O jornalista e escritor Ullisses Campbell, especialista em true crime e roteirista da série Tremembé, da Prime Video, participou do podcast Bagaceira Chique, apresentado por Luciana Gimenez. No bate-papo, ele trouxe reflexões impactantes sobre crimes reais, a polêmica das saidinhas e o impacto das redes sociais na popularidade de criminosos.
Criminosos que Mudam de Nome: O Estigma Permanece
Durante a entrevista, Campbell abordou um fenômeno curioso: criminosos que trocam de nome após cumprirem pena. “Podem mudar o nome, mas o estigma fica. O crime é como uma tatuagem na pele, não na certidão de nascimento”, destacou o autor, citando casos de Daniel (ex-Cravinhos), Suzane (ex-von Richthofen) e Ana Carolina (ex-Jatobá).
Ele também criticou a ascensão dessas figuras nas redes sociais. “Estamos importando a cultura norte-americana. A Suzane tem um Instagram com 30 mil seguidores, e o Daniel também”, disse, questionando o interesse do público por essas personalidades.
Saidinhas e a Polêmica das Saídas Temporárias
Outro ponto quente da conversa foi a discussão sobre as saidinhas de presos. Campbell ironizou o caso de Suzane, que já teve direito a saídas no Dia das Mães: “Preferia que ela continuasse saindo nessa data, porque escandaliza mais. Agora, só mudaram o dia”.
Ele também comentou a previsão de soltura do Maníaco do Parque, que deve deixar a prisão em 2028, após 30 anos encarcerado. “Eles vão colocar um monstro para fora da cadeia. Não deveria nem sair”, criticou.
Mesmo assim, Campbell apontou que o modelo de saídas controladas tem sua função. “A cadeia não pode ser apenas um depósito de assassinos. Essas pessoas precisam ser monitoradas e reabilitadas”, afirmou.
Confira
O Sucesso do Bagaceira Chique
Com convidados de peso como Roberto Justus, Márcia Sensitiva, MC Daniel e Tata Estaniecki, o Bagaceira Chique se tornou um dos videocasts mais populares do Brasil. O programa acumula mais de 187 milhões de visualizações no TikTok, Instagram, YouTube e Facebook.
Os episódios são lançados todas as quintas-feiras, às 19h, e estão disponíveis no YouTube, Spotify, Apple Podcasts, Deezer e Amazon Music.
A produção faz parte do Grupo Farol, referência na gestão de conteúdo digital, e segue conquistando audiências com debates instigantes e convidados que movimentam o cenário midiático brasileiro.
