A Netflix está prestes a lançar uma adaptação de “Feios”, um livro que há mais de duas décadas provoca discussões sobre beleza e identidade. Com estreia marcada para 13 de setembro, o filme traz Joey King e Keith Powers no elenco e é baseado no bestseller de Scott Westerfeld, publicado em 2003. Westerfeld não apenas atua como produtor executivo, mas também faz uma participação especial, o que promete uma conexão íntima entre a obra original e sua versão cinematográfica.
A História do Futuro
Em “Feios”, a aparência não é apenas uma questão de escolha pessoal, mas uma necessidade de sobrevivência. O enredo se desenrola em um futuro onde, ao completar 16 anos, todos os jovens são submetidos a um procedimento estético obrigatório para se encaixar nos padrões de beleza da sociedade. Tally, a protagonista interpretada por Joey King, decide desafiar esse sistema e se unir aos Uglies, um grupo que resiste às imposições superficiais.
Reflexão Sobre Beleza e Mídia
McG, o diretor, vê “Feios” como um reflexo das pressões que enfrentamos hoje. Em uma era onde a edição de fotos e filtros são quase uma obrigação nas redes sociais, o filme oferece uma crítica pungente sobre a necessidade de apresentar uma versão idealizada de nós mesmos. “É um comentário sobre o que estamos vivenciando hoje, onde tantas pessoas não podem simplesmente tirar uma foto e postar nas redes sociais. Você tem que por um filtro, tem que editar, tem que fazer tudo isso para apresentar uma versão idealizada da beleza”, afirma McG. O diretor espera que o filme inspire o público a “respirar fundo, trabalhar no seu interior, amar as pessoas pelo que elas são e aceitar a si mesmo pelo que você é. Estranhamente, é uma maneira muito mais gratificante de viver.”