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domingo, abril 27, 2025

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Japão: Nagano – Juba e Renato

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Na manhã de sábado, eu e o Renato nos encontramos na estação de Tokyo, pra irmos pra Nagano.

Ativamos nosso Japan Rail Pass, o que significa que a partir daquele momento, durante uma semana poderiamos viajar de trem bala por todo país.

Fomos pra Nagano em nossa primeira parada. Durante a viagem, Renato e eu comemos um bento no trem.

Vale a curiosidade que o Renato sempre quis experimentar de tudo, ate aparecer um polvo no bento dele. Ele provou e disse que foi horrivel, mas sinceramente das coisas que eu me dei mais mal no Japão foi chá, o gosto niponico é muito diferente do brasileiro (bem que particularmente acho os chás do Brasil são muito doces).

Eu filmei toda a experiencia do Renato comendo esse polvo, espero um dia que ele post no you tube pra eu dividir com vocês essa história.

O Japão tem climas bem interessantes, e chegando em Nagano vimos as primeiras marcas de neve. Pegando onibus, fomos pra Jigokudani – Yaenkoen Park, onde fomos ver os macacos da neve.

Foi um dia muito legal, mesmo que tenha sido exaustivo a caminhada até o Jigokudani – Yaenkoen Park. Encotramos uma japonesa e a filha dela, que riamos muito, no trajeto de chegar até o topo do parque.


Por ter água quente natural, os macacos ficam o tempo todo entrando e saindo de piscinas naturais de água quente. Sendo belissimo ver a natureza tão de perto. Avisos de não tirar fotos de flash, porque os macacos podem cismar com você.

Mas impressionante mesmo era eles caminharem entre você, como fosse a coisa mais natural do mundo. Fiquei realmente impressionado nesse dia e valeu por esse passeio.

Lá encontramos uma familia brasileira e foi interessante bater um papo com eles.

Outras opções em nagano, é esquiar e também ficar em pousadas com ôfuros naturais. Sendo que a regiao ficou conhecida por causa das Olimpiadas de inverno. Nagano é uma cidade bastante peculiar e vale a pena uma visita.

Mas prestem atenção nos horários, principalmente se utilizar ônibus na região.



Dou o aviso, justamente porque acabamos ficando tempo demais e começou a escurecer, tanto que o pessoal do parque nos alertou, a familia sendo muito simpatica, nos deu carona a uma estação próxima e de lá fomos pra estação de Nagano. Fizemos uma longa viagem, mais de uma hora da estação proxima a montanha, até a estação aonde iriamos pegar trem bala.

Vale uma nota, o trem que pegamos e as estações desertas. Andar a noite em Nagano, com trem daqueles e estações daquele naipe, senão fosse por estar ao Japão, diria que era perigoso.

Na estação de Nagano, decidimos ir pra Nagoya e Hekinan, dormir na casa do Minoru, assim eu aproveitava pra trocar de mala. No dia seguinte, iriamos pra Nagasaki, extremo Sul do Japão.

Assim começava a viagem por diversas cidades japonesas, durante a semana do Japan Rail Pass.

Muita coisa aconteceu, algumas boas, outras nem tanto, mas com certeza foi uma das viagens mais bacanas que fiz no Japão, onde todo dia era algo novo.

E o que realmente marcou pra mim nessa viagem, foi essa experiência.

Amanhã falaremos de Nagasaki então, contando um pouco da cidade dominada por holandeses e inclusive tendo influencias de Portugal, como também a fatidica bomba atômica.




Japão – Tokyo de novo – Minoru e Juba – 2 dia

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Esse segundo dia em Tokyo corremos a cidade toda para apresentar o Minoru o máximo possivel. Já que eu estava indo pra Nagano no dia seguinte, tentei mostrar pra ele o máximo que eu conheci da cidade.

Logo que manhã pegamos uma liquidação numa loja de informatica, fiquei atentado a comprar um laptop que estava mais ou menos 120 dolares. Era queima total, inclusive psp, tvs, tudo mesmo.

Eu cheguei a entrar na fila, mas desisti, quando descobri que as regras da liquidação era pegar a senha do seu andar e logo pagar. Depois desses primeiros que tinham senha, voce podia andar livremente pela loja.

O Minoru foi pesquisando tudo, tanto que ele comprou uma coleção inteira de Code Geass que eu fiquei babando, mas fiquei com receio de comprar também pra ele nao falar que eu copiei ele.

Uma das coisas que eu vi nessa segunda vez em Akihabara foi uma loja vendendo o controle do super famicon especial pro wii. Eu prometi que voltaria a loja, depois de babar na vitrine (precisava sacar dinheiro e eu nao sabia aonde tinha em akihabara, já que no japão sao raras as lojas que tem cartões de credito). Infelizmente nunca mais achei a loja, mas que eu queria, eu queria.

Nessa segunda vez, Minoru mostrou algumas coisas que eu nao vi ou nao prestei atenção, como os elevadores das lojas serem todos etiquetados. Teve uma loja que fomos, que tinha um elevador com wii, outro ps3 e um terceiro com xbox 360. Ficamos olhando e perguntando, qual vamos descer? Demorou tanto que fomos de escada.

Mais tarde, encontramos o amigo do Minoru, o Manta, que realmente é muito engraçado. Nos encontramos na estação de Akihabara e começamos a andar pelas lojas. Lojas de 4 a 5 andares, com com bonecos de mais diferentes seções. Nossa, dava vontade de comprar tudo.

Vale um fato interessante, numa das lojas que entramos, começou a tocar Sun Vulcan, depois Gaban, Sharivan e Shaider, tudo na sequencia. Loja de brinquedos antigos, fiquei babando com muita coisa que vi.

Fizemos uma pequena parada no Burger King, experimentar a versão niponica do whooper. Confesso que me decepcionei pq era o mesmo sabor do Brasil, esperava algo diferente.

De lá fomos pra Nakano, mas eu me dei meio mal, a maioria das lojas de anime estavam fechadas, pq era ainda feriado. Minoru marcou o lugar pra voltarmos mais tarde. Mesmo sendo ruim, fizemos muita coisa lá.

De lá, fomos pra Shinjuku mostrar um dos pontos mais interessantes da cidade, como o maior cruzamento do mundo. Liguei pro Renato e nos encontramos por lá. De lá fomos pra Kabukichô, mas não tem muita graça andando de dia.

Depois Minoru e o Renato decidiram tentar a sorte na premiação na Taito, mas ganharam premios ridiculos que não tiveram coragem de usar, dando pra garotas que estavam por lá.

Uma das coisas de Kabukichô que eu queria ter tirado foto a primeira vez e consegui na primeira foi foto do restaurante que serve sushi de baleia. Uma comida exótica e bastante cara, o Renato até que estava afim de provar, mas acho que é pagar caro demais pra reclamar que achou ruim.

Foi um dia longo que realmente valeu a pena, aproveitamos muito andando por Tokyo.






Em termos de foto, tiramos muitas fotos nesse dia, por isso muitas ficaram de fora infelizmente. Eu adoro Tokyo e com certeza mais gostoso que fazer amigos e sair com amigos, inclusive mostrando o que você conhece. É uma pena que tudo que eu queria não deu tempo, já que iamos pra Nagano no dia seguinte, por isso não deu certo de levar o Minoru pra jantar naquele bar que eu fui com Renato perto do cabeleireiro de Last Friends.

Em Shibuya, vimos a estatua de Hachiko, e mais um momento pra foto. Eu adoro a historia dessa estatua e é uma honra ter encontrado ela. Fico feliz que mesmo sendo minha segunda vez em Tokyo, aprendi muita coisa que não vi porque na primeira vez estava deslumbrado.


Para quem sonha ir pro Japão e é fã de anime e mangá, lhe digo uma coisa. Vale muito, mas pra você conseguir isso, você vai ter que abrir mão de muita coisa pra alcançar o seu sonho. Posso parecer muitas vezes, um maluco que pegou a mala e foi pro Japão e bem que talvez, tenha sido isso mesmo. Cruzar o mundo ao destino a um lugar que você sempre imaginou conhecer, mas mesmo tendo certeza de que vai, não acredita que ele está realmente lá.

Amo o Japão, como amo Tokyo, e digo uma coisa, cada dia, cada hora, cada segundo, valeu a pena. Tudo lá é diferente, sendo roupa, costume, cheiro, a forma de andar. Se você tem um sonho que é ir pro Japão, aperte o cinto e se planeje, o Japão não é impossivel. Eu estou doido pra voltar pra lá.

Como comentei, para alguém que estuda japones, sempre está antenado, assistindo doramas, ouvindo músicas, conhecendo artistas, o Japão ganha um sentido muito maior. Muitas vezes, me sentia mais em casa do que estar no Brasil. Eu conhecia as pessoas dos outdoor, conhecia as músicas que tocavam nas lojas, realmente era um sonho que eu não queria acordar.

Infelizmente mesmo amando um país como Japão, um estrangeiro como eu, não pode morar lá.

Existem categorias especificas pra morar lá, e infelizmente como brasileiro, e não tendo um nihongo fluente, o país não está interessado em você. Logicamente que muitas das coisas que vi, podem estar meio exageradas por causa da crise.

Mesmo assim, muitas vezes eu via que o Japão é uma utopia que o Brasil nunca vai ser. São paises diferentes e não escondo que senti saudades do Brasil, mas pra isso, existem lojas brasileiras, música brasileira e amigos pra recordar.

Muitas vezes, eu morria de saudades de ouvir a voz de alguem de casa e ligava pra casa, doido pra ouvir a voz deles. Falava que não tava sentindo saudades, mas no fundo queria que eles estivessem do lado, vendo o que eu estava vendo.

O Renato comentou que saudades é uma coisa que pega no primeiro mês e realmente, a gente começa a se acostumar no segundo mês. O que me preocupava as vezes era esquecer a voz das pessoas que eu gostava.

Ontem estava conversando com a Regina, viajamos juntos pro Japão no mesmo avião. Ela também não é japonesa, mas é casada. Falavamos que mesmo não sendo descedente, eu tenho orgulho do Japão. Ela comentou “Como posso gostar de um país que não é o meu?”, e simplesmente eu também não sei responder.

Eu cresci admirando o Japão, sei que os descedentes sofreram por preconceito no Brasil e até eram vistos como inimigos, sendo dos anos 80 pra cá, que o Japão ganhou status de um país interessante, graças a invasão do anime e manga no ocidente.

Não sei como tudo começou, mas cresci vendo Pequeno Principe, Doraemon, Changeman e Jaspion na televisão. Se isso influenciou? Não sei, mas peguei todas as fases dali pra frente, como a invasão dos cavaleiros do zodiaco em 1994, a chegada de dragon ball z na cartoon, entre outras febres.

Doi ver que o Japão foi o segundo pais mais afetado pela crise, como doi saber que todos que eu conheci, estão sofrendo diretamente ou indiretamente por causa da crise. Infelizmente o Japão, eu sei que se eu quiser realmente morar lá, vou ter que me esforçar pra conquistar isso.

Voltando um pouco sobre esse passeio, vou mostrar um pouco sobre Ueno, já que não mostrei as fotos no topico de ontem. A estação de Ueno, tem um panda gigante, sendo lindissimo de se ver.

Andando de madrugada por Akihabara, descobrimos que Yamamoto Line, que é uma linha circular muito famosa no mundo inteiro, ela desliga com o trem sem ir pra um estacionamento. Ele fica parado em cima dos trilhos. Nem preciso dizer que isso não daria certo no Brasil.


Na madrugada, saimos pra jogar fliperama, como também pra eu comprar gorro já que estaria indo pra Nagano. Como estava nevando forte lá, precisava evitar qualquer transtorno desnecessario.


Esse com certeza foi um dos posts mais longos, mas com certeza um dos mais sinceros aqui no J-Wave. Para quem gosta do Japão e conheceu meu blog via amigos ou graças a buscadores, espero que gostem da minha visão do Japão. Sou apaixonado pelo Japão e essa viagem foi uma grande realização pessoal.

Para quem já acompanha o blog, amanhã teremos primeira aventura em Nagano, mostrando as frias temperaturas por lá. Espero que tenham gostado do tópico de hoje.

Japão: Tokyo de novo – Minoru e Juba – Primeiro Dia

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Peço desculpa pelo sumiço, mudei de empresa, e viver em São Paulo com esse trânsito todo dia, não está sendo uma das melhores experiências.

Pois bem, pra quem acompanha as histórias, hoje vou contar a de 1º de janeiro, quando eu e o Minoru fomos pra Tokyo. Foi a minha segunda vez na cidade, portanto Minoru pediu que eu fosse guia.

Fomos direto pra Akihabara, acredito que Minoru teve a mesma reação que eu tive pela primeira vez, em ver aquele bairro incrível.

Encontramos Renato em Akihabara e juntos achamos o hotel capsula bem famoso no bairro que praticamente só tinha estrangeiros. Era uma quinta feira, e as lojas fechavam as 18 horas por causa do Natal.

Fizemos cadastro no hotel e aproveitamos pra andar pro Akihabara, logico que fomos no Super Potato, como também fomos na Sofmap. Adoro aquele bairro e ele fica muito bonito a noite.

Fomos em lojas como a Gamers, bem no final do expediente.

O que chamo a atenção do Minoru que particularmente passou reto por mim na primeira vez que fui lá, foi os carros customizados com anime e mangá como estampas dos carros.

Ele mesmo saiu tirando uma porrada de fotos, toda vez que aparecia um desses carros pela rua.


Essa primeira noite no hotel capsula foi muito legal, porque ficamos com um andar só nosso, bem pro meio da madrugada que apareceu mais uma pessoa. Por isso aproveitamos pra tirar muitas fotos dentro do hotel. É verdade que zuamos pacas no andar tirando fotos dentro dos quartos, do corredor e mesmo da saida de emergencia.

Depois saimos pela ruas de Akihabara e acabamos jogando fliperama e indo até Ueno. Minoru quis ir pra lá, porque é famoso pelo parque na epoca das cerejeiras. O que eu nao esperava é que o bairro fosse um bairro de prostituição. Bastante coisa acontecendo na rua a noite, e o gaijin tendo que pagar o pato aqui.

Um detalhe interessante é como no Japão os mendigos somem simplesmente durante o dia e a noite eles aparecem. Existem muitos atualmente, dizem que isso nunca existiu, sendo verdade ou mentira, agora eles existem. A diferença que eles não incomodam você, porque diferente do Brasil, lá não existe essa piedade ou compaixão, as pessoas querem lutar por si mesmas e sair daquela situação sozinhas. É uma honra que pode parecer da era dos Samurais, mas ela existe e acho que talvez seja uma das coisas que nós brasileiros teriamos que ter. Só que infelizmente isso não vai entrar na cabeça depois de adulto, isso é coisa de gerações, e é um valor que eu gostaria de ter aprendido e carregado na minha vida pra sempre.

Mudando de assunto, um dos fatos mais curiosos de Akihabara é um restaurante brasileiro. Infelizmente não fui pq meus amigos acharam caro demais, mas eu gostaria de ter ido. O que chama atenção é a mesa com varias garrafas de Velho Barrero viradas de ponta cabeça.

Amanhã eu contarei como foi mostrar Tokyo pro Minoru e também, como foi ultimas horas pra começar a maratona pelo Japão. Como eu disse, ainda tem muita história pra contar. Fiquem ligados!

Japão: Rumo a Tokyo, de novo!

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Na manhã de 1º de janeiro, eu e o Minoru acordamos e com as malas prontas, fomos pra Tokyo. Dormimos bêbados, depois da quantidade absurda que o Minoru colocou em dois copos. Graças a deus que tinha Sprite zero pra diluir na bebida, porque nunca capotei tão rapido numa virada de ano.

Fomos pra Nagoya e de lá pegamos um Shinkansen pra Tokyo, mas o burro aqui quis entrar no primeiro que passou, assim segundo o Minoru, pegamos um Shinkansado, porque ele fez 9 paradas e a viagem de uma hora e 15 minutos virou uma viagem de 3 horas.


Mesmo assim tivemos uma chance única de ver o Monte Fuji de perto. Numa das paradas, o Monte Fuji apareceu e tentei tirar foto. O Minoru mandou eu me virar e falar japones e pedir licença, ai conversei com uma senhora muito simpatica que trocou de lugar me deixando na janela pra eu tirar foto do Fuji-san.

A sensação de ver o Fuji-san de perto não da pra descrever e considero essa uma das minhas melhores fotos em toda viagem.

Fala sério! O Monte Fuji não é lindo? É algo que emociona até hoje, mas é uma pena que a foto seja apenas uma imagem que não representa o que ele realmente é, quando você diante dele.

Quando chegamos em Tokyo já era tarde, por volta de umas 15 horas. Assim fomos pra Akihabara, porque o Minoru tava doido pra andar no bairro mais otaku do Japão.

A história para por aqui, já que sobre esse dia, temos muito pra contar, como nos hospedamos no hotel capsula de Akihabara e como foi esse meu reencontro com Akihabara.

Continua.

Japão: Ano Novo

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Este post vai ser meio curtinho, mas é como passamos o ano novo em Hekinan. Eu tinha acabado de voltar de Tokyo, e decidimos passar o Ano novo na cidade do Minoru indo no dia seguinte pra Tokyo.

Fomos no mercado fazer compras pra nossa ceia, compramos frutas (melão especificamente), usamos os morangos que o pai do Minoru nos deu, compramos alguns salgados fritos, vinho, refrigerante, salada de batata, arroz, tempura,bolo de chocolate entre outros.

Foi uma virada de ano estranha, já que não teve fogos na rua não dando a sensação que viramos o ano. Ficamos assistindo Kouhaku Uta Gassen, que em especial esse ano mostrou o bairro da liberdade pros japoneses, aonde se comemorava ainda os 100 anos da imigração japonesa. Depois assistimos especial Exile ao vivo que esse sim fez a contagem regressiva e deu um pouco mais sensação de ano novo.

Ligamos pro Brasil, é muito estranho ligar pra um lugar que ainda não é ano novo. Conversei com a minha mãe e meu pai, que estavam indo pra chacará passar o ano novo lá.

No dia seguinte, arrumamos as malas, e fomos pra Nagoya rumo a Tokyo. Seria a primeira vez do Minoru portanto, eu seria o guia dele por lá. Como comentei o post foi curto, mas prometo postar mais a noite, sobre meu retorno a Tokyo.

Mais ou menos quando estavamos no trem bala, meus pais ligaram pra falar “Feliz ano novo!”, era meia noite no Brasil. Foi legal e engraçado.

Continua a noite, sobre mostrar Tokyo para Minoru.

Japão: Indo pra Toyohashi

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No Domingo de Manhã, eu e o Minoru fomos pra casa do pai dele, que mora em Toyohashi.

Para quem não conhece, Toyohashi foi uma das primeira cidades aonde os brasileiros foram trabalhar no Japão, quando houve abertura de trabalho pra descedentes. Por isso, Toyohashi é uma cidade aonde os dois idiomas estão sempre presentes, sendo nas placas, nas lojas, nas ruas e nas proprias pessoas. Chega até matar as saudades do Brasil ver essa paisagem.

Infelizmente isso também se torna uma barreira no idioma, já que estabelecimentos brasileiros, não se costuma ver placas em japones. Outra coisa que infelizmente eu vi na cidade foi pichação, coisa que não vi em outras cidades japonesas. Seria uma influencia negativa do Brasil? É bem comum ver placas escritas de forma bem errada em japones, sobre normas de se estacionar ou até que horas o carro pode ficar estacionado, dando parecer que infelizmente os brasileiros podem estar gerando desconforto aos japoneses, por diferenças culturais.

Encontramos o pai do Minoru na estação, ele veio buscar de carro. Ele realmente é uma figura, sendo que mora no país há mais de 10 anos. O jeito dele falar e principalmente falar besteiras, me fez lembrar meu pai. Também reencontrei o Toshimitsu, amigo do Brasil que havia se mudado pro Japão junto com Minoru há quase 2 anos. Foi muito legal reencontrar ele, alias ele tem um iphone e cheguei a conversar com a Mokona (amiga nossa do Anime Forces) via msn, falando que nós três estavamos juntos no Japão.

Como era horario de almoço, nós 4 fomos para um restaurate em Toyohashi. Eu era o unico não descedente no grupo, mesmo assim foi bom conversar em português e ouvir as besteiras que o pai do Minoru contava. Fomos num restaurante familia no Japão, aonde o refrigerante, você se serve numa máquina, assim que eu provei a Fanta Melon (saudades!!!) entre outros refrigerantes peculiares do Japão. Eu confesso que não lembro o que eu pedi nesse dia, lembro apenas que o Minoru comentou que pediu omelete e comeu um prato que não era dele.

Depois andamos na praça perto da casa do pai do Minoru e depois, fomos no fliperama. Com certeza, pra quem acompanha essa viagem desde o começo sabe o que fomos jogar. Pois bem, fomos jogar Tekken 6 e Street Fighter 4. Lembro que a máquina de SF IV tava vazia, fui seco jogar pra ver se terminava, e logo alguns estagios pra frente, um japones sentou e me expulsou de forma mais patetica. Cadê Taiko no Tatsujin 12? Então, lá só tinha a Taiko no Tatsujin 8 e as músicas eu não curtia, portanto, sem Taiko dessa vez.

Quando anoiteceu, fomos pra casa do pai do Minoru e ficamos lá até mais tarde, vendo especial de Natal do Arashi na televisão. Muitas garotas vão achar estranho que quatro caras estavam vendo o especial do Arashi na televisão, mas digo que foi muito engraçado. Passamos no mercado antes e compramos frios e fizemos misto quente na chapa com pão francês. Detalhe, fazia mais de 20 dias eu não comia um pão francês, ou pãozinho como nós paulistas falamos. Irônico isso, por que nos posts, vocês percebem que eu sinto falta de muitas coisas do Japão, mas a realidade que eu também senti falta do Brasil enquanto estive por lá.

Quase umas 11 da noite, fomos pro terminal de Toyohashi voltar pra casa. Foi um domingo divertido e sinto saudade desse programa de domingo, principalmente vendo o pai do Minoru brincar com ele.

Nunca vou me esquecer dele me zuando, semanas depois quando fui mostrar as fotos das cidades que eu visitei, que ele me zuou que eu tirava fotos da privada.

Alias, Toyohashi é a cidade do Fabio, FX, mas nessa vez eu não encontrei com ele porque havia esquecido no número dele em casa. Acabamos marcando de nos encontrar na minha segunda ida a Toyohashi.

Próximo post, meu retorno a Tokyo. Fui com Minoru para Tokyo ficar apenas 3 dias, depois eu e o Renato cruzamos o Japão em trem balas, viajando em diversas cidades.

A viagem de verdade no Japão começa ainda está essa semana. Fiquem de olho no blog!

Continua

……

Japão: Passeando por Nagoya

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Voltando para casa do Minoru em Hekinan, voltei vendo a cidade com outros olhos. Se tinha me maravilhado quando cheguei no Japão, Hekinan nao parecia mais tão brilhante como antes.

No final de semana, eu e o Minoru, fomos pra cidade grande mais proxima, que é meia hora de Trem, assim fomos pra Nagoya. Fomos tentar ver o Castelo de Nagoya, mas nos demos mal. O unico dia do ano que fecha é o ultimo dia, e foi justamente esse que fomos lá. Foi meio broxante, mas tiramos muitas fotos no parque.

Vimos duas modelos com ums 50 fotografos tirando foto de cada uma. O Minoru até soltou “Playboy morra de inveja”, mas nem ousamos tirar foto das garotas, pq só em pisar proximo os fotografos olharam meio estranho pra a gente.

Minoru me mostrou a Torre de Nagoya, e fomos no metro que tem lojas da Jump, Pokemon e NHK. Foi muito legal andar naquela estação, almoçamos no Mc donalds nesse dia.

Depois fomos num shopping, e foi
muito legal ver a quantidade de lojas de produtos de anime por lá.

O Minoru zuava que com certeza não era nada comparada ao que eu vi em Akihabara. Mas veja bem, em Nagoya era mais barato as coisas do que em Akihabara/Tokyo, foi lá que eu comprei o PSP pro Marvinm, como também comprei o Cloud de Final Fantasy VII pro meu irmão. Também comprei o jogo Dissidia pro meu irmão em Nagoya, portanto as vezes não é porque se trata de Akihabara que devemos só comprar coisas lá, já que a meca dos otakus, você paga a grife por estar lá.

Fomos na loja da Apple na avenida principal proxima ali, nossa fiquei babando porque os preços eram bem convidativos. Mas confesso que teria receio de comprar um Imac no Japão, mesmo que vontade nao faltasse.

Pra terminar os passeios por Nagoya fomos numa loja de dvds pornos de 4 andares. Eu nunca vi tanta categoria de porno em toda minha vida. Os japoneses sao bem segmentados nesse quesito, mas nem ouso falar todas as categorias porque tem garotas que frequentam o blog.

Nos despedidos de Nagoya jogando Tekken 6, Street Fighter IV e Taiko no Tatsujin 12 no shopping proximo ao trem que pegamos de volta pra casa. Como devem ter visto, eu joguei muito essas 3 maquinas no Japão.

Eu estava com os pés doendo, mas o Minoru disse que me levaria por parque que reproduzia Veneza, mas eu não tava aguentado. Joguei a toalha e acabamos voltando pra Hekinan.

Hoje me arrependo, porque acabei nao conhecendo a Veneza japonesa, o que é uma pena. Se eu for de novo pro Japão, vou tentar corrigir isso.

Japão: Indo para Tokyo Tower

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Esse foi meu último passeio em Tokyo antes de voltar pra Nagoya e passar o final de semana na casa do Minoru.

Quero lembrar que sabe o dorama Tokyo Friends? Aquele com a Ai otsuka, que ela faz papel de uma garota do interior que decide do nada se mudar pra Tokyo. Bom, o que esse dorama diz é a pura verdade, Tokyo é um lugar aonde você faz muitos amigos. E agradeço profundamente a todos eles, que de forma ou de outra me acrescentaram histórias pra contar aqui.

E olha, quem mora em Tokyo, lute pra encontrar novos amigos, porque é muito chato acontecer coisas como essa que vou contar agora. Na minha segunda vez em Tokyo, isso foi em janeiro, andando e Ueno a noite, um senhor de idade ouviu a gente falando em portugues, e veio se aproximar dizendo há quanto tempo que não ouvia alguem falando portugues e tinha saudades do Brasil. Você percebia claramente que ele está meio mal, provavelmente por solidão. Por isso, não se feche em seu próprio mundo, em qualquer lugar que esiver, conheça pessoas. Se não sabe falar o idioma, tenta por gestos, tive muitas conversas com professor Eliseu sobre isso, já que ele veio pro Japão pra dar aula de portugues e não sabe falar japones. Tente, treine e se arrisque, foi isso que ele fez e a história dele é uma experiencia fantastica.

Nesse último passeio, Renato e eu fomos de metro até o ponto mais proximo da Tokyo Tower e fomos a pé pra lá. Ver a Torre lá longe, brilhando é fantastico, tanto que eu nao conseguia parar de tirar foto. Chegando em um templo, agradeci a chance de conhecer esse país maravilhoso e fiz alguns pedidos para 2009.

Chegando na Tokyo Tower, pegamos uma fila basica, compramos ingresso e subimos. Foi uma vista maravilhosa e sinceramente como ultimo passeio, uniu tudo que eu havia visto andando pela cidade naqueles dias. Destaque para monitor touch que você vê mapa da cidade, como ela é hoje e até a era Edo. Inclusive, muitos monumentos na cidade, na tela você pode ver informações, como doramas que foram filmados lá.

Fomos em 2 andares ver a paisagem e foi muito legal que dentro tinha barzinhos e lojas. Comprei um chaveiro marcando minha visita a Tokyo Tower.

Não sei se é porque sou fã de animê e mangá, mas pra mim a importãncia da Tokyo Tower é imensa. Mesmo que até novelas da globo já tenham filmado a torre, como Laços de Família, onde Vera Fischer e Tony Ramos se conhecem lá. Para quem gosta de mangás do grupo Clamp, as estudantes que se tornaram guerreiras magicas, foi na Tokyo Tower que elas foram pra Zefir. Em Sakura Card Captor, a batalha final da Sakura completando todas as cartas Clown, também é na Torre de Tokyo. No remake das guerreiras magicas, a Torre de Tokyo vira o castelo de Zefir. A Torre também aparece no mangá X sobre o fim do mundo em 1999.

Agora vamos a parte que o público não conhece que tem lá na Tokyo Tower. Fomos em 2 cinemas 3D, fomos no museu de cera e também fizemos comprar lá. No cinema 3d, fomos ver Yatterman da Tatsunoko, foi muito engraçado ver um anime em 3D e vale realmente a pena. Depois fomos no museu de cera e muitas estatuas do museu. Fomos também no cinema pra 2 pessoas, que são as cabines da Capcom pra cinema 3D do Resident Evil. Muito foda ver zumbies te atacando em 3d.

Outra coisa muito bacana é a campanha das olimpiadas que está sendo divulgado dentro da Tokyo tower mostrando maquetes de estadios, logotipos, mascotes, assinaturas de quem apoia, Um projeto fantastico que espero que vença. Pra mim, Tokyo 2016 na cabeça. Se puder, eu vou nessas olimpiadas com certeza.

Também tirei foto de um poster da torre, autografado pela cantora Ayumi Hamasaki. Estava sendo exibido no primeiro andar. Pena que não é todo mundo que goste de jpop, por isso não entenderá a importancia da visita nela em 2008, que foi a comemoração dos 50 anos da Tokyo Tower.

Outro especial lá dentro era as maquetes da cidade na epoca que a torre foi construida. Tokyo realmente nao era nada interessante há 50 anos atrás.

Só um aviso que a Tokyo Tower vai deixar de ser simbolo do Japão muito em breve, com a construção da Tokyo Sky tree. Ela é o dobro de altura da Tokyo Tower e já está em construção, sendo previsto seu lançamento pra dezembro de 2011.

Para quem está indo ao Japão, é um excelente passeio, dá pra ficar horas na Tokyo Tower por isso, vai e aproveite.

Próxima história é passando final de semana em Nagoya e Toyohashi. Fiquei apenas 5 dias em Hekinan/Nagoya/Toyohashi, logo retornando a Tokyo pra encontrar o Renato e fazer o mochilão pelas cidades até Nagasaki.

Daqui pra frente muita história do Japão, como bomba atomica, bairro das geishas, temples historicos, que conheci pelas cidades que passei no Japão.

Japão: Andando por Shinjuku

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Estamos aqui de novo pra contar agora o que aconteceu antes de ir a Kabukichô. Confesso que me confundi em termos de localização ontem no texto e o Renato me ajudou a corrigir uns négocios no texto.

Explicando, Kabukichô fica próximo de Shinjuku e no dia, saimos pra dar um rolê por Shinjuku e apreciar um pouco essa belissima região. Mesmo tendo um natal pra lá de duvidoso pra olhos ocidentais, os japoneses sabem enfeitar as ruas para o natal sendo o caso especificamente de Shinjuku.

Aqui tinha uma atração que fazia fila que era um efeite de natal imenso, aonde uma maquina desejava sorte para os casais. Eu e o Renato chegamos a pensar em zuar e entrar na fila, mas acabamos não fazendo, tirando foto só de distância. Mas que seria engraçado, dois gaijins na fila lá, pra ver a sorte do amor, seria.

Belos efeitos de natal né? Foi em Shinjuku que eu me senti no natal de verdade. Aquele frio da noite, as luzes do natal, só faltava nevar, para estar completo. Me explicaram que em Tokyo só neva uma vez por ano, sendo mais pra janeiro ou fevereiro, por tanto, querer mais que isso, meio fora de cogitação.

De qualquer forma, Japão muda toda estação do ano. Lá existem roupas pra cada estação, como também as cidades e a vegetação mudam cada estação. Portanto, essa é só uma das facetas de Shinjuku.

Aqui, que vi uma loja aonde vendia um PSP usado, com alguns riscos (usado no Japão é um conceito totalmente diferente), por apenas 7 mil ienes, portanto por uns 160 reais. Eu repeti o que fiz em Akihabara, pensei que ia voltar depois e nunca mais achei a loja.

Eu também consegui tirar foto da pratelereira de filmes pornos, já que me pediam pra ver se era verdade que no Japão um dos destaques são filmes feitos a partir de animes, portanto garotas vestidas de cosplay dos personagens de anime na moda.

Encontramos uma faculdade de anime e mangá, sendo que entre os cursos estava de ser de dublagem. Acredito que foi um grande achado e o Renato conversou com pessoal da faculdade, sendo uma experiencia bem legal. Engraçado frisar que eles tem placas avisando, que a faculdade não é brincadeira e eles não vendem nada, como não produzem nada. Isso deve ser um aviso para fãs que ficam encantados com a fachada da faculdade.

Na minha opinião como fã, gostaria que no Brasil, dublador e ator fossem interpretados como coisas diferentes, como no Japão. Acho que um bom dublador não precisa ser necessariamente um bor ator e vice versa. Já existem polêmicas demais sobre quando atores famosos fazem dublagem de filmes no Brasil pra servir de divulgação e alavancar o sucesso do próprio. Mas não pense que no Japão é diferente, O castelo animado, por exemplo, tem participação do ator Takuya Kimura, o Kimutaku, e com certeza mesmo sendo uma animação Ghibli, deve ter sido uma forma de divulgação. No mais, casos como Bakuman recentemente da Jump, mostra um pouco desse universo da dublagem no Japão.

Encerramos a noite andando Kabukichô e depois fomos na Taito jogar Street Fighter IV, Tatsuoko X Capcom e Taiko no Tatsujin12. Alias, acho que foi a primeira vez que o Renato ousou jogar Taiko no Tatsujin, por isso escolhemos musicas bem clichê, como tem do super sentai Go-Onger, abertura de Dragon Ball Z (Chala Head Chala). Eu queria uma maquina dessa em casa, porque desestressa demais dar umas porradas no aparelho. A versão do Wii e do PS2, você não pode dar porrada no aparelho, digo a mesma coisa do DS. É legal pra jogar, mas a graça do taiko só fica pro aparelho mesmo.

Falaram que tem Taiko no Tatsujin no Brasil, mas está na edição 6. A graça do jogo é realmente estar em moda, tanto que os destaques da 12 são duas musicas de doramas, a do Last Friends e do dorama Rookies.
Adicionar vídeo
Por enquanto é só, em breve as aventuras pelas cidades no Japão.


Japão: Andando por Kabukichô

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Para quem tem PS3 e jogou o demo Yakuza 3, novo jogo da Sega, vai se sentir em casa vendo essas fotos. Visitando o bairro dos Yakuza no Japão, Kabukichô também é conhecido por baladas e putaria.

Incomoda ser estrangeiro e como te abordam para você assistir stripper ou se você quiser fazer sexo. Principalmente, não são japoneses que fazem essa abordagem e sim americanos que vêem um estrangeiro colocar o pé no bairro, é o que basta pra te encherem o saco.

O bairro mesmo com essa fama, e sendo região desse tipo de público, pode sugerir que é perigoso, mas não é.

É uma região aonde se concentra hoteis e muitos hostess club com garotas e garotos. Isso mesmo, o que mais vi lá dentro foi hostess club de caras, portanto o público feminino que frequenta esse lugar deve ser bastante alto na região.

Muitos dos lugares, acompanham a modernidade do japão, tendo até máquina pra você escolher com quem você quer sair naquela noite.

Diz um amigo meu, que Kabukichô é aonde se concentra as japonesas que gostam de ocidentais. Portanto, toda balada em Kabukichô, você pode se dar bem.

Eu no entanto achava que esse bairro era o unico que tinha essa historia pra contar, até semanas depois quando retornei a tokyo, descobrir Ueno. Lá, os ataques foram mais diretos do que a Kabukichô.

Existe muias histórias pra se contar de Kabukichô, mas infelizmente são bem complicadas de serem escritas nesse blog.

Engraçado dessa história toda é que dentro de Kabukichô tem um templo, logicamente construido antes do bairro virar o que hoje e fomos no templo logicamente.

Para quem conhece doramas e tokusatsu, vai duas dicas que se passa em roppongi. A primeira é o dorama Kiken na Aneki com a atriz Itoh Misaki conhecida no Brasil pelo dorama Densha Otoko. A segunda é o tokusatsu Lionman Ghetto, que o protagonista é um gigolo atrapalhado de Kabukichô.

Ironico dessa historia toda sao os serviços de hoteis, diferente do Brasil que a pessoa só quer uma coisa, no Japão, os hoteis tem Karaoke como também playstation 2 e wii. Acho muito legal esse tipo de coisa, porque se você assiste doramas, sabe como as coisas acontecem. Pode ser um encontro com amigo do trabalho, ou um desses encontros arranjados num bar da cidade. Se tudo der certo, você vai bebado pro hotel e vai cantar até desmaiar, dali pra frente pode rolar algo mais. Sobre videogame, isso é um país maduro em termos de mangás e videogames, portanto, não é visto como coisa de criança, como erroneamente é visto no Brasil, graças a sua falta de informação.

É normal no natal esses hoteis nao terem nem terem quartos de tão procurado que é pelos casais nesse dia.

Eu trouxe pro brasil, alguns catalogos de mulheres que peguei em Kabukichô, o Blue pediu pra avisar via Twitter. Mas nem ia citar isso aqui no blog, já que peguei outros em Kyoto no baixo das gueixas. Portanto achei normal, bom, está citado Blue.

Amanhã falaremos de Shinjuku, uma regiao muito famosa e como ela esava enfeitada para o Natal. Também vou mostrar uma faculdade de anime e mangá que se encontro por lá, tendo curso voltado inclusive para quem deseja ser dublador. Acho muito legal uma faculdade voltado para essa industria. Será que um dia, a dublagem no Brasil irá se separar de ser necessariamente um ator ou uma atriz? Será que cursos como esse se tornaram especializados para quem só deseja se tornar um dublador no Brasil? Amanhã eu conto mais.

Japão: Nakano, a região "old school" dos Otakus em Tokyo

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Peço desculpa pelo sumiço, aconteceu muita coisa esses ultimos dias, por isso acabei não postando ontem.

Sobre Nakano, tem um shopping de rua, que quando você entra, você não dá nada, ai, andando e chegando no segundo bloco, você sobe uma escada, percebe como no Japão, as coisas se escondem.

Esse é um shopping diferente, já que você pode encontrar de tudo, inclusive um supermercado no subsolo. Tem cabeleireiro de 10 minutos, entre outras peculariedades, como lojas enormes que você anda dentro delas pra continuar andar no shopping, como loja de bolsas e roupas.

Agora vamos ao que interessa, que é nos andares 2 e 3, da parte detrás desse shopping. Chegando lá, vemos corredores e mais corredores com itens de anime e mangá. Lojas que vendem inclusive acetatos de seus animes favoritos. Assim vc pode ter um pequeno frame na sua casa.

Foi lá que eu comprei os aneis de Reborn pro meu irmao, e comprei duas coleções SD de Reborn (uma pra mim e outra pro blue) entre outras coisas. O Renato comprou lá uma versao limitada do Goku e o Ruffy junto, feitos pro 40 anos da Shonen Jump.

Lá tinha muitas lojas que tinham material antigo, como Jaspion, changeman e é agora que vocês vão realmente babar, de ver um verdadeiro museu de brinquedos antigos. Pra quem foi criança nos anos 80 e 90, sabe que ver essas séries que nunca tiveram brinquedos decentes no Brasil é algo nostalgico e que logo nos dá vontade querer comprar. O Daileon estava 3,500 ienes, algo em torno de 90 reais. Em pensar que o mesmo boneco estava na liberdade custando 3 mil reais. Me arrependi que eu não comprei.

Outra coisa que impressiona é a industria de gashapon, você pode comprar na maquina na sorte, como pode comprar a caixa fechada na loja do lado. Essa industria de gashapon é muito legal, mas é uma pena que no Brasil eles ganham uma facada. Enquanto aqui no Japão, você paga 1,200 ienes pra um kit completo, o que significa hoje, ser algo em torno de 30 reais, no Brasil você compra cada um gashapon, por 40 a 50 reais nas lojas da liberdade. Agora imagina, uma coleção tem 6 bonecos, que você compra no Japão por 30 reais, assim 5 reais em cada um. No Brasil, esse 5 reais se transforma em 40 reais, sendo 35 reais de lucro. Legal, né?

Mudando de assunto, comemos por lá mesmo. E almocei num restaurante aonde a gente pega a ficha do lamen na maquina e entrega pro cozinheiro, assim o restaurante só tem 2 funcionarios que sao cozinheiros, tudo que você quiser, compra ficha na maquina. Muito legal, mas no Brasil chamariam isso de exploração ou incentivo a falta de empregos.

Depois, fomos pra jogatina básica. Eu e o Renato nos enfrentamos no Tatsunoko X Capcom. Era 100 ienes por duas partidas, assim 2,50 por duas partidas, muito bom. É bom jogar com brasileiro porque assim a gente não perde rs. Depois lutei com um japones, mas só venci um round. Acho que partir desse jogo, eu comecei a melhorar, que vocês vão entender no futuro.

Por hoje é só. Segunda feira, eu conto mais aventuras em Tokyo.


Japão: Jantando em Kichijoji

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Um dia a noite, eu e o Renato saimos pra ir num bar em Kichijoji. Essa história é engraçada, porque fomos no lugar que ele sempre vai com a namorada dele, sendo que foi ela que mostrou pra ele.

Sendo um bar que nao mudou desde a segunda guerra mundial, entrando nele, parece que você está no japão antigo. Ele tinha espetinhos deliciosos, e tinha um bastante interessante de almondega de frango.

Fomos também beber calpis com vodka (eu acho), e foi muito gostoso tomar calpis dessa forma. De sobremesa, pedimos um drink de ameixa, muito gostoso. É doce, e depois come essa fruta, pelo que entendi é a mesma ameixa q se põe no onigiri. Tipo, pra descrever a bebida, acho que parece um licor.

Renato comentou dias depois que a namorada dele achou ruim, ele ter me levado lá, pq eu parecia namorado dele. Piada. Fala sério né?

Aproveitando no bairro, foi filmado cenas para o dorama Last Friends e o cabeleireiro usado na série fica na mesma rua. Aproveitei e tirei fotos também.

Post curto hoje, mas mesmo assim espero que gostem desse bar, por foi muito bom. Com certeza se eu voltar ao Japão, quero ir lá de novo.

A noite contarei a visita a Nakano, o bairro old school, dos otakus. Fique ligado!