quarta-feira, janeiro 8, 2025
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Maria Callas | Depois de Jacqueline Kennedy e princesa Diana, Pablo Larraín encerra trilogia de ícones feminino em novo filme

Depois de abordar as vidas de Jacqueline Kennedy em Jackie (2016) e da princesa Diana em Spencer (2021), Pablo Larraín encerra sua trilogia sobre ícones femininos com Maria Callas. O filme, estrelado por Angelina Jolie, chega aos cinemas brasileiros em 16 de janeiro, distribuído pela Diamond Films.

Explorando a Mulher por Trás da Lenda

O longa foca nos últimos dias de Maria Callas, considerada a maior cantora de ópera de todos os tempos, revelando aspectos mais íntimos e humanos da artista. Larraín não apenas celebra sua carreira, mas também destaca sua busca por identidade e autocompreensão. “É um filme sobre uma mulher tentando entender quem realmente é,” explica o diretor.

Uma Paixão de Infância pela Ópera

A conexão de Larraín com a ópera e com Maria Callas vem de longe. Durante sua infância em Santiago, ele frequentava óperas com a família e ouvia a diva em casa. “Minha mãe sempre dizia: ‘isso é o que há de melhor’. Cresci encantado com sua voz angelical,” lembra o cineasta.

Esse fascínio pela figura de Callas se aprofundou quando Larraín percebeu os paralelos entre sua vida pessoal e os papéis trágicos que interpretava nos palcos. Essa relação entre artista e obra é explorada na trilha sonora do filme, onde cada canção foi escolhida para refletir momentos específicos da narrativa.

Uma Heroína Forte e Complexa

Larraín e o roteirista Steven Knight, que também trabalhou em Spencer, mergulharam na vida da cantora para construir um retrato fiel e impactante. Apesar das semelhanças com personagens trágicas da ópera, Callas não era uma vítima. “Ela tinha controle sobre suas vontades e destino. Sabia o que queria e como alcançá-lo,” diz Larraín. Knight capturou essa força ao escrever o roteiro, destacando sua determinação e resiliência.

Conexões Entre Grandes Ícones

As protagonistas da trilogia de Larraín compartilham características marcantes. Jackie Kennedy, Diana Spencer e Maria Callas viveram em um mundo dominado por homens, mas encontraram maneiras de impor suas presenças. “Eram mulheres fortes, que viveram como quiseram,” reflete o diretor. Além disso, essas figuras estiveram ligadas por conexões como o empresário Aristóteles Onassis e o presidente John F. Kennedy, além de compartilharem desafios semelhantes em contextos de intensa exposição pública.

Uma Estreia Promissora

Com estreia marcada para 16 de janeiro, Maria Callas promete ser um dos destaques da temporada de premiações. Angelina Jolie assume o papel da diva com intensidade, trazendo às telas a complexidade de uma mulher que marcou a história da música e enfrentou seus próprios dilemas pessoais.

Giuliano Peccilli
Giuliano Peccillihttp://www.jwave.com.br
Editor do JWave, Podcaster e Gamer nas horas vagas. Também trabalhou na Anime Do, Anime Pró, Neo Tokyo e Nintendo World.

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