#DRCL – Midnight Children é a mais nova obra do talentoso Shinichi Sakamoto, um dos nomes mais impactantes no mangá, especialmente para quem aprecia histórias sombrias e complexas. A série, inspirada no clássico “Drácula” de Bram Stoker, agora chega ao Brasil pela Panini Comics, trazendo uma narrativa intensa e cheia de mistério. Com lançamento para janeiro de 2025, o mangá traz uma mistura de terror gótico e elementos sobrenaturais, o mangá mergulha o leitor em uma história de luta contra forças sombrias, enquanto explora personagens multifacetados e suas relações complicadas.
A História: Um Jogo Mortal de Sobrevivência
A trama de #DRCL – Midnight Children se passa no século XIX, em uma Grã-Bretanha vitoriana, e acompanha Mina Murray, a única garota da Whitby School. Mina, uma jovem ruiva e habilidosa na luta Catch-as-Catch-Can, é constantemente alvo de bullying por seus colegas, que não sabem lidar com sua força física e intelecto. Porém, o real desafio de Mina começa quando um terror indescritível toma forma: o Conde Drácula. O vampiro, vindo de terras distantes no leste, começa a assombrar a escola, e tudo se complica ainda mais quando ele toma sua amiga, Lucy Westenra, em suas garras. Determinada a salvar Lucy e a destruir a ameaça que ronda a escola, Mina se une a outros colegas e se prepara para enfrentar uma luta onde as forças sobrenaturais estão mais presentes do que nunca.
Personagens Complexos e Conflitos Profundos
O mangá apresenta um elenco de personagens que quebram os estereótipos tradicionais, cada um com seus próprios conflitos internos e motivações que adicionam camadas à história. Mina Murray não é apenas a única garota da escola, mas também alguém que se destaca em várias áreas, o que a torna alvo da hostilidade masculina. Sua habilidade na luta e sua inteligência a colocam constantemente em confronto com os outros alunos, criando um cenário de tensão que se mistura com a crescente ameaça de Drácula.
Já Luke / Lucy Westenra traz uma dinâmica interessante. Durante o dia, Luke é um rapaz frágil e indiferente, mas à noite se transforma em Lucy, sua melhor amiga e confidente. Essa troca de identidade é central para o mistério da história e para o desenvolvimento de Mina, que vê sua amizade com Lucy ser testada de maneiras impensáveis. O contraste entre as duas versões de Lucy gera uma tensão que permeia a narrativa.
Arthur Holmwood, o nobre líder do grupo de amigos de Mina, se apresenta como um cavalheiro corajoso, mas seu comportamento revela uma grande covardia. Ele é, no entanto, um dos poucos que mostra bondade para com Mina, em contraste com os outros meninos, especialmente Quincey Morris, um texano de personalidade abrasiva que constantemente a provoca. Quincey é uma figura intensa e de poucas palavras, mas sua postura agressiva serve como um reflexo da tensão que domina a escola.
Ao lado deles está Joe Suwa, um fotógrafo japonês misterioso que contribui para as constantes provocações contra Mina, mas com uma aura enigmática que o torna uma presença inquietante. Sua relação com Renfield, uma freira perturbada, só aumenta o mistério ao redor dele. Por outro lado, Abraham Van Helsing, o recém-chegado professor de Holandês, surge para investigar o estado de Lucy, mas logo se vê imerso no mistério sobrenatural que cerca a escola.
Por último, há Jonathan Harker, amigo de infância de Mina, que após um acidente que o deixou em uma cadeira de rodas, se vê incapaz de agir fisicamente, mas se mantém ao lado de Mina como um apoio emocional crucial durante os momentos mais sombrios.
A Publicação e Sucesso Internacional
Primeiramente lançado em 2020, o mangá foi introduzido com um capítulo de preview na revista Grand Jump, da Shueisha, e passou a ser publicado mensalmente a partir de janeiro de 2021. Com uma narrativa envolvente e personagens complexos, a série rapidamente ganhou popularidade, com seus quatro volumes já lançados até fevereiro de 2024.
Para os fãs brasileiros, a edição da Panini vem acompanhada de brindes, como marcadores de página e adesivos, que oferecem um toque extra para quem deseja mergulhar de vez no mundo sombrio de #DRCL – Midnight Children.
