O post ta indo num momento mais tarde, mas vamos lá.
Passar natal no Japão é a coisa mais broxante que eu já vi. A primeira coisa que eu ouvi sobre essa reclamação foi “você queria que fosse o que? Num pais que nao é catolico” e bom é verdade.
Querem saber como o natal é no Japão? Transando. Isso mesmo que vocês leram. No Japão, dia de natal é dia dos namorados, portanto, você compra bolo especial de natal e sai com sua namorada pra ir no motel, comer bolo. Mas convenhamos, ninguem aqui é bobo e sabe que você não irá comer só o bolo na madrugada de natal.
Bom, pensando assim, você já sabe a batata quente que o Renato tacou na minha mão, né? Namorando, impossivel eu passar natal com ele. O professor Eliseu iria passar natal com a coordenaria da faculdade. Resumindo, sobrou eu. O que fizemos? Eliseu me apresentou a Aline, outra brasileira que estava na faculdade. Assim, passei o Natal na casa dela, repleto de estrangeiros e foi uma experiencia bem bacana. Como só no Japão, o natal é assim, os estrangeiros sentem falta do natal tradicional que nós conhecemos.
Na noite, Aline me apresentou os dois alunos que aprendem portugues no curso da faculdade, o Masakii e o Keita. Foi muito legal conversar com eles, a primeira merda q eu fiz em japones, falar q eu achava a Koda kumi gostosa e queria comer ela rs. Foi isso q eu falei, que vergonha.
Conversamos, conheci muita gente legal. Papo da madrugada foi quando garotas da australia trouxeram revista das garotas prostitutas do Japao e ficaram perguntando se nós homens gostavamos. Pegamos a garrafa de 51 no apto do eliseu, compramos refri no kombini e muito legal.
A Aline foi muito gente boa, e fez uma porção de pratos brasileiros, com os dificeis ingredientes japoneses. Ela está de parabens e a festa foi muito boa. Agradeço, foi uma noite de natal ouvindo Arashi.
Peço desculpa, pela bebedeira e mostrar tosquisses do Brasil, como Creu pro pessoal rs.
Com o amigo coreano do Romulo, conversamos sobre cultura da Coreia. Mostrei Big Bang e a BoA nos EUA. Ele comentou que estava há tanto tempo no Japão que ele não reconhece mais a Coreia.
Foi uma noite muito bacana e comemoramos o natal.
Eliseu apareceu mais tarde com panettone italiano e outro brasileiro, foi muito bom comer panettone no Japao.
Espero que tenham curtido a história sobre natal no Japão. Logico que a gente brinca, exagera e até meio que cartunesca os fatos que conhecemos.
O J-wave conta fatos do Japão, sempre de maneira humorada e sem pretensão de ser levado a sério.
Na próxima aventura aqui no blog, contarei como foi visitar a “old school” dos otakus de Tokyo, conhecendo o bairro de Nagano. Lá, o que o Renato me explicou, foi onde os otakus se esconderam, depois que Akihabara ficou famoso além da conta. Graças a histórias como Densha Otoko. Assim, Nagano virou um novo refugio pra eles e tem muita coisa bacana lá, inclusive pra quem curte anime e mangá, em Nagano tem muito mais coisas legais do que em Akihabara.
Fique ligado que amanhã a gente conta.