sábado, dezembro 21, 2024
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Review | ‘Nikoderiko: The Magical World’ exalta nostalgia e entrega um ótimo jogo de plataforma

Quando se pensa em jogos de plataforma do passado, podemos lembrar de títulos como Super Mario Bros., Donkey Kong Country, Rayman e Crash Bandicoot. Esses jogos, especialmente dos anos 80 e 90, definiram o gênero e, agora, Nikoderiko: The Magical World traz essa essência de volta.

Com lançamento nesta semana, tivemos a oportunidade de jogar Nikoderiko: The Magical World e perceber que tudo o que funcionou e definiu os jogos de plataforma está de volta no novo título da VEA Games com distribuição da Knights Peak. Produzido para Nintendo Switch, PlayStation 5 e Xbox Series S|X, o jogo, extremamente colorido, tem um visual que lembra os jogos clássicos da Nintendo, sendo a grande surpresa de 2024.

Mas o jogo é só nostalgia?

Foto Giuliano Peccilli – Divulgação

A primeira impressão pode sugerir apenas nostalgia, mas Nikoderiko vai além do visual colorido, atualizando o gênero com uma narrativa moderna, troféus e uma série de itens nas fases que farão o jogador voltar diversas vezes.

Com sete mundos no jogo, Nikoderiko traz uma diversidade incrível nas fases, incluindo desafios em trilhos, fases subaquáticas, em sombras, entre outros cenários que tornam o jogo muito rico.

E a trilha sonora?

Criada pela lenda David Wise, conhecido por seu trabalho em Donkey Kong Country e Battletoads, a música de Nikoderiko é perfeitamente adequada ao jogo. Wise entrega uma trilha sonora que mistura nostalgia com inovação, acrescentando camadas extras de imersão às fases e deixando sua marca registrada.

A história do jogo

Modo história entre as fases – Giuliano Peccilli – Divulgação

Niko e Luna, os protagonistas, estão em busca de relíquias e, após uma impressionante animação, encontram uma relíquia antiga em uma ilha mágica. No entanto, o vilão Grimbald, da Cobring Gem Company, rouba o tesouro deles. Agora, para recuperar a relíquia, Niko e Luna precisam salvar a ilha e suas tribos, explorando sete mundos com a ajuda de seus amigos animais para derrotar o exército de Grimbald.

Tanto Niko quanto Luna são mangustos, animais que vivem na Ásia, sul da Europa e África, e, apesar de não existirem no Brasil, ambos conquistam pela carisma, agradando tanto crianças quanto adultos.

Jogabilidade

A Knights Peak merece aplausos pela responsividade dos controles no jogo. Jogamos a versão de PlayStation 5, e o controle se encaixa perfeitamente, com uma variedade de movimentos simples, mas o suficiente para garantir uma jogabilidade de alta qualidade.

Além do Nintendo Switch e Xbox Series S|X, a versão de PlayStation 5 utiliza todos os efeitos especiais do controle, proporcionando maior imersão e uma profundidade extra ao longo das fases.

Lembra quando mencionamos Donkey Kong Country? O jogo também traz um modo cooperativo local, em que você pode controlar tanto Niko quanto Luna, num estilo de jogo que lembra os clássicos da Rare.

Além disso, o efeito de profundidade 3D das fases remete aos primeiros jogos de Crash Bandicoot, criando uma ótima combinação de ideias ao longo das fases.

O uso de mecânicas como a coleta de letras e a ajuda dos amigos animais nas fases traz uma sensação nostálgica, deixando o jogador à vontade.

Opinião

Giuliano Peccilli – Divulgação

Este é definitivamente um jogo para toda a família, seja para quem cresceu com os jogos de plataforma nos anos 90 ou para aqueles que querem compartilhar essa experiência com seus filhos e sobrinhos.

O jogo está totalmente traduzido para o português, o que o torna ainda mais acessível para crianças e adolescentes, sendo uma excelente opção tanto em jogabilidade quanto em localização para o público brasileiro.

Com fases visualmente impressionantes, destaco especialmente uma fase subaquática em sombras, de uma beleza surreal. Mesmo sendo extremamente colorido, o cuidado da equipe em oferecer uma diversidade de fases é notável.

Outro ponto que remete aos jogos clássicos é a dificuldade, que não é tão fácil assim. Algumas fases apresentam um nível de aprendizado bastante alto, o que pode desanimar alguns jogadores, mas a satisfação de superar esses desafios é imensa. Claro, você vai morrer bastante, como em Mega Man, mas isso faz parte da experiência.

Quanto aos chefes, nem sempre é óbvio como derrotá-los, mas não há nada impossível. Você precisa identificar o ponto fraco e atacá-los, seja esperando o momento certo ou um item específico aparecer na tela.

Em resumo, Nikoderiko: The Magical World é um jogo que merece ser descoberto pelo grande público e é uma das grandes surpresas deste final de 2024. Revivendo o gênero de plataforma com um toque especial, o jogo traz muito conteúdo extra e carinho em cada detalhe.

Oferecendo jogabilidade solo ou cooperativa, com controles responsivos, fica claro que o jogo foi feito com muito cuidado. Ele combina o melhor do passado com uma roupagem nova, apresentando personagens carismáticos, uma jogabilidade divertida, um alto fator de replay, uma trilha sonora incrível e uma atmosfera que nos faz desejar uma continuação em breve.

Configurações – Giuliano Peccilli

Nota: 4.5 (de 5)

Nikoderiko: The Magical World

Data de lançamento inicial: 15 de outubro de 2024

Plataformas: Nintendo Switch, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox One, Microsoft Windows, Xbox Series X e Series S

Desenvolvedor: VEA Games

Gêneros: Jogo eletrônico de plataforma, Adventure

Estúdios: Knights Peak, Knights Peak Interactive, MY.GAMES

Agradecimentos a Knights Peak por ter enviado a cópia do jogo para equipe do JWave para produção deste review

Giuliano Peccilli
Giuliano Peccillihttp://www.jwave.com.br
Editor do JWave, Podcaster e Gamer nas horas vagas. Também trabalhou na Anime Do, Anime Pró, Neo Tokyo e Nintendo World.

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