quarta-feira, dezembro 25, 2024
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Crítica | Stars Wars Rebels: A Fagulha da Rebelião

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No dia primeiro de outubro, a Disney reuniu a imprensa brasileira para assistir o filme que daria inicio a primeira série animada, depois que Star Wars foi adquirido pela empresa do Mickey Mouse.

Tendo um novo episódio em breve, a Disney está trabalhando com relançamento da marca aos poucos e essa nova série é o primeiro produto que devemos ficar de olho. Ela se passa entre o Episódio III: A Vingança dos Sith e Episódio IV: Uma Nova Esperança (entre a trilogia nova e a clássica).

Trazendo Simon Kinberg (X-Men: Primeira Classe), como produtor-executivo, Star Wars Rebels ainda tem Dave Filoni e Greg Weisman (Justiça Jovem e O Espetacular Homem-Aranha), como produtores-executivos. E a parte boa é que o próprio Simon Kinberg ainda assina o primeiro episódio.

Star Wars Rebels estréia dia 7 de outubro às 18 horas no Disney XD, sendo reprisado no dia 11 de outubro às 21hs no Disney Channel.

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A série

Inicialmente, o que somos apresentados ao planeta Lothal no qual as forças imperiais utilizam sua influência e domínio, se fazendo melhor que todos. Trazendo ares meio árabes, conhecemos mercadores locais e como os soldados da força não são nada simpáticos com eles.

Somos apresentados a Ezra Bridger, que é quase como o Aladim aqui. Pobre e órfão, ele ajuda aos outros, porém tudo tem um preço e ele não se arrisca à toa. Garoto de 14 anos, Ezra pode ser definido como um ladrãozinho barato.

A questão é que um grupo de mercenários está de olho numa carga que está sendo carregada pelo império. Somos apresentados a Kanan Jarrus, que está disposto a pegar aquela misteriosa carga, porém um ladrão passou na frente dele. Sim, estamos falando de Ezra que ao ver a confusão, acaba pegando a carga e fugindo com ela.

Sendo perseguido e tendo sua mota destruída, Ezra não tem muito o que fazer, Kanan aparece e oferece abrigo em sua nave em troca da carga. Sem ter muito o que pensar, Ezra aceita e acaba conhecendo o grupo formado por Kanan.

Na nave, ele acaba conhecendo Zeb Orrelios, um alienígena de personalidade bem difícil que deseja a todo custo deixar Ezra na primeira oportunidade. Além dele, tem a Hera Syndulla (pilota da nave), Sabine (especialista em armas e explosivos) e C1-10P.

Qual a intenção deles? E o que tem dentro da mercadoria roubada do Imperio? São algumas perguntas que te fazem ficar atento sobre o que esperar do filme e da série.

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Opinião

Tendo 42 minutos, difícil não pensar que o filme não seja dois episódios compilados da série de televisão. Trazendo um clima frenético, o filme apresenta os personagens e toda mitologia do Star Wars em poucos minutos, mostrando muito potencial.

Abusando de conceitos e clichês, a série ao tornar Erza protagonista, difícil não comparar com Aladim ou esperar que a jornada de herói se construa em torno dele. Até porque, numa parte do filme, descobriremos que Erza consegue utilizar uma sabre de luz, alem de ativar um holograma do Obi-Wan o que dá entender que veremos um jedi surgindo, sendo treinado pelo Kanan.

Outro personagem que difícil não gostar é o Zeb Orrelios que teve seu visual inspirado nos rascunhos do Ralph Mc´Quarrie de Chewbacca. Esquentado, o personagem se contrapõe ao protagonista e você logo se afeiçoa a briga dos dois.

Ainda temos C1-10P que teve seu visual inspirado na arte conceitual do que seria R2-D2 pelo Ralph McQuarrie. A diferença aqui é que o C1-10P não é tão simpático como o R2-D2 e está ali bem esquentado também.

Cada personagem tem seu peso e sua medida, funcionando muito bem no universo do Star Wars. É muito fácil ver o papel de cada um na equipe, como também sua semelhança com os personagens da trilogia clássica.

Mesmo que o filme não demonstre, a série se passa 5 anos antes do episódio IV: Uma Nova Esperança. Podemos esperar personagens da trilogia clássica na série? Sim, e confesso que estou curioso quanto a isso.

Em termos de animação, CG é competente e o character design é bonito, porém tecnicamente não tem nada de muito inovador, porém funciona.

O ponto forte está na história, trazendo boa trama, bons personagens e uma mitologia que você já conhece, mas de outra ótica e com outra roupagem, mas sempre te remetendo a citações que você conhece.

Assistimos ao filme dublado e a versão brasileira está bem bacana, convencendo e mantendo o padrão que já conhecemos da Disney em nosso país.

Se vale a pena assistir? Vale. Uma série de 15 episódios com carisma assim, ainda aliado a 2015 ser o ano do Star Wars com diversos lançamentos, essa produção não só pode ser a porta inicial de um novo público, como também traga boas surpresas sobre o episódio VII.

Nota

nota 3,5

 

3,5 JWs

Mais informações: http://disneyxd.disney.com.br/star-wars-rebels

Giuliano Peccilli
Giuliano Peccillihttp://www.jwave.com.br
Editor do JWave, Podcaster e Gamer nas horas vagas. Também trabalhou na Anime Do, Anime Pró, Neo Tokyo e Nintendo World.

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