sábado, novembro 23, 2024
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Crítica | As Tartarugas Ninjas (2014)

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Estamos falando de Tartarugas Adolescentes Mutantes Ninjas, ou como sempre foi conhecido por aqui “As Tartarugas Ninjas”. Criado por Kevin Eastman e Peter Laird, a série surgiu como um fanzine vendendo horrores se tornando um grande sucesso lá em 1984.

Conhecidas como: Leonardo, Raphael, Donatello e Michelangelo, as tartarugas ganharam fama mundial no fim dos anos 80 com sua primeira adaptação em desenho animado. Desde então, tivemos 4 filmes (3 com atores e um em CG), 3 encarnações em séries animadas, uma série em live action, mais um filme para televisão. Isso sem mencionar os jogos clássicos de fliperama e Nintendinho produzidos pela Konami.

Verdade seja dita, tivemos uma encarnação diferente delas para cada geração que veio depois dos anos 80. Se a galera na faixa dos 30 anos sente falta das tartarugas cômicas, a galera que está chegando aos 20 já espera que elas sejam mais sérias, sem mencionar a mais recente encarnação em desenho que tenta agradar com humor e também sendo sério.

Por que tudo isso? Justamente porque o filme de 2014 é uma nova encarnação delas, que não só homenageia as outras encarnações, mas apresenta uma nova abordagem que faz sentido e funciona hoje em dia.

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Cowabanga – O Filme

O filme começa com foco na April O’Neil (Megan Fox), uma jornalista que não está melhor de seus dias, o que significa uma bela demissão lá no famoso Canal 6.

Assim, April que ganha destaque a ponto de ser a protagonista do filme, acaba tendo a chance de investigar e ter sua vida de volta. Ou pelo menos ter um furo ao ver um ser estranho que aparece mesmo sem chamar atenção de ninguém ali perto.
Investigando, depois de uma luta com Clã do Pé, seguindo aqueles estranhos seres, a April consegue fotografar pelo celular o que são elas. Não sendo nada discreta, April chama atenção delas com o flash, o que faz com que ela seja interrogada por aqueles seres.

A verdadeira história começa agora, quando as tartarugas começam a chamar uma as outras pelos seus nomes, April percebe que já esteve com elas antes. Investigando seus pertences, April lembra que o pai dela teve um projeto chamado “Renascença” que testava mutação em 4 tartarugas e um hamster. Uma das principais mudanças do novo filme, tornando o pai da April em o criador das tartarugas.

Isso faz com que April vá ao antigo assistente do pai dela, Erik Sacks. Ele não só acredita nela, como revela qual era a intenção do “Projeto Renascença”, sendo de grande importância ter as quatro tartarugas em suas mãos.
Paralelo a isso, Splinter interroga as tartarugas e descobre que não só elas se revelaram pro mundo exterior, mas também que April estava em perigo.

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Opinião

O filme honrou o que os fãs mais exigiam que era tornar o mais fiel possível a história original. Nada de versão alienígena e nenhum exército de tartarugas, como se ventilava na época de pré-produção. Atualizada e trazendo “mutantes” até a última potência, temos tartarugas mais robustas e bem mais mestres em artes marciais do que qualquer outra encarnação.

Se sua versão original em quadrinhos dava uma explicação do Splinter aprender ninjutsu com seu antigo dono, aqui temos a explicação que ele aprendeu com um livro encontrado no esgoto. Tudo aqui é bem explicado e didático, de fácil entendimento, funcionando muito bem.

O novo filme a história corre, mas nem por isso as tartarugas deixam de ter carisma. Temos o Raphael que faz papel de guerreiro solitário (ao estilo Batman e é zoado por isso), como também Donatello que é cientista maluco, sem mencionar as piadas do Michelangelo e o sempre concentrado Leonardo.

Temos a dinâmica deles com seu mestre e pai, Splinter que funciona muito bem nas telas. Sendo hilária a cena do castigo na sala de hashi com direito a pizza de 99 queijos.

Se for comparar com os outros filmes, aqui temos a primeira vez que deixam de lado as roupas de tartaruga e trocam por CGs. O que falar disso? Isso trouxe um dinamismo fora de série aos personagens, tornando as lutas épicas, deixando pra traz as brigas cômicas do passado.

Tudo bem que ao trazer Michael Bay como produtor, isso fez com que o filme ganhasse a marca dele. Temos um Destruidor saído dos Transformers, além de Tartarugas Ninjas tão grandes e monstruosas, que as lutas parecem ter saído da quadrilogia de robôs.

Megan Fox como April O’Neil também depõe um pouco contra o filme. Belíssima atriz, porém seu personagem não apresenta grande profundidade, o que nem sempre é culpa da atriz, porém a atuação dela não foi nada de excepcional.

O filme tem cenas dignas de um filme do Michael Bay, como uma perseguição no gelo que salta tartaruga e neve na tua cara em 3D. Dirigido pelo Jonathan Liebesman, o filme traz um novo fôlego a franquia nos cinemas e tem potencial a uma possível trilogia.

Recomendado ao fãs de longa data da franquia, principalmente se esta apresentando a história para uma nova geração.

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Nota

nota

 

4 JWs

 

Giuliano Peccilli
Giuliano Peccillihttp://www.jwave.com.br
Editor do JWave, Podcaster e Gamer nas horas vagas. Também trabalhou na Anime Do, Anime Pró, Neo Tokyo e Nintendo World.

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