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domingo, abril 27, 2025

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Japão: Um natal muito louco

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Ola,

O post ta indo num momento mais tarde, mas vamos lá.

Passar natal no Japão é a coisa mais broxante que eu já vi. A primeira coisa que eu ouvi sobre essa reclamação foi “você queria que fosse o que? Num pais que nao é catolico” e bom é verdade.

Querem saber como o natal é no Japão? Transando. Isso mesmo que vocês leram. No Japão, dia de natal é dia dos namorados, portanto, você compra bolo especial de natal e sai com sua namorada pra ir no motel, comer bolo. Mas convenhamos, ninguem aqui é bobo e sabe que você não irá comer só o bolo na madrugada de natal.

Bom, pensando assim, você já sabe a batata quente que o Renato tacou na minha mão, né? Namorando, impossivel eu passar natal com ele. O professor Eliseu iria passar natal com a coordenaria da faculdade. Resumindo, sobrou eu. O que fizemos? Eliseu me apresentou a Aline, outra brasileira que estava na faculdade. Assim, passei o Natal na casa dela, repleto de estrangeiros e foi uma experiencia bem bacana. Como só no Japão, o natal é assim, os estrangeiros sentem falta do natal tradicional que nós conhecemos.

Na noite, Aline me apresentou os dois alunos que aprendem portugues no curso da faculdade, o Masakii e o Keita. Foi muito legal conversar com eles, a primeira merda q eu fiz em japones, falar q eu achava a Koda kumi gostosa e queria comer ela rs. Foi isso q eu falei, que vergonha.

Conversamos, conheci muita gente legal. Papo da madrugada foi quando garotas da australia trouxeram revista das garotas prostitutas do Japao e ficaram perguntando se nós homens gostavamos. Pegamos a garrafa de 51 no apto do eliseu, compramos refri no kombini e muito legal.

A Aline foi muito gente boa, e fez uma porção de pratos brasileiros, com os dificeis ingredientes japoneses. Ela está de parabens e a festa foi muito boa. Agradeço, foi uma noite de natal ouvindo Arashi.

Peço desculpa, pela bebedeira e mostrar tosquisses do Brasil, como Creu pro pessoal rs.

Com o amigo coreano do Romulo, conversamos sobre cultura da Coreia. Mostrei Big Bang e a BoA nos EUA. Ele comentou que estava há tanto tempo no Japão que ele não reconhece mais a Coreia.

Foi uma noite muito bacana e comemoramos o natal.

Eliseu apareceu mais tarde com panettone italiano e outro brasileiro, foi muito bom comer panettone no Japao.

Espero que tenham curtido a história sobre natal no Japão. Logico que a gente brinca, exagera e até meio que cartunesca os fatos que conhecemos.

O J-wave conta fatos do Japão, sempre de maneira humorada e sem pretensão de ser levado a sério.

Na próxima aventura aqui no blog, contarei como foi visitar a “old school” dos otakus de Tokyo, conhecendo o bairro de Nagano. Lá, o que o Renato me explicou, foi onde os otakus se esconderam, depois que Akihabara ficou famoso além da conta. Graças a histórias como Densha Otoko. Assim, Nagano virou um novo refugio pra eles e tem muita coisa bacana lá, inclusive pra quem curte anime e mangá, em Nagano tem muito mais coisas legais do que em Akihabara.

Fique ligado que amanhã a gente conta.

Japão: Visitando a Potato de Akihabara

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Esse é o último post de Akihabara e vamos mostrar um pouco o mundo dentro da Potato.

Numa grande viagem ao passado, a Potato é uma loja especializada em jogos antigos. Portanto, uma loja de Retro Games, como ela mesmo se define. Podemos encontrar consoles de todos os tipos, desde fracassos do passado, como acertos.

Podemos encontrar lá: Famicom, Super Famicom, MSX, Neo Geo, Neo Geo CD, Neo Geo Pocket, Gameboy, gameboy color, dreamcast, playstation, saturno, nintendo 64 entre outras coisas que nao se encontram mais.

Logo quando entramos, Renato falava sem parar, deslumbrado numa pilha de jogos lacrados de Donkey Kong Contry 3 pra Super Famicom. Confesso que nao dei bola, pq acho o jogo horrivel, mas o Minoru fez isso também quando fomos na Potato pela segunda vez em janeiro e bom, esse jogo não sei o que ele tem de especial.

Lá podemos encontrar prateleiras com consoles e jogos, exatamente como era há 10 ou 20 anos atrás. Lá podemos logo quando entramos, começamos reviver lembranças jogando Super Mario Bros 3 ou Mario Kart em Super Famicom. Também tem um Gameboy gigante pra vc jogar jogos que quando jogava quando era pequeno.

Potato é uma loja maravilhosa, pra fãs de videogame, eu comprei um chaveiro que é um disquete do Family Disc System, que se instalava debaixo do Famicom.

Também comprei lá o baralho da Nintendo, como sabem a Nintendo começou com varias coisas, mas o caminho que ela se acertou ants de começar nos games, foi lançando cartas. Por isso, até hoje, a Nintendo fabrica cartas e eu comprei meu baralho da Nintendo na Potato.

O que eu realmente queria e me arrependi nao ter comprado era um Dreamcast, estava a 5 mil ienes, o que significa 140 reais. Eu sempre quis ter, e nao lembro pq na epoca auge do Dreamcast eu não quis. Na epoca, escolhemos N64 e PS2 e vimos a Sega falir. Hj me arrependo, mas um dia terei um Dreamcast.

Como o último prato de uma refeição que é sempre o melhor, o ultimo andar da Potato é uma porção de fliperamas antigos. Também tinha um bar com visual de antigamente, aonde vc podia tomar coca cola de garrafa de vidro, tendo até um abridor de época.

Eu e o Renato perdemos algum tempo na Potato. Eu como ele, eramos viciados em jogos antigos e crescemos jogando cada um deles. É sensacional poder rever e por alguns minutos aproveitar tudo aquilo como realmente foi no passado.

Essa viagem ao passado dos games no Japao, nao sei se dá pra se expressar em fotos e no meu texto. Espero ter feito o melhor possivel.

A loja não é a unica de retro games, tendo muitas em Akihabara. No entanto, essa com certeza é a maior delas, como também que nos remete mais ao passado.

Você é apaixonado por games? Se for, com certeza irá pirar aqui nessa loja. O Renato comprou aqui o jogo King Of Fighters 98 pra Neo Geo.

Se você perceber, hoje todos os videogames, tem a função de emular jogos antigos. Tudo bem, que isso já existia de forma pirata nos computadores, mas pode ter certeza. Os japoneses como a Nintendo e a Sony, planejaram isso mirando esse público. Mas na minha opiniao, para quem quer jogar jogos antigos na forma de emulador, se dão melhor no Virtual Console da Nintendo.

Em contra partida, fugindo dos japoneses, o console Xbox 360 vem com excelentes opções pra quem quer jogar jogos de fliperama. Eu por exemplo, adoraria jogar Tartaruga Ninja dos fliperamas no console, mas por enquanto as opções presentes no PS3 são bem pífias.

Na última foto dessa matéria, é a cadeira feita de cartuchos no ultimo andar. A gente brinca muito, que é a poltrona do Rei do Jogo, portanto, sentar nela e posar pra fotos é fundamental.

A Potato tem diversas lojas pelo Japão, mas a mais famoso e melhor delas, é a de Akihabara. Por isso, se tiver andando pelo bairro, não deixe de entrar na Potato.

Meu próximo post, será sobre o Natal no Japão. Se prepare pra rir, porque o Natal no Japão é totalmente ao contrario do ocidente sendo ironico o que eles “comem” na noite de natal.

Ainda tem muitas histórias pra serem contadas, então pra quem se encontrou comigo nessa viagem, peço paciência. Tem muito chão pela frente ainda.

Continua.

Japão: Encontrando Michel Matsuda em Akihabara

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Voltando as histórias de Akihabara, foi muito engraçado quando saimos da Sofmap e começamos a descer escadas de incendio demos de cara com Michel. Ele tava lotado de sacolas de alguns kit pra montar de robo. Michel ficou meio perplexo, mais ainda que eu e o Renato Siqueira eramos amigos e que encontramos ele do outro lado do mundo.

Ele escrevo o blog “Universo Otaku” http://universo-otaku.blogspot.com e considero ele, um otaku old school, como eu e o Renato. Conheci ele, depois da época do Neo Animation, via a e-mails, mas eu e como ele, adoramos tokusatsu, anime e mangá. Eu sinceramente sou fascinado pelas histórias que ele conta no blog dele. Isso sem mencionar as traduções de entrevistas que ele sempre posta no blog dele.

Conversando e falando sobre séries, atores, eventos, muita coisa. Olha é bom demais encontrar pessoas como Michel. Fomos no Mc Donalds almoçar, nossa estava lotado, ficamos até em mesas separadas, e bom, Renato fez uma pergunta pertinente ao Michel: “Aonde você guarda tudo que você compra?”. Ele comentou que tinha comprado uma casa recentemente, e que um dos quartos é só pra isso. Serio, na proxima vez que eu pisar em territorio japones, to doido pra ver sua coleção Michel. Lembro que conversamos sobre permanencia ilegal no Japão, como formas de manobras isso, e Michel contou algumas historias de indianos (eu acho), sendo deportados e como é o processo de deportação.

Relendo a história contada pelo Michel, vou ter que contar a história mais adulta desse blog até o momento. Fomos no famoso Sex Shop em Akiba. É rapaz, o Renato só me apronta, e lá fomos nós ver as putarias do Japão UHU!

Com diversos andares, percebia claramente como eram pra publicos diferente. Tipo, subindo os andares, tinha um andar só pra casais, com vibradores, cremes, oleos e coisas do tipo. Subindo mais um andar, fomos no andar pra punheteiros. Juro que vou ficar contrangido de contar essa história no blog, mas ok vamos lá. O andar era especializado em desde latas de refrigerante que na verdade você coloca outra coisa dentro da lata (foi isso que vocês pensaram), calcinhas usadas com fotos das donas com o rosto tampado e também bonecas inflaveis, como também só aquela parte da mulher, sem ofender mas já falando, a vagina. Tinha de todos os tipos, tamanho e até as desenhadas em forma de animê. Também tinha aquelas bonecas em tamanho natural e peso em traço anime, pra quem quer ter uma esposa tipica de personagem de animê.

Indo para o andar debaixo, Renato foi mostrar o poder do vibrador. Na frente de diversos casais japas, ele me liga um vibrador que parecia uma britadeira. Ataque de riso universal aconteceu na hora. O pior, o casal do lado, quando renato saiu, pegaram o vibrador e fizeram a mesma coisa.

Depois disso, voltamos a ver coisas normais em Akihabara, fomos embora umas 18 horas, pra encontrar a Sae, para assistir Anison X´no Tokyo International Forum. Lembra que tinhamos sido convidados pela Yumi Matsuzawa? Então, no Show, era Hironobu Kageyama, Hiroshi Kitadani, a Yumi Matsuzawa, entre tantos outros artistas. Foi uma coisa muito legal, principal ouvir Kageyama cantando com uma orquestra.

Voltando para o Michel, ele comentou isso no meu blog ontem: “Ótimos posts sobre o Japão, Giuliano. Acredito que você deve estar bem atarefado, já que estamos em março, e só agora você está contando suas peripécias. Sempre me esqueço, mas tenho que colocar o link do seu blog no meu. Ah, e tem que falar do nosso encontro acidental em Akihabara…HeHeHe! Cadê a foto que tiramos juntos? Aliás, falando em Akihabara, meu amigo Koji, do Neo Animation, apelidou este bairro de “Liberdade Perfect Grade” (numa
paródia aos Gundam Perfect Grade). É quase igual ao bairro da Liberdade…HáHáHá!Espero seu retorno aqui, meu amigo!”.

Eu vou sempre que puder, eu vou tentar ir aí. Eu adoro o Japão, fui conhecer o país e eu achei lindissimo e até mesmo pra hobbies que eu pensei que não tinha mais, me fez comprar mais e mais. Com certeza eu vou voltar pro Japão e quando voltar, vou te avisar pra continuar os papos e você me mostrar um pouco mais sobre sua cidade e também Tokyo. Muito obrigado cara e caso vir visitar o Brasil, mê mande um e-mail, porque você sabe que sempre esta convidado. (mesmo que aqui não tenha tanta graça como aí)

As histórias de Akiba ainda não acabaram. Até a Potato, no próximo post.

Para quem quiser ver o post sobre meu encontro com Michel no Blog dele, ta aqui http://universo-otaku.blogspot.com/2008_12_01_archive.html



Japão: Dormindo num hotel capsula

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No domingo, saindo de Akihabara, eu decidi encarar o desafio e dormir num hotel capsula. Graças a Sae e o Renato, encontramos um hotel capsula em Mitaka e fomos pra lá.

O gerente do hotel foi muito bacana e me arranjou um “quarto” sem cliente em cima, pra nao me incomodor. Ele comentou que é normal chegar pessoal bêbado de madrugado, por isso me colocou no ultimo “quarto” do corredor, pra eu dormir mais relaxado. Adorei que na minha capsula tinha computador, foi muito legal.

Ele comentou que todos os sites estavam liberados, resumindo, putaria eu poderia ver a vontade rs. O Renato que não é nada santo, comentou que adoraria ficar vendo putaria, mas fala serio. Eu lembro q capotei legal no quarto.

Acordei, vesti o roupao/quimono, e o gerente me ajudou a achar o banheiro. Confesso que tava boiando nas coisas ali. Tomei banho, fiz a barba, fechei a conta e tomei café na mesa perto do banheiro. Varios japoneses ficavam de roupão e vc percebia claramente que eram empresários que estavam passando hora ali porque dormiram bêbados e agora liam jornal e depois iam pro seus escritorios.

Dando umas 10 horas eu me despedi do pessoal do hotel, e dei uma volta em Mitaka. Encontrei com Renato e fomos pra faculdade conversar com Eliseu, professor que iria me hospedar em Tokyo.

Depois fomos pra Nakano, que é a meca dos otakus old school. Muita coisa legal por lá. Bom, tem muita história pra contar pouco tempo pra escrever. Prometo tentar consertar isso no futuro.

Sobre o hotel, a conta de um hotel capsula é 3.500 ienes, na atual cotação, uns 42 a 43 dolares, portanto uns 100 reais.

Hoje post super rápido porque estou escrevendo material pra revista Neo Tokyo. Amanhã se tiver tempo, eu posto mais.

Continuem postando comentando o que acharam do meu blog.

Japão: Akihabara, a meca Otaku

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Hoje começaremos nossa viagem em Akihabara, o lugar dos otakus. Quando as portas do trem abriram, confesso que ouvi até a musica do Densha Otoko, na minha cabeça, enquanto pisava em Akihabara pela primeira vez.

Saindo da estação, tinha uma placa, ir pra cidade dos eletronicos e era lá mesmo que eu queria ir. Primeira loja que eu fui, tinha itens e mais itens do estudio ghibli e tocava direto o tema do filme Gake no Ue no Ponyo.

Tinha bonecos fantasticos de Super Sentai e Final Fantasy. Lá, mostrei pro Renato, a série que sai as personagens de Changeman em versão Kawaii e SD.

Continuando pelo bairro, confesso que imaginava diferente, mas podemos traduzir que Akihabara parece um bairro de Hong Kong. Vemos, pessoas vendendo computadores, hd externos, coisas carissimas pra nós ocidentais, só que na rua. Pra ter uma noção, na segunda vez que eu fui em Akihabara (essa historia eu conto direito no futuro), tinha uma liquidação de laptops a 120 dolares.

Numa dessas promoções de rua, estava bonecos Gundam a preços como 15 reais. Tipo liquidação total mesmo.

O muito legal que as lojas em seus primeiros andares, você não dá nada, mas ai você vê uma escada e começa a subir. Ai vai abrindo a loja pra ti, vendo andares e mais andares de categorias diferentes do que você procura.

Teve uma loja de produtos usados, que só tocava musicas de tokusatsu antiga. Juro, quando meti o pé na loja, começou a tocar Sun Vulcan. Foi uma coisa muito legal essa experiencia e com certeza descrever Akihabara como ela realmente deve, vai dar um pouco de trabalho.

Muitas vezes, você não tem segunda chance, porque as lojas desaparecem. Todo lugar tem lojas, mas nem sabe, você consegue achar o caminho de volta. Portanto, eu perdi muitas coisas que queria comprar, graças a esse pensamento imbecil por minha parte.

Post continua amanhã, sobre a Gamers, restaurante brasileiro em Akihabara, entre outras peculariedades da região.

Também teremos post sobre a Potato que é loja de videogames antigos. Vocês vão adorar ver ela por dentro.
Continua.

Japão: Sim, nós fomos na Jump Festa – parte final

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Encerrando os posts na Jump Festa, falaremos da comemoração de 10 anos de Naruto no Japão. A importancia de Naruto e seus 10 anos era tão importante, que no logotipo do evento estava o logotipo especial dos 10 anos de Naruto.

Parece que Naruto está em reta final na Jump, mas isso não muda o fato as atrações que Naruto tinha dentro do evento. Pra você ver, eu e o Renato recebemos uma peça de quebra cabeça que deveria ser usado numa tela q a gente viu depois, aonde montavam imagens do Naruto, com peças que eles davam ao público.


Sobre o público, Renato tinha falado que os únicos que são “sem educação” são os otakus (nerds), que batem nas pessoas sem pedir desculpa. Mesmo assim, não aconteceu, mas ele me deu o aviso. Agora, pra quem visita eventos no Brasil, na boa, se aquilo foi falta de educação no Japão, se eles viessem pro Brasil, seria o que?

No evento eu encontrei o Chise, figura conhecida da Otakunet, graças a ele postar muitos animes na internet. Graças a ele, os doramas ficaram conhecidos, já que ele ajudou no lançamento de Densha Otoko pelos fansubbers brasileiros. Chise é um cara muito engraçado e já tinhamos conversado algumas vezes pelo skype e no evento marcamos de se encontrar. O amigo dele, também brasileiro estava de cosplay de Tsuna, da série Reborn.

Fomos depois no stand da Square Enix, e os preparativos era pro jogo novo no DS de K. Hearts. O stand chamava a atenção, principalmente com o telão passando duelos do jogo Dissidia para PSP.

Como fomos também pra comprar coisas, decidimos ir para a fila de comprar na Jump Festa, assim saimos do evento e fomos pro outro lado. Confesso que tomei um susto da organização japonesa. Ficamos num lugar imenso, separados por fitas, aonde deveriamos escolher o que tem no catalogo da jump, pagar no caixa e ir retirar os produtos num deposito depois. Peguei baralho do reborn, dois posteres de reborn, 4 cartoes postais de reborn. Pior que era a unica série q eu queria algo, pq se tivesse produtos do Dragon Ball, eu teria comprado.

Assim, ainda voltamos pra dar uma olhada pela ultima vez no evento. O evento acabou, fez uma fila imensa no metro, portanto decidimos andar no shopping ao lado do evento. Lá eu acabei me apaixonando por uma mala da Nike, do tipo que os alunos japoneses usam na escola, e comprei. Tudo bem que tem gente zuando até agora que tenho uma mala de estudante, mas to nem ai.

Quando o metro esvaziou, voltamos e pegamos o trem rumo a Tama. Portanto, fomos sentido a Musashi Sakai, e mudamos de companhia de trem, pegamos a Seibu, de lá, fomos até Tama. A região de Tama parece uma cidade de interior e foi muito legal ficar lá. Dormi num hotel com ofuro e foi a primeira vez que eu usei ais o nihongo do que de costume.

Era domingo de manhã, sai do hotel, minha tia me ligou e ficamos uma meia hora no telefone. Enquanto isso o Renato chegou e tomamos café numa padaria francesa ali perto. O sistema de pegar pãos é exatamente como a padaria Itiriki da liberdade copiou dos japoneses.

Conheci a namorada do Renato, lembro que pensei que ela tinha me interpretado mal, mas o Renato disse o que aconteceu. So que infelizmente nao posso citar aqui por falta de educação e falta de privacidade.

De lá fomos rumo a meca Otaku, o bairro de Akihabara. Esse era meu terceiro dia em Tokyo, excitante, não?

Vale uma nota final, dias depois eu conheci um garoto chamado Keita, que faz faculdade de lingua portuguesa na faculdade que eu acabei dormindo na semana que fiquei em Tokyo. Bem, Keita me explicou que os japoneses usam a palavra Festa do espanhol/portugues, no enfase de parecer uma grande festa, diferente de party ou algo do tipo. Em resumo, mesmo que esse seja o sentido de Jump Festa se chamar Jump Festa e não Jump Party, fica uma nota pessoal que quero mais “festas” assim e não a bagunça que alguns traduzem no Brasil, como evento de anime e mangá.


Japão: Sim, nós fomos na Jump Festa – parte 2

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Continuando o post anterior, como havia comentado é impossivel falar de Jump Festa num único post, portanto continuamos com a parte 2.

Muitas séries principalmente bonecos, foram anunciadas na Jump Festa, olha que engraçado, muitas dessas séries se resumiam a Saint Seiya e Dragon Ball.

Quero corrigir o post passado e falar que duas franquias do passado sempre são exaltadas pela própria Jump, o Slam Dunk e Dragon Ball.

Vale uma curiosidade que num dos passeios, tinha um stand com uma fila de uma hora, com produtos da Jump públicado em outros países. Gostaria muito de ter visto se tinha mangás brasileiros na pilha, mas com fila de uma hora pra poder olhar os mangás, sem chance.



No novo jogo do Bleach, a Sega colocou as garotas que apresentavam o jogo vestidas de Shinigami. Uma maravilha como sempre.

Quero lembrar que aonde foi a Jump Festa, no Makuhari Messe, é o mesmo local aonde ocorre o Tokyo Game Show. E o lugar é belissimo e desenvolvido para eventos, gostaria muito de ir num Tokyo Game Show, mas já tive a sensação já q tinha muitos stands de empresas de jogos da Jump Festa.

Quero comentar uma coisa em especial que eu vi, sobre cosplay. Todos ali, traziam sua mala de rodinha, pequena, deixava parada e trocava de roupa ali mesmo entre as pessoas. As vezes, eu olhava pra baixo, via um cara ou uma garota trocando de roupa sem timidez nenhuma. Arrumados, eles iam com sua mala pra um corredor entre os dois predios do Makuhari Messe, aonde com uma faixa de segurança os cosplays ficavam ali fazendo poses para fotografos de plantão. Simples rapido e sem uma “empresa” para mimar. Gostava quando fazer cosplay era isso, tenho saudades dos primeiros eventos de anime no Brasil por causa disso. Naquela epoca cheguei a cogitar a fazer cosplay, mas agora velho, é uma vaga ideia que está morta e enterrada.

A Jump tava anunciando muitas séries de Dragon Ball, provavelmente por causa do filme americano e também da série de tv, Dragon Ball Kai que estreia em abril no Japão.

Sobre a Cospa, tinha um stand incrivel de itens de cosplay e outros itens, dessa empresa. Como era natal, a Cospa como qualquer outra empresa, fazem sacolas “encalhe” que são produtos que não venderam bem, a preço de banana. Mas o detalhe é SURPRESA, vc só sabe o tamanho das camisetas, mas não sabe como elas são. A besta aqui quis experimentar e se deu mal. Veio um lenço do Ruffy, do One piece, uma toalha de um personagem anime q eu nao conheço, uma camiseta branca do Gintama e uma camiseta preta do cavaleiro de peixes, escrito “Dead Rose”. Yes, de tanto cavaleiros, veio o cavaleiro mais viado pra eu usar camiseta. Renato ficou rindo da cara da minha derrota, mas fazer o que né.

As aventuras da Jump Festa continuam no próximo post.

Japão: Sim, nós fomos na Jump Festa – parte 1

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Esse com certeza deve ser o post mais esperado pelos amigos que curtem animê e mangá.

Encontrei com o Renato, na manhã de sábado em Musashi Sakai e fomos para Makuhari, na cidade de Chiba, de trem.

Era longe pra caramba, sendo mais de uma hora de viagem, mas valeu a pena, chegando em Makuhari, a estação já estava enfeita pra Jump Festa. Tinha até algumas barraquinhas dentro da estação, vendendo Shonen Jump.

Acostumado com os eventos do Brasil, era impressionante que mesmo todos animados, a organização e o silêncio que era chegar no evento. O evento era separado em duas partes, a fila vermelha e a fila azul. Sendo que a vermelha é para quem quer comprar itens colecionaveis da Jump e a azul, entrar no evento propriamente dito.

Primeiro fato que estranhei, o evento é de graça e aberto o público. Segundo, as grandes produtoras como Square Enix, Sega, Capcom entre outras, estavam no evento apresentando novidades no mercado e demonstrar alguns jogos como o novo bleach pra Wii, Street Fighter IV para PS3 e Xbox360.

Infelizmente, não conseguimos chegar a tempo na sala que estava passsando 30 minutos de cenas do Dragon Ball Evolution, em compensação, achamos a sala aonde era mostrada itens utilizados no filme.

Infelizmente, eramos proibidos de tirar fotos e filmar lá dentro. Achei bem fiel a roupa do Goku, confesso que olhando de perto, o material parece aquele tecido que dizem que parece jeans.

Dentro, tinha uma moto da Bulma, um jipe do Yamcha, e era nos apresentado um novo trailer de Dragon Ball Evolution. Depois, assistiamos os atores de Bulma e Goku agradecendo o publico de estar no evento, mas pedindo desculpa por não estarem por lá. Eles tb comentaram sobre o desejo de fazer continuações e que para isso, todos ali presentes tinham que apoiar o filme baseado no mangá do Akira Toryama.

Saindo de lá, tinha um lugar que vendia ingressos antecipados para o filme Dragon Ball, mas infelizmente
por causa de data, eu não estaria mais no Japão em março, portanto, nada feito. Na ocasião eu até brinquei com Renato falando: “Será que comprando aqui, funciona no Brasil?”.

Eramos recepcionados por belissimas garotas vestidas de cosplay de Bulma do filme, o que rendeu diversas fotos.

Rapidamente estava rolando uma entrevista com a dubladora da série Naruto, mas não dei bola.

O que se percebia andando no evento da Jump, era quais as franquias mais rentaveis do momento. Com exceção de Dragon Ball que continua dando dinheiro mesmo com mangá encerrado há anos, não é só Naruto, Bleach e One Píece, as estrelas da vez da Jump. Os holofotes também estão pra Reborn, Eyeshield 21 e Gintama. Agora Hunter X Hunter, nenhum espaço pra ele, pra quem fala, que quando sai manga dele na Jump, esgota como água, a Jump se esqueceu dar atenção pra série?

Não pq eu gosto de Reborn que estou protegendo a série, mas existe muita coisa voltado pra essa série, dentro da Jump Festa. Era stand de camisetas, bonecos, até travesseiro, chapeu, itens para cosplay, baralho, posteres. E tipo como destaque.

Existe muita coisa pra se falar desse evento, portanto esse não será o unico post da Jump Festa. Também falaremos da parte de compras na Jump Festa e como eu me dei mal com a sacola magica da COSPA.

Uma coisa que eu lamento nao ter achado aonde comprar dentro do evento, era o dvd do especial de Dragon Ball e One Piece. Os especiais feitos pela Jump estavam sendo vendidos a mil ienes, mesmo assim, não achei aonde estavam vendendo.

Por enquanto é isso da Jump Festa e continuaremos no próximo post.

Japão: Primeiro dia corrido em Tokyo

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Acabei saindo 10:30 da manhã de Hekinan, rumo a Nagoya, para pegar trem bala para Tokyo. Nervosismo? Muito, pq por mais q você saiba se comunicar em japones, bate uma vergonha misturado com medo de conseguir as coisas corretamente.

Pois bem, eu consegui errar duas coissas antes de chegar em Nagoya, primeiro eu fui pro vagão do lado contrario rumo ao ponto final de hekinan, depois eu fui descer em kariya shi e nao a estação de kariya pra fazer baldeação em nagoya. Pessoal que eu fui tirar duvida, me explicara, apanhei pra entender a diferença do karya shi pra karya, mas blz.

Desci na estação de Nagoya. Muita gente pra todos os lados, e bom, um funcionário da JR me ajudou a usar os bilhetes de trem. Não sabia que comprando os dois bilhetes, vc tinha que passar os dois ao mesmo tempo na maquina (eu tinha colocado um de cada vez). Pois bem, peguei o Nozomi, era umas 11 horas, cheguei em tokyo meio dia e meio. Lembrando que cruzei mais de 300 quilometros nessa viagem em uma hora.

Descendo em Tokyo, liguei pro Renato, e nos encontramos na estação. Ele precisava passar no Hello Work, pra ter informações de trabalho no Japão, então acompanhei ele.

Depois, fomos pra Shibuya e eu tava usando uma camiseta com a frase “minha cabeça explodiu” e foi bem isso que aconteceu. Ver tudo aquilo, não tem como eu descrever em palavras. Realmente eu estava no Japão, mas até então eu ainda não tinha visto o Japão que eu vejo na televisão. E lá vamos nós, fomos em muitas lojas, babei muito em ver bonecos de tokusatsu, changeman e jaspion em vidros, intactos. Engraçado que dois amigos japoneses olhavam pra mesma vitrine e um deles comentava em japones “pô, essa era a série q eu adorava quando era pequeno”, ai o outro falava: “verdade? que legal” e tal. Muito engraçado ver esse tipo de coisa.

Vale lembrar que Renato é um amigo muito engraçado e muitas vezes eu disparava de dar risada e não parava mais. Numa das situações foi quando ele disse que a coleção dos gundams daquela loja era foda, ai ele pegou um dos bonecos pra eu ver e olhou com uma cara de decepção e soltou: “menos esse”. Vendedores da loja não entendiam pq eu ria tanto.

Estar com Renato, tb me fez ver po quanto era bom falar em portugues e as pessoas nao entenderem nada. Muitas vezes, Renato falava no metro, “pega a japonesa do seu lado”. Tipo, vamos explicar isso, no metro em Tokyo, os japoneses ligam o “sleep learning”, simplesmente dormem, e não muitas vezes eles caem em cima de você. Numa das vezes, uma garota lindissima de blusa de tigresa, caiu sobre mim e ai o Renato me solta essa perola.

Depois fomos encontrar a Sae (senao me falha o nome dela, valeu Renato por lembrar), que veio pro Brasil ver o show do Jam Project ano passado. Ela foi muito legal, e tipo treinei meu nihongo todo errado, com ela. Agradeço ela de montão por causa disso.

Fomos pro show da Yumi Matsuzawa, num restaurante fechado pra o live. Ela como a manager dela, recebeu a gente muito bem. Acabamos ganhando um documentario em dvd, do show dela no Sana.

Olha, ver um show pra umas 40 pessoas, da Yumi, foi algo sensacional. Assistir e ouvir músicas como elas deveriam ser executadas (sim, critico o acustico do Brasil, não gosto muito), foi otimo. A Yumi quis conversar comigo, mas meu nihongo nao é rapido o suficiente, ai ela soltou “eu quero suco de limão” brincando com a frase q ela aprendeu quando foi ao Sana. Eu e o Renato rimos dela falar essa frase em portugues rs.

Acabou que ela nós convidou pra ver o show de natal, que ela, kageyama, o endo e os demais tocariam no domingo. Assim, saimos mais cedo do jantar, pq o renato precisava arranjar hotel pra mim dormir. Sim, o professor que eu ia me hospedar viajou no fds, por isso no fds eu dormiria em hoteis, o que me prejudicou no futuro.

Dormi num hotel da jr na estação de musashi sakai (valeu por corrigir de novo Renato), um preço altissimo (o mesmo valor do trem bala). Descobri no dia seguinte que era um hotel cheio de empresarios e bom, foi legal. Tomei café na cafeteria do hotel, muito bom inclusive e fui encontrar o Renato. Partimos rumo ao maior evento que estava rolando no Japão, a JUMP FESTA.

Continua.

Japão: A primeira semana x fuso horario infeliz x e a vida é um animê

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Confesso que meus primeiros 5 dias no Japão foram bem mornos. Foram entre aprender no horario corrreto e ficar passeando na cidade do Minoru, a Hekinan, que fica uma meia hora de Nagoya de trem.

Agora, uma parte polêmica da história é a primeira segunda feira no Japão. Eu colocando a cabeça na porta da varanda eu vi uma cena tirada de um animê.

Vi colegiais iguais os de desenhos japoneses, nas mesmas poses e fazendo coisas tipicamente de animes. A cena que eu vi, foi uma colegial atrasada, pedalando a bicicleta rapidamente isso umas 7 e tantas da manhã. Na hora veio a Serena/Usagi de Sailor Moon correndo pra escola com uma torrada na boca e ficando do lado de fora da sala.

Pode parecer besteira, mas até desci na rua pra conferir os estudantes indo na escola. Minha cabeça literalmente explodiu vendo todos correndo pra escola. O cenário, as pessoas correndo, os uniformes, tudo era irreal demais. Foi um tapa do tipo “acorda rapaz, vc ta no Japão” e foi exatamente isso que aconteceu. Não vou esconder que desde pequeno vejo desenho japones e cheguei a fazer coisas como comprar fitas de vhs de um amigo q arranjou das antigas locadoras piratas da liberdade de Sailor Moon Super S e Sailor Moon Stars.

Tenho amigos como Dimitri e Bernardo que tiveram a sorte de viverem o colegial japones. Eu gostaria muito de ter vivido essa chance, mas quando descobri q o Rotary Club enviava alunos pro Japão, eu não era mais colegial. Alias, o proprio Ricardo Cruz, jornalista, cantor do grupo Jam Project, tradutor e grande amigo, também foi a primeira vez no Japão, pelo Rotary Club.

Voltando a cidade, eu andava pela cidade e mirava a camera pra tudo que era lado, mas sempre quando tava vazia. O minoru pos medo em mim que se achassem q eu fosse terrorista, os japoneses iam me colocar no xilindro.

Um nos dias, eu jurei pra mim q ia pedir pra tirar foto com algum estudante indo pro colegio, e o Minoru disse “a hora é agora”. O nervosismo foi tanto que eu consegui esquecer a camera dentro de casa duas vezes, quando cheguei na rua, fiquei com vergonha. Em consequencia a isso, eu tava usando a camiseta do Coringa do filme Batman: O cavaleiro das trevas e uma porrada de garotos viram gritando algo parecido com: “JOKAR! JOKAR!”. Fiquei timido pacas e voltei com a cara da Derrota. Agora deixemos esse papo pra lá.

A primeira vez que fui num restaurante foi comer Kare no Coco House (Não vale rir do nome). Minoru explicou como era pra pedir, o numero da pimenta, quantas gramas de arroz, salada ou uma porçao extra. E bom, queria pedir logo o grau mais alto do Kare, mas Minoru me achou um louco e bom pedi o número 2. Quase morri, e pensei “Porra, se esse é o 2… O 10 é o que?”.

Alias, na mesma semana, fomos no mercado. Comprar papel higienico, frutas, sorvete e melon pan com gotas de chocolate. Descobri que no japao, a caixa é miguelona e te dá apenas uma Sacola, LITERALMENTE IMPOSSIVEL COLOCAR TUDO DENTRO.

No outro dia, fomos no Mc Donalds, provar o MEGA MAC, a versão japonesa especial de BIG MAC, com 4 andares de carne inves dos tradicionais dois andares da versão brasileira. Apanhei pacas pra pedir e o Minoru me ajudou. Descobri que no Japão se pede lanche pelo numero, mas o numero nao vem com batata frita e coca cola (por isso tem q evocar o “SETO” set complet0). Outra coisa que achei engraçado foi a sobremesa, era um sorvete com bolo, muito bom, mas a aparencia parecia um bolo q caiu no chão. Ai veio a surpresa do dia, no Mc donalds como em tudo no Japão, vc tem q separar o lixo, portanto como Minoru falava: ” a gente trabalha pro mc donalds”. Ai tinha um buraco pra colocar o gelo do copo, outro pra tampa e o canudo, por fim papel e papelao da embalagem do lanche.

Muitas noites, eu falava pro Minoru sair comigo de madrugada pra tirar fotos (assim eu aparecia nas fotos) e nao vou negar q devo ter enchido muito o saco do Minoru por causa disso. Nisso se passaram 5 dias, e a verdadeira aventura começaria, com Renato me esperando em Tokyo. Sexta feira, marcamos de nos encontrar em Tokyo, pra isso eu precisava pegar o trem bala de Nagoya pra Tokyo. Pq eu ia pra Tokyo? Primeiro pra conhecer a cidade, mas segundo pra ir no maior evento OTAKU que iria rolar naquele final de semana, justamente a festa de 40 anos da revista SHOUNEN JUMP, A JUMP FESTA. E, sim, eu fui.

Relaxa que as aventuras no Japão ainda nem começaram e por isso esperem o próximo capítulo na J-WAVE.

Japão: Primeiro dia

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Continuando a aventura de conhecer o Japão, tudo começou saindo no aeroporto.

Entrando no carro do Fabio, fui pro lado errado, mesmo sabendo que no Japão se dirige do lado direito. Valeu né? Sei que tava anoitecendo quando cheguei em Nagoya e logo depois, achei estranho ver um GPS em primeira pessoa, estilo conter strike/ turok e etc.

Fomos jogar fliperama, assim me levaram num predio que era da Namco. Quando vi Tatsunoko X Capcom, Tekken 6 e Street Fighter IV, eu pirei. Fazia anos que eu nao jogava fliperama (mentira, alguns meses atrás, eu havia jogado Marvel X Capcom no fliperama e Time Crisis 2 tb). A verdade que eu pirei, pq fazia muito tempo q eu nao sentia aquilo que é pagar pau pra propria maquina de fliperama.

Decidi jogar Street Fighter IV, com cara de Noob, algum japones fdp sentou do outro lado pra me expulsar. Lembrando que estava em Nagoya, e aquele horario começa a se concentrar malandros no fliperama. De qualquer maneira, eu fui escorraçado do fliperama com porradas que me faz sentir vergonha de mim mesmo.
Joguei tatsunoko x capcom, ai FX entrou pra me desafiar, e perdi tb. Alias nesse dia eu perdi em todas as categorias possiveis.

Minoru me chamou pra eu jogar Taiko no tatsujin 12, e lá fomos nós. O filha da mãe colocou no modo Dificil, resumindo…. eu pareci um palhaço no fliperama.

O que quero deixar bem claro, é que nessas minhas primeiras horas no Japao, eu percebia uma coisa, eu sou ruim mesmo em videogame. Mas tem outra coisa, se tivemos no universo de Final Fantasy, eu seria nivel 1 enquanto eles seriam nivel 99.

De lá fomos para um restaurante de sushi, aquele com esteiras, aonde vc pega o prato do sushi q vc quer comer. Foi bem legal, conversamos sobre muitas coisas, mas lembro sobre a procedencia de bolo de chocolate. Falavamos que nunca é bom saber daonde vem a comida, senão nao comeriamos.

Saindo de lá, já era de madrugada e ai fomos pra um karaoke, que era point. Varias garotas prontas pra “balada”, mas na verdade tudo era um karaoke. De qualquer maneira, lá fomos nós, e ai reservamos uma sala. Todo mundo sabe q eu apanho de forma homerica em ler letras em japones no aparelho. Meu conhecimento de kanji é uma lastima e hiragana/katakana ler rapido sao uma proeza do ser humano divino. Resumindo… aquele papo de niveis…. NOOB.

Achei legal do karaoke que vc usava um controle com tela pra escolher a musica nele mesmo. Esquece as biblias da joysound, musica vc escolhe direto no controle remoto. Isso eu adorei mesmo.

Sei que pedi sorvete de creme com coca cola e foi uma noite bem legal. FX diz q eu capotei no carro no caminho de volta, bem q é verdade q eu acordei na garagem do predio do Minoru.

Foi um primeiro dia bem bacana e tenho saudades dessa sensação de novidade de quando cheguei no Japão.

As histórias da viagem continuam…

Um pouco sobre a mudança de comportamento do otaku ocidental e a cultura de massa nipônica

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Estava conversando no orkut sobre a revista Neo Tokyo, aonde eu assino as colunas Play, Live Action e Curiosidades.

Bom, a conversa era sobre a mudança do foco da revista, deixando para segundo plano o animê e mangá e focando mais no dorama e jmusic.

Bom, achei que respondi meio exagerado, mas quero aproveitar e usar o mesmo pensamento aqui no blog. Logicamente que tenho alguns amigos, como FX, que mora no Japão que vai discordar comigo, sobre o quesito pirataria, mas tudo bem.

Vamos ao o que eu escrevi lá:

“A revista mudou seu foco, pq o público mudou o foco. O público abraçou a jmusic, como doramas, como categorias complementares ao animê e mangá e por isso se é pra se falar mais desses gêneros, que venham.

Logico que a edição atual talvez seja uma coicidencia de materias de jmusic, já que escrevi a materia de Naruto de trilha sonora e a da banda D. Além disso a radio animix colaborou na revista com a materia do Toshi. Isso foi uma coicidencia de assuntos abordados tornando a edição focada em jmusic.

Sobre doramas, assinei a Dragon Zakura dessa edição e assinei a de tokusatu, Zyuranger. Acho que dorama conquistou seu espaço e lhe garanto, esse ano será o ano do Tokusatsu na Neo Tokyo. Muitas matérias já foram entregues por minha pessoa, pra o editor da revista.

Sobre o subtitulo da revista, sim, ela foi a revista que se dedicava animê e mangá, sendo que hoje está mudando o foco.

Do mesmo jeito que a revista mudou colocando Naruto na capa, pq o leitor compra se tem o Naruto na capa, hj a jmusic com tantos shows pelo Brasil, ganhou seu público fiel e tb presente na revista.

Logicamente é uma interpretação pessoal, como colaborador da NT, e não a resposta oficial da Escala/revista/editor e assim por diante.

O que percebo q a revista tirou seus reviews de anime e manga, optando por matérias grandes. Não sei se isso é bom ou ruim, mas sinceramente gosto de ler materias mais detalhadas sobre xis assunto.

Ai que eu te falo, a maioria dos doramas sao baseados em mangas, portanto continuam na mesma categoria. A maioria dos doramas que foram falados na revista sao baseados em shoujos, ou fazem referencia a cultura otaku, como Densha Otoku.

Fomos a primeira revista a abrir espaço para os doramas, começamos com Trick e Densha Otoku na edição 13, sendo que em sua grande maioria, todos os doramas que abordamos, como Hana Yori Dango, Hanakimi e Dragon Zakura (dessa edição inclusive) foram inspirados em seus respectivos mangas.

Recentemente fui convidado a dar uma palestra em São Paulo para um público diferente do nosso já que foi pro Rotary de São Paulo. A palestra foi por causa da minha viagem ao Japão e um exemplo q eu utilizei na mesma foi o seguinte. Imaginem o Wikipedia, em seguida, imaginem que os jovens que cresceram com Cavaleiros do Zodiaco e Dragon Ball, hj tem acesso a desenhos, com diferenças de menos de 24 horas em exibição no Japão graças a internet. Agora, imaginem que esse mesmo jovem, pesquisa sobre o cantor e descobre que ele tb atua como ator em novelas (doramas), e assim por diante. Hj o perfil do publico fã de anime e manga mudou graças a internet.

Como publicitario, falo que somos o publico secundário, terciario, de música japonesa e doramas. Somos o mesmo publico que numa comparação, lê a revista Caras no cabelereiro. Não somos o comprador da revista, mas mesmo assim temos acesso a seus anuncios. Graças a internet, somos um publico que originalmente nao eramos os target dos japoneses, mas até eles sabem que somos usuarios e que com isso o mercado dele foi afetado, ou melhor expandido. Cases como Naruto estão ai pra provar que a internet foi o grande empurrão da série e não estrategias de marketing em torno da mesma.

Talvez por isso, sites como legendas.tv briguem com APCM sobre o que é pirataria e liberdade de expressão. No momento que se tomam medidas de fechar sites de legendas e fansubs por ai, fecham nossos olhos e nossas bocas pra a liberdade em acesso de conteudo digital.
Nao defendo a pirataria pq ela está errada, mas graças a fansubs, muitas séries se popularizaram entre os otakus antes mesmo delas serem adquiridas no Brasil. Um exemplo claro que Evangelion foi o primeiro case assim, o fansub BAC na epoca, especulavam q tinha vendido mais de 3000 copias da série, isso há quase dez anos atrás. Na mesma epoca, a serie foi comprada pela emissora Locomotion, fazendo um grande sucesso por aqui.
Então o perfil do jovem hj é pesquisar, descobrir e ter acesso a um mundo totalmente desconhecido pelos empresarios brasileiros.
Na palestra, o amigo Renato Siqueira, comentou que se de repente a china tivesse virado moda na televisao dos anos 90 pra cá, hj estariamos pesquisando sobre ela. Quem sabe pesquisando novelas da Finlandia. O que interessa que o Japao e em consequencia a Coreia do Sul estão trazendo uma cultura de massa que agrada novas parcelas de publico ocidental e a Neo Tokyo e é uma das poucas publicações que serve de ponte a essa cultura de massa “considerada” exótica por muita gente, mas que realmente criou seu nicho de mercado por aqui.
A resposta ficou grande, mas hj nao existe mais um foco, pq os leques de oportunidades em serem abordados se tornaram imensos. E é por isso que hj uma publicação estilo neo tokyo existe falando de series totalmente diferentes e ineditas por aqui, diferente de uma publicação estilo revista Heroi que realmente abordava só o que existia no Brasil. Nós consumidores mudamos e a forma de se escrever e abordar teve que ser mudada. ”

Acho que exagerei no papo cabeça no orkut… Espero nao parecer Cigano Igor. Fui.