Um dos momentos mais emblemáticos da Bíblia ganha uma nova abordagem no cinema com o filme A Última Ceia, que estreia nos cinemas brasileiros no dia 8 de maio, com distribuição da Imagem Filmes. Dirigido por Mauro Borrelli, o longa deixa de lado o estilo épico tradicional para mergulhar em uma experiência intimista, explorando apenas as últimas horas de Jesus Cristo antes da traição de Judas.
Uma mesa cercada por silêncio, tensão e despedidas
Ao invés de recontar toda a trajetória de Cristo, A Última Ceia foca em um único cenário: a mesa onde o pão e o vinho são partilhados. Mas, mais do que um ritual sagrado, este momento se transforma em palco de tensões silenciosas, trocas de olhares carregados de presságios e despedidas emocionais. A atmosfera é marcada por introspecção e expectativa, como se o tempo estivesse suspenso à espera da inevitável traição.
A produção convida o público a observar os discípulos como figuras humanas, com dúvidas, medos e fé em conflito. O longa se propõe a ser um mergulho nas fragilidades emocionais desses personagens históricos, revelando os bastidores espirituais do que viria a ser o maior sacrifício do cristianismo.
Jamie Ward assume o papel de Jesus em produção com tom devocional
Com Jamie Ward (His Dark Materials) no papel de Jesus Cristo, o filme traz ainda Robert Knepper, James Oliver Wheatley e Charlie MacGechan como os apóstolos. A presença de Chris Tomlin, cantor cristão, como produtor executivo, reforça o cuidado em manter o espírito das escrituras vivas na obra, que já conta com 80% de aprovação do público no Rotten Tomatoes.
A direção de Mauro Borrelli aposta na contenção e na sensibilidade para criar uma narrativa que não se apoia em efeitos ou grandiosidade, mas no olhar e nos silêncios. Um filme que fala mais pelo que não é dito do que pelas palavras. A trilha sonora de Leo Z e a fotografia de Vladislav Opelyants completam a atmosfera contemplativa.
Mais do que um filme bíblico: um convite à reflexão
Em tempos de incertezas e busca por significado, A Última Ceia surge como uma obra que dialoga com o presente. Ao retratar o momento que antecede a cruz não como glória, mas como despedida, o filme oferece ao público uma experiência de fé e humanidade — elementos que transcendem o tempo e tocam profundamente, seja você religioso ou não.
Com estreia nacional marcada para o dia 8 de maio, A Última Ceia se destaca por propor um cinema religioso que vai além da catequese visual, convidando o espectador a refletir sobre perdão, lealdade, sacrifício e amor.
Trailer
Ficha Técnica
Direção: Mauro Borrelli
Roteiro: Mauro Borrelli, Josh Collins
Produção: Michael Scott, Shawn Boskie, Kenneth Halsband, Ivan Cohen e Manu Gargi
Direção de fotografia: Vladislav Opelyants
Trilha sonora: Leo Z
Estreia nos cinemas: 8 de maio de 2025
Distribuição: Imagem Filmes
Uma experiência que vai além do religioso
Mais do que apenas recontar um episódio bíblico, A Última Ceia convida o público a refletir sobre temas universais como perdão, amor e redenção. É um filme que fala com quem tem fé, mas também com quem busca histórias humanas e profundas. Lembrando que a produção estreia em 8 de maio nos cinemas brasileiros.
