sábado, abril 19, 2025
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Juliette lança Risca Faca e transforma suas memórias em festa no novo álbum

Juliette está de volta com um novo capítulo musical que grita Brasil em cada batida. Risca Faca, lançado nesta quinta-feira (17), é mais do que um álbum: é uma viagem sensorial pelos bastidores afetivos da cantora e, claro, por aquelas noites em que a festa começa sem hora pra terminar. O disco marca a terceira e última fase do projeto iniciado com os EPs Esquenta e Farra, e reúne 10 faixas que retratam os altos e baixos de uma boa farra à brasileira.

O que é um Risca Faca?

O nome do álbum não é à toa. Risca Faca é aquele tipo de festa com energia intensa, gente dançando até o chão, coração acelerado e emoções à flor da pele. E Juliette leva isso ao pé da letra: seis faixas inéditas, misturando sensualidade, nostalgia e muita brasilidade. É o tipo de rolê que começa com batom vermelho, paredão e termina com alguém chorando no banheiro da balada – e tudo isso está no disco.

“Me encontrei nesse projeto. Resgatei memórias de quando saía com minhas amigas, me arrumava pra dançar sem hora pra voltar. Coloquei meu coração nessas músicas. Essa Juliette, que nem todo mundo conhecia, está ali”, diz a cantora.

Arrocha, forró, MPB e muito sentimento

Risca Faca é uma mistura que representa o Brasil que dança. Com produção de Pedro Breder, o álbum conta com participações especiais que ampliam ainda mais essa diversidade de ritmos e climas.

Na parceria com J. Eskine, “Cachaça e mel” mistura desejo, calor e aquele toque de ousadia. “Meu corpo e o teu / é cachaça e mel / bem docinho”, canta Juliette, em um arrocha pra ninguém ficar parado.

J. Eskine, fenômeno do gênero, fala sobre a química com a cantora: “Na primeira vez que nos encontramos, a energia bateu. Ela é humilde, talentosa e uma inspiração.”

Já “Risca Faca”, a faixa-título, ganha a voz potente de Michele Andrade, trazendo o forró raiz direto pro paredão. Com versos como “batom vermelho da cor da saia” e “no paredão a gente vai desembolar”, a música é um convite pra dançar até cansar. “É a nossa cara. Divertida, dançante, perfeita pro rolê”, diz Michele.

O lado mais romântico do disco aparece em “Labirinto”, parceria com Silva. A música brinca com o perigo do amor impulsivo: “Você é o erro / que eu acerto rindo”. Em clima de festa e vulnerabilidade, Juliette e Silva se encontram num dueto cheio de química. “Nosso encontro foi leve, como a música que fizemos juntos”, comenta o cantor.

De corpos colados a corações partidos

As faixas “Dopaminados”, “Acho é pouco” e “A culpa não é nossa” mostram as voltas e reviravoltas de uma noite intensa. Em “Dopaminados”, o clima esquenta ao som de guitarra e um refrão que transpira desejo: “Semi pelados / dopaminados / vestindo só o lençol do quarto”.

Mas nem tudo são flores na pista de dança. Em “Acho é pouco”, Juliette assume a fúria pós-término: “Agora sofre sem meu beijo / zero recaída”. E se ainda restar alguma esperança, “A culpa não é nossa” trata de lembrá-la que o problema são os corações desapegados da festa.

Do início ao fim: um álbum que dança junto com quem escuta

Cada faixa de Risca Faca representa um momento da festa: da chegada com glitter no rosto ao drama no fim da noite. E esse trajeto é o reflexo das memórias pessoais de Juliette, compartilhadas com o público com sinceridade e calor. O álbum é, ao mesmo tempo, íntimo e coletivo. É sobre dançar, amar, sofrer, rir e lembrar – tudo de forma muito brasileira.

Com direção criativa de Marcelo Jarosz e produção executiva de Rafael Brahma, Risca Faca traz também uma estética visual alinhada à proposta sonora: vibrante, sensual e com aquele brilho de quem viveu cada detalhe.

Se você já viveu um risca faca ou está pronto pra viver, o play é obrigatório.

Giuliano Peccilli
Giuliano Peccillihttp://www.jwave.com.br
Editor do JWave, Podcaster e Gamer nas horas vagas. Também trabalhou na Anime Do, Anime Pró, Neo Tokyo, Nintendo World e Jornal Nippon Já.

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