quinta-feira, novembro 21, 2024
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Histórias que é Melhor Não Contar | Diretor Cesc Gay explora segredos e risos nos cinemas brasileiros em dezembro

O novo filme do diretor espanhol Cesc Gay, “Histórias que é Melhor Não Contar”, estreia nos cinemas brasileiros em 19 de dezembro, com distribuição pela Pandora Filmes. Conhecido por sua habilidade em abordar as complexidades das relações humanas, Gay entrega uma comédia que mistura ironia e empatia para explorar os momentos da vida que todos preferimos esconder.

O Cotidiano que Preferimos Esquecer

Com cinco histórias que se entrelaçam em uma cidade, o longa apresenta situações que poderiam ser vividas por qualquer um, mas que raramente são compartilhadas. Segredos incômodos, encontros inesperados e decisões absurdas surgem em meio às tensões sentimentais e amorosas dos protagonistas, capturando o ridículo e o absurdo do comportamento humano.

Em sua essência, o filme é uma reflexão cômica sobre a incapacidade de controlar emoções e sobre as mentiras que contamos para proteger nossa imagem — ou, às vezes, a nós mesmos. Cada história mostra momentos de vulnerabilidade e comicidade, destacando o que somos e o que fingimos ser.

O Estilo de Cesc Gay

Cesc Gay retorna ao que sabe fazer melhor: transformar o ordinário em extraordinário. Assim como em obras anteriores como “Truman” e “O Que os Homens Falam”, o diretor constrói um ambiente de proximidade entre os personagens, mesclando drama e humor com fluidez. Ele captura o desconforto e a humanidade em situações aparentemente triviais, criando diálogos repletos de camadas e um senso de identificação que ressoa com o público.

Segundo Gay, “são histórias que todos podem viver em algum momento, mas que ninguém gostaria de revelar ou confessar, seja por vergonha, orgulho ou simplesmente por serem absurdas demais para serem explicadas.”

Elenco e Performances

O elenco reúne talentos renomados do cinema espanhol, como Chino Darín, Anna Castillo, Quim Gutiérrez, Verónica Echegui, Brays Efe e Maribel Verdú. Cada ator traz uma interpretação que combina humor e emoção, destacando as contradições e dilemas internos de seus personagens. Essa abordagem intimista reforça a conexão emocional com o espectador, que vê na tela reflexos de suas próprias vivências.

Um Retrato da Natureza Humana

“Histórias que é Melhor Não Contar” vai além do riso ao expor o que é deixado de lado por vergonha ou orgulho, e a partir de 19 de dezembro, o público brasileiro terá a chance de embarcar nesta jornada cômica e sensível, que reafirma Cesc Gay como um dos grandes nomes do cinema contemporâneo.

Giuliano Peccilli
Giuliano Peccillihttp://www.jwave.com.br
Editor do JWave, Podcaster e Gamer nas horas vagas. Também trabalhou na Anime Do, Anime Pró, Neo Tokyo e Nintendo World.

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