo é extremamente positivo.

Tive a oportunidade de participar de 4 lutas diferentes, o que permitiu analisar as diferenças entre personagens como Goku normal, Goku SJ1 e até Goku SJ God. Suas principais distinções estão na lista de golpes que podem executar, tornando-os bastante distintos entre si.

O jogo tem uma curva de aprendizado bastante acessível, permitindo que você se sinta um jogador de DRAGON BALL: Sparking! ZERO em menos de dez minutos. Com comandos simples no controle, os personagens se movem naturalmente, o que é um grande ponto positivo na jogabilidade.

A versão que joguei estava completamente localizada em português brasileiro, o que demonstra uma excelente localização, seguindo o padrão de outros jogos da série. Perguntei sobre a possibilidade de dublagem e foi informado que os produtores estão considerando todas as opções, mas, pelo menos por enquanto, não há planos para isso. Comentei que, ao lado de Cavaleiros do Zodíaco e Naruto, Dragon Ball é uma das franquias às quais os jogadores brasileiros são muito apegados às vozes, mas até agora não tivemos a oportunidade de experimentar os personagens com dublagem em português.

Opinião

Jogar apenas o modo de luta de DRAGON BALL: Sparking! ZERO não permite formar uma opinião completa sobre o jogo, sendo injusto tentar dar uma nota baseando-se em uma parte da experiência.

No entanto, sendo sincero, em termos de nostalgia, ele cumpre bem o papel de trazer toda a experiência que fez de Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi o jogo favorito da galera.

Visualmente impressionante, o jogo entrega o caos esperado, com personagens voando pelo cenário e controles fluidos que garantem diversão garantida.

Estou bastante curioso sobre o modo história, mas podemos dizer que DRAGON BALL: Sparking! ZERO atende às expectativas, prometendo diversão garantida. É uma das grandes promessas para os fãs de jogos de luta e da franquia Dragon Ball.

DRAGON BALL: Sparking! ZERO

Plataformas: PlayStation 5, Xbox Series X e Series S, PC (via Steam)

Desenvolvedor: Spike Chunsoft

Modo: Jogo multijogador

Gêneros: Jogo eletrônico de luta, Jogo eletrônico de tiro

Estúdios: Bandai Namco Entertainment, Namco Bandai Games America Inc.

Série: Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi

Data de lançamento: 8 de outubro de 2024

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Giuliano Peccilli
Giuliano Peccillihttp://www.jwave.com.br
Editor do JWave, Podcaster e Gamer nas horas vagas. Também trabalhou na Anime Do, Anime Pró, Neo Tokyo e Nintendo World.

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