“Meu Casulo de Drywall”, o mais novo longa-metragem de Caroline Fioratti, fará sua estreia em 12 de setembro nos cinemas brasileiros. Após ser exibido no festival South by Southwest (SXSW) e na 47ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, o filme se prepara para conquistar o público com sua trama intensa e reflexiva.
Uma Festa que Se Torna Tragédia
O enredo de “Meu Casulo de Drywall” se desenrola em um condomínio de luxo e acompanha 24 horas na vida dos moradores, começando com a festa de 17 anos de Virgínia. O que inicialmente parece ser uma celebração alegre logo se transforma em um cenário de tensão e tragédia. As complexas relações familiares e sociais são exploradas com profundidade, destacando temas de luto, culpa e segredos ocultos.
Temas de Condominização e Alienação
Caroline Fioratti, que também assina o roteiro, utiliza o filme para investigar o fenômeno da “condominização” das cidades e suas implicações nas dinâmicas afetivas. “Estamos protegidos ou criando prisões?”, questiona a diretora. A obra aborda a vigilância constante e a criação de mundos aparentemente perfeitos, mas que escondem uma realidade de adoecimento emocional e social.
Um Processo de 10 Anos
A jornada de Fioratti com “Meu Casulo de Drywall” começou há 10 anos, com o desejo de discutir as dores da adolescência. A cineasta adaptou o roteiro ao longo do tempo para refletir as mudanças geracionais e manteve-se fiel à sua visão original. Sua experiência em produções voltadas para o público jovem foi essencial para a autenticidade e atualidade do filme.
Um Elenco Estelar
O elenco do filme conta com grandes nomes do cinema brasileiro, incluindo Maria Luisa Mendonça, Bella Piero, Michel Joelsas, Mari Oliveira, Daniel Botelho e Caco Ciocler em uma participação especial. Cada personagem contribui para a complexidade e profundidade da narrativa, enriquecendo o thriller social com performances marcantes.
Reflexão e Fortalecimento
Caroline Fioratti espera que “Meu Casulo de Drywall” sirva como um meio de reflexão e fortalecimento para o público. A cineasta vê a produção cinematográfica como uma forma de ressignificar dores individuais e coletivas, criando empatia e consciência. “Realizar um filme é o meu jeito de fortalecer-me e, quem sabe, fortalecer outros”, conclui.
Prepare-se para uma experiência cinematográfica intensa e provocativa a partir de 12 de setembro, com “Meu Casulo de Drywall”.